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Mostrando postagens de setembro, 2020

Leblon e Vila Madalena ⚫️

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  Guilherme Boulos e Marcelo Freixo, o que eles têm em comum? Além de serem correligionários (PSOL) e ameaçarem com suas candidaturas São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, são indicados e votados pelos mais ricos. As recentes pesquisas apontam o óbvio: Guilherme Boulos está relativamente bem nas pesquisas eleitorais para prefeito. Quem alavanca o baderneiro é a elite paulistana. Parece lógico que os mais pobres não estão dando atenção para o discurso de políticas identitárias. Isso é demanda para quem tem como preocupação o último episódio daquela série da Netflix. Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), é um notório invasor de propriedades. Quando um edifício torrou e desabou, matando uma pessoa, a atividade perdeu a graça. Apesar de lançar mão dos mesmos métodos, a ocupação foi realizada por outro grupo, segundo ele. O dilema do invasor de propriedades que, como prefeito, terá que ordenar reintegrações de posse de terrenos e imóveis, bem como de

O Mito de Prometeu

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  “Nada de grandioso entra na vida dos mortais sem uma maldição”. (Sófocles) É com esse tom alarmista que começa o documentário O dilema das redes , e até o final o catastrofismo só recrudesce, seguido por uma trilha sonora aterrorizante. O documentário tem no enredo ex-colaboradores do Google, Facebook, Twitter, Instagram e  Pinterest e atores interpretando a família de um viciado no seu celular, como um viciado em heroína ou um zumbi. Os ex-funcionários “com  peso na consciência” depõem como alguém muito arrependido do mal que fez. O núcleo dramático exagerou na interpretação. O garoto lembra um “noia”, em situação irrecuperável, na Cracolândia. A utilização extremamente exagerada de redes sociais é identificável, bem como a enxurrada dos neurotransmissores dopamina, noradrenalina e adrenalina desencadeada por “curtidas”, “joinhas” “coments”, “compartilhamentos”, “retweets” ou “likes”. Porém tudo em excesso ou utilizado de maneira errada é prejudicial. Como explicar um sujeito que

Pantanal

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  A Vênus Platinada, Poderosa, Plim-plim, Rede Globo irá fazer uma refilmagem da novela Pantanal. Qualquer semelhança com a realidade não será mera coincidência. O folhetim foi um sucesso surpreendente da extinta rede Manchete. A audiência foi tanta, que suplantou as, até então, novelas globais. O enredo arrastado e o ritmo lento não espantaram o público porque a trilha sonora era muito boa e as imagens eram de uma beleza rara. O clima bucólico dava uma nostalgia até para quem só conhecia prédios. O que a Globo não conta, é que ela não vai sucumbir ao algoz de outrora (novela Pantanal) à toa. A emissora e o estamento burocrático não conseguiram eleger quem faria o papel de presidente dessa vez. Antes, a “estratégia das tesouras” garantia que o PT e PSDB alternassem no poder. A quebra desse teatro trouxe a mesma instabilidade e revolta que o fim da escravidão gerou nos oligarcas e a quebra do pacto da República do Café com Leite trouxe a Minas Gerais e grupos de interesses. Atualmente,

Tiro no pé

Recentemente, temos visto equivocadas ações de boicote e, até, censura. O resultado é o  contrário do pretendido, porque a repercussão gera propaganda gratuita e curiosidade. Boicote, ação legítima, significam algumas, ou muitas, pessoas lançarem mão de sua liberdade e negarem quaisquer transações comerciais com determinada empresa; censura, ação arbitrária, é a análise subjetiva, e política, para julgar se algo é conveniente ao público. Boicote foi o que aconteceu com o banco Santander de Porto Alegre, no Queermuseu : Cartografias da Diferença na Arte Brasileira. Uma agência do banco espanhol, resolveu expor obras de “arte”, de gosto duvidosíssimo, que vilipendiava os cristãos e muitos Valores. Até aí tá valendo, é o preço da liberdade. Na arte é assim: quando falta talento, sobra provocação. Os sedizentes artistas retrataram o máximo que suas criatividades podiam conceber: pedofilia, zoofilia e pitadas de blasfêmia. Essa exposição, que estaria restrita ao mau gosto de visitantes

Idioma/ Oscar

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Nova nova ortografia da Língua Portuguesa - Não autorizada (goela abaixo) Recentemente, viralizou um vídeo na internet, no qual uma ex-mulher (eu realmente não sei como defini-la) diz como, segundo ele (ou ela) deverá ser o idioma. O maior problema é que ela (ou ele) não acha, mas determina como os falantes do Português deverão se comunicar. O idioma é vivo, dinâmico, entretanto um grupinho (tribo) ou gueto não pode definir em que direção ele irá. Até mesmo porque, até onde sei, não há nenhum (ou nenhuma) filólogo ou linguista querendo impor essa tal de “linguagem neutra”. No vídeo, ele (ou ela) determinou como teremos que usar alguns pronomes. Exemplos: “ele e ela vai virar ile; dele e dela vai virar dile”. É nessa pegada que a (ou o) ativista vai. A determinação peremptória poderia ser atribuída ao célebre Mussum, pela forma. A garota (ou garoto) leva o discurso a sério. Não passará de linguagem de tribo, como o pretenso idioma universal esperanto. Essa espécie de “lín

