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Mostrando postagens de agosto, 2021

História em Chamas

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A estátua do bandeirante Borba Gato, do navegador Pedro Álvares Cabral e a réplica da Estátua da Liberdade não são as únicas a experimentarem a fúria esquerdista em forma de fogo. Isso vem ocorrendo em diversas partes do mundo. É o insano julgamento de símbolos. Essa maneira estúpida de, tentar, reescrever a história só traz mais luz (linguagem figurada) à representação do personagem incinerado. Tanto Borba Gato como Cabral foram chamados de genocidas. A Estátua da Liberdade, da loja Havan de São Carlos, deve ter sido tostada ou porque simboliza o império capitalista estadunidense ou porque o dono da Havan é bolsonarista. Ou os dois. Nos Estados Unidos, existe uma onda de derrubar estátuas, também, numa tentativa de apagar a história e escrever uma nova. O Black Lives Matter serviu para a ativista Patrisse Khan-Cullors — líder do bando que pôs o mundo de joelhos — garantir sua moradia de US$ 1,4 milhão na Califórnia. Ela apenas corroborou a afirmação de Ayn Rand: “A menor minoria na T

Como antes

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  É braço de ferro. A turma que há gerações vem  vivendo de parasitismo estatal, logicamente, não quer largar o osso, a boquinha.  No final preferirão a narrativa da calma escondendo o caos? Vamos nos conformar com mais um cala a boca? Enquanto isso, a imprensa tradicional praticamente diz: “circulando que não há nada para ser visto por aqui”. O pior que tempos conturbados, como o atual, trazem é o que havia antes, uma paz com as piores práticas ocorrendo. É a falsa tranquilidade, desde que se possa pagar o carnê das Casas Bahia. O político aproveita-se dessa situação — o bem-estar aparente, a “paz dos cemitérios” —, oferece o privilégio da sua atenção, dando um tapinha nas costas, perguntando se a família vai bem. Infelizmente, vão achar bem melhor quando o presidente não for mais esse cara intratável que discute, fala alto e até xinga repórteres. Esse sujeito que estabelece uma crise entre Poderes, ataca o Estado Democrático de Direito, promove atos antidemocráticos e ameaça, sempre,

O Mistério de Joice

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  Joice Hasselmann não pode ficar longe dos holofotes. Na verdade, ela não consegue ficar sem chamar a atenção. Melhor dizendo: as atenções, mesmo que ela saia queimada. Foi isso o que aconteceu: Joice foi de encontro à lâmpada, vendo só a luz. Conclusão: como um inseto, perdeu as asas e rastejou. Todas as histórias da deputada federal surgem como uma bomba, mas arrefecem e não chegam ao meio, muito menos chegam ao fim. Isso acontece porque não têm sustentação. Foi assim com a “denúncia” de que uma revista iria receber propina para publicar matéria negativa para Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República. A cantilena morreu, ficando no terreno pantanoso da denúncia vazia. Nesse roteiro com início, mas sem meio e fim, a ex-“Bolsonaro de saia” disse ter recebido, “inteiramente grátis”, um gato morto e, como um “trabalho”, uma cabeça de porco com peruca loira. Além disso tudo, nos seus vídeos falou que tinha uma denúncia que iria abalar Brasília. Mais, no melhor es

Tempos Estranhos

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  Daqui a 30 anos teremos que ouvir o Tico Santa-Cruz lançando mão da narrativa de que lutou contra a ditadura; a Maria Gadú, fingindo ser o novo Chico Buarque, com canções de protesto, dando saudade de quando ela só se arriscava no Shimbalaiê ; o Marcelo D2, recontando a História, dizendo que era a resistência; o Sleeping Giants perpetuando sua farsa, dizendo ter lutado contra o sistema; e a atriz Maria Flor propagando que lutou pela democracia. Lógico, todos serão sustentados por uma generosa “Bolsa Ditadura”. É a resistência de plástico torcendo para que isso aconteça novamente. Eu assisti a um documentário sobre os diversos grupos punk. O distanciamento do tempo, a idade avançada, o esquecimento natural e, talvez, um pouco de Alzheimer fizeram os antigos moleques acharem que atualmente é mais conveniente falarem que lutavam contra a repressão em vez de jogarem a real: eram bandos de jovens, alienados politicamente, querendo beber, tocar, brigar, pixar uns muros, “pegar umas m

Curandeiro Geral da República

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  Durante a campanha, Jair Bolsonaro dizia: “podem me chamar de tudo, só não me chamam de CORRUPTO”. A última palavra, da frase que virou um dos seus slogans , era gritada em uníssono. Nos aeroportos, as recepções eram compostas por uma multidão de pirralhos tirando selfies , o que dava um aspecto de “trolagem” e fotos para “tirar um barato” no Facebook . Engano. O cara foi eleito. Mas uma premonição saiu dos discursos de campanha. Corrupto é um adjetivo que eu estava acostumado a identificar nos políticos em nosso país, pois sempre foi muito comum dinheiro viajando em malas e outros suportes.  Bolsonaro acertou quando falou que poderia ser chamado de tudo. Fascista, nazista, miliciano, genocida, homofóbico, misógino, machista, negacionista são apenas alguns