Olimpiadas
Não, eu não esqueci de colocar o acento agudo no “i”, nem você cometeu uma silabada trocando proparoxítona por paroxítona. Meus erros de Português sempre são involuntários, mas agora abro uma exceção. A verdade é que transformaram os Jogos em piada. Tudo estava estranho o suficiente com a pandemia, ausência de plateia, adiamento e ameaça, poucos dias antes do evento, de cancelamento do evento. Já antes da abertura dos Jogos Olímpicos, no futebol feminino, a narradora do SporTV lançou mão da linguagem neutra. A sinalização de virtude finge respeitar opções sexuais, mas é mera lacração e erro (proposital) de português. Na cerimônia de abertura, muito se falou em igualdade e superação. Quando medalhas começarem a ser disputadas, as duas palavras ganharão seus sentidos do dia a dia. Usain Bolt (atletismo), Escadinha (vôlei) e Nadia Comaneci (ginástica) não teriam sido melhores se buscassem “igualdade”. Jesse Owens (atletismo), Gabrielle Andersen (maratona) e Vanderlei Cordeiro de Lima (m