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Mostrando postagens de agosto, 2020

Sleeping Giants

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O que diabos significa Sleeping Giants . O nome, escrito em inglês, é uma alusão àquela máxima de que o gigante acordou.  Os internautas com ideais identificados com a direita (conservadores e liberais) dominaram as redes. Isso foi péssimo para a esquerda, o estamento burocrático e grande parte da velha imprensa -que não suporta mais ver seu negócio e sua influência irem pro lixo. É aí que entra o tal Sleeping Giants . Querendo colocar os gigantes para dormir, no esplêndido berço de sempre, esse “coletivo” sufoca sites identificados como “de direita” ou bolsonaristas. Esse grupo, que diz combater as famigeradas fake news e os tais discursos de ódio, usa uma tática (in)digna de sequestradores. Esse suposto coletivo achaca, pressiona e ameaça grandes marcas anunciantes. Como? Simples: ele (ou eles) entra em contato com o anunciante e avisa que sua marca está estampada (associada) numa página de discurso de ódio, fake news , nazistas, fascistas, blá blá blá. Todas as ac

Precisamos falar de Hélio Schwartsman

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O sujeito que dá título a este texto escreveu: “Por que torço para que Bolsonaro morra”. O autor escreveu isso na Folha de São Paulo quando o presidente contraiu a covid-19. Se ele apenas quis dar sua lacrada matinal, ser “o cara” na sua bolha ou parecer polêmico, só ficou claro que ele é alguém que, precisando de cuidados psiquiátricos, é urgente que seja interditado. O pai e a mãe dele pensam: meu Deus, criei um monstro!; os irmãos já desconfiavam que isso um dia iria acontecer; os amigos desse cara devem estar atônitos pelas loucuras que ele pensa; e os colegas de trabalho, surpresos por o que aquele sujeito estranho é capaz de escrever. Se for demitido ou contrariado pode tramar invadir a redação, numa segunda-feira, e metralhar quantos conseguir. Se o cara quer assassinar o presidente! O jornalista quer eliminar quem ele não gosta, não tolera ou pensa diferente. É o típico ser que reclama que o Brasil está polarizado. Polarização é boa, pois significa a existência de

Nem tudo que reluz é ouro

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A patota, lacrosfera, beautiful people ou esquerda caviar, seja qual for o nome que essa galera prefira ser chamada, está perdida. Essas definições são usadas para descrever quem  adota determinado discurso para pertencer ao grupelho, agradar grupos de pressão (que promovem  o cancelamento) ou apenas parecer (se vender como) alguém melhor. A patota, facilmente identificada como: artistas, quase todo o cast da Globo (artistas, jornalistas e apresentadores). Essa turminha segue, facilmente, palavras de ordem: #Elenão, Black lives matter etc. Xingam, usando palavras sem saber seu significado: fascista, nazista etc. A esquerda caviar, que só escolheu esse espectro político (progressista) porque “pega bem”, pode ser encontrada nos bairros “legais” e boêmios Leblon e Vila Madalena, respectivamente, Rio de Janeiro e São Paulo e os programas Encontro com Fátima Bernardes e Roda Viva (atual). A lacrosfera adotou o  politicamente correto, como eufemismo, para exercer sua, sem

Vozes ⚫️

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Não é qualquer um que tem voz de locutor de rádio FM dos anos 80. Os locutores de supermercado não têm a devida atenção, até sapecarem uma “promoção relâmpago” do sabão em pó que “lava mais branco”. Gênios (incompreendidos) no domínio da voz, subaproveitados, escondidos no corredor de produtos de limpeza, de um mercadinho de periferia. Como vivem, do que se alimentam, como se reproduzem? Enfim, como sobrevivem com um pagamento que não deve ser grande coisa? Acredito que não fiquem só entre iogurtes e sabonetes. Eles anunciam promoções relâmpago em lojas de roupa, ou onde houver uma oferta de última hora. Falando de lojas de roupa, muito comuns no Brás e na 25 de Março, o velho locutor é, também, segurança. Aquela voz, martelando a cabeça, que fica tagarelando, vindo não sei de onde, na verdade encontra-se, em cima de uma escadinha, em frente ao estabelecimento comercial. O auge é a “promoção relâmpago” (sim, olha ela, novamente). Quando anuncia-se isso, uma funcionária abaste

O Médico e o Monstro

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Pronto, a Rússia, em tempo recorde e como num truque de festinha infantil, tirou uma vacina da cartola. No anseio de vencer a corrida internacional da vacina do coronavírus, Putin correu com a solução descoberta rapidamente. Ratinho Junior, governador do Paraná, talvez por ter nome de cobaia, se apresentou como parceiro dos russos. Os prognósticos mundiais mais auspiciosos previam a imunização para 2021. Dias antes, Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (sempre ela), em pronunciamento, arriscou dizer que talvez nunca haja uma vacina para a COVID-19. No melhor estilo 1 gota 50 mil cavalos, Vladimir Putin (o eterno vilão) apareceu, célere, com a salvação. Remetendo à velha corrida espacial, a Rússia chamou (apelidou) a vacina de Sputnik V. Esse medicamento, com nome de filme B de ficção científica, foi lançado à frente, na “corrida da vacina”, por uma catapulta ideológica. A pressa é mais para adquirir protagonismo na geopolítica do que um ímpeto hum

Chevette rodado 🔵

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Têm acontecimentos que assombram o imaginário familiar e, mesmo não ocorrendo o pior, nos aconselham a não vacilar e não arriscar, não deixando a negligência, a imperícia ou a imprudência assumir o comando. Nessa época, GPS era tecnologia da NASA. No máximo, o que tínhamos era um surrado Guia Mapograf, sendo necessário um copiloto consultando o livro. Nesse caso, somente uma bússola poderia nos orientar. No, quase fatídico, dia saímos num Chevette pelo interior de São Paulo. Quem quiser saber o que é um Chevette — o carro com nome de travesti — é só ir ao Museu do Automóvel. Pois bem, eu pensei que meu cunhado, quem pretendia guiar (ou domar) o veículo, fosse uma espécie de Ayrton Senna, devido a presunção de piloto, mas ele se revelou um Ukyo Katayama, literalmente, “Catagrama”. Num episódio que aconteceu tudo e não aconteceu nada, fizemos as costumeiras orações que, como sempre, foram muito necessárias. “Fé em Deus e pé na tábua”. Derrubando a lenda de que as rodovias de São P

Morcegóvia 🔵

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Em 1993, o Corinthians tinha tudo para ganhar a final do Paulistão, deixando o Palmeiras seguir o 17º ano na fila (sem ganhar campeonatos). O Porco teria que ganhar no tempo normal e na prorrogação. Impossível. Eu, na certeza da vitória, comprei o ingresso para a numerada inferior do Morumbi, a fim de invadir o gramado após o apito final. Eu atravessaria o gramado de joelhos, bandeira nas costas, como em 77. Eu seria uma espécie de torcedor símbolo, a minha imagem seria reprisada sempre. Aquele jogo seria histórico, porque manteria o Palmeiras em jejum. Tudo roteirizado e armado, porém esqueceram de “combinar com os russos”, ou melhor (pior), com os palmeirenses. A partida foi um desastre. Tempo normal, 3 a 0. Nem fiquei pro final da partida, mas a lotação tinha uma televisãozinha sádica exibindo um torturante “último prego no caixão”. Tentei fingir indiferença com o trágico jogo. Contudo, parecia óbvio que eu era um corintiano frustrado fugindo do Morumbi. Saí rápido dali, a

Quem procura acha

Rodrigo Janot cometeu “sincericídio”. O antigo procurador geral da República trocou o confortável pijama e a Sessão da Tarde da sua aposentadoria para voltar aos holofotes da política e à mira da Polícia  Federal. Janot, que parece um vovô legal, disse à Imprensa, que pretendia matar Gilmar Mendes e se matar. Esse ex-procurador foi flagrado na companhia do advogado de Joesley Batista, que estava sendo investigado. Nesse episódio, Janot estava com o advogado, tomando cerveja, num boteco de quinta categoria, escondido atrás de caixas de cerveja empilhadas e com óculos escuros. A tentativa de se esconder e disfarçar não foi eficaz. Ele foi surpreendido com uma bela fotografia, a qual revelou um atrapalhado agente secreto de pornochanchada. A política do Brasil se tornou uma ópera-bufa, o que deve ser muito melhor que qualquer novela. Superou os roteiristas de House of Cards , deixou Alexandre Padilha (diretor) pra trás e me proporcionou uma transição segura e contínua, quando parei