Obrigado não
Assisti ao programa Direto ao Ponto da Jovem Pan. Eu, além de gostar do programa de entrevistas, queria ver se o convidado, João Doria, confirmava o monte de besteiras que vem falando, principalmente que a vacina, que nem sequer existe, será obrigatória. A decepção foi grande ao vê-lo dobrando a aposta. O governador chegou a dizer que o bom senso fará com que filas se formem à procura da imunização. Bom senso trata-se de eufemismo, pois sem a vacina o cidadão ficaria impedido de obter vários serviços. Até Aécio Neves saiu de seu esconderijo com essa proposta restritiva. O governador, por ser um excelente marqueteiro de si mesmo, é capaz de cumprimentar e elogiar seu pior inimigo. Medindo e polindo cada palavra, ensaboado, ele tinha uma resposta evasiva para cada questão. Educadamente e discretamente, o entrevistado desferia seus tapas com luva de pelica. Durante a entrevista, Doria citou Bolsonaro diversas vezes, o que deixa muito claro que a politização do assunto também parte muito