Sinecuras 2020

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Parece que o brasileiro está mais politizado. Inversamente proporcional, os políticos e candidatos estão menos honestos e/ou preparados. Isso é fácil notar vendo a fauna que pretende um carguinho na administração pública. Está aberta a temporada de distribuição de cargos públicos sem concurso (prova). A seguir, alguns exemplos:  Joice Hasselmann (PSL) - ela é candidata à prefeitura de São Paulo. Sem a menor noção do que é gerir a cidade de 12 milhões de habitantes, a paranaense caiu de paraquedas nessa  campanha. Ela teve que abraçar alguns pobres (talvez cenográficos), tentando evitar o contato, para as fotos. Depois, foi apresentada à Cracolândia. Etimologicamente, deve ter intuído que o lugar é o parque de diversões do Pelé. Ficou claro que a moça há muito tempo não pisa numa rua e não tem ideia do enrosco que é ameaçar acabar com o “parque de diversões dos craqueiros”. Seu séquito de assessores deixou a paranaense quebrar a cara, mas com cabeleireiro e maquiador; Art

Aquecimento Global

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O que é uma Naomi Seibt? A garota nascida na Alemanha, 20 anos, é a contraposição à Greta Thunberg. Mas entre as duas há alguma semelhança: ambas são loirinhas, novas, vindas de países ricos da Europa e tornaram-se bibelôs de sua corrente de pensamento. Greta Thunberg já é bem conhecida. Ela, cabulava (faltava) aulas e, como justificativa, dizia que o ato era para salvar o mundo -nos meus tempos de primário e ginásio, se eu arriscasse essa desculpa, seria espancado durante meses. Depois dessa, a garota rapidamente foi adotada pela turma que ganha a vida fingindo querer um planeta melhor para todos. Sim, hipocrisia é rentável, por isso virou meio de vida. O mais incrível é que, por mais que seus discursos sejam decorados, cheios de platitudes e não consiga responder a nada que ouse fugir do script, ela (Greta) é levada a sério por adultos com discernimento para constatar que a menina é fabricada. Ao menos em tese. Naomi Seibt, a princípio e de maneira rasa, pode ser consid

Fake News de Qualidade

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Boimate A velha imprensa está muito incomodada com a disseminação de notícias e opiniões grátis na internet. Chamam de fake news . A grande imprensa quer de volta o monopólio da desinformação. Abaixo, darei alguns exemplos de absurdos difundidos e, pior, vendidos. Em 1983, a revista Veja publicou a pérola da engenharia genética Boimate. Essa “barriga” (notícia falsa), travestida de avanço científico, tratava-se de um, inexistente, híbrido de boi e tomate. Genial! Para celebrar o Dia da Mentira, a revista britânica New Science replicou a, suposta, matéria. A revista semanal Veja, achando que estava publicando “a matéria”, abraçou a balela. Como poderia deixar de copiar tal novidade do renomado impresso britânico?! Como toda imbecilidade precisa de um especialista de estimação para emprestar credibilidade e impressionar matutos, a Veja não bobeou e chamou um engenheiro genético da USP para corroborar a grande “novidade”. O especialista empresta um presumido viés de

Náufragos em SP 🔵

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Domingão, dia perfeito para dirigir em São Paulo. Algo que eu gostava bastante, além de fazer   me sentir mais importante que o GPS. Porém, estranhamente, eu não queria ir. Diante da insistência eu aquiesci. Todos a bordo do veículo. A palavra bordo foi levada ao pé da letra, isso ainda vai ficar claro. O destino era o Cirque du Soleil , do lado oposto da cidade. Eu não entrei no circo, o Parque Villa-Lodos era suficiente. O Cirque du Soleil é assim, digamos, diferente. Esse empreendimento não lembra o cirquinho de bairro nem na lona, ainda menos os artistas. A lona é impecável, esticadinha e sem nenhum furo. Os palhaços são chamados de clowns e, perspicazes, nunca fazem papel de bobo. Os artistas vêm de várias partes do mundo. Eu sempre fui em circos tradicionais. Por isso, para mim, no picadeiro tem que ter macaco vestido e andando de bicicleta, elefante que chuta bola, um cachorrinho serelepe enfrentando obstáculos, domador colocando a cabeça na boca do leão, palhaço triste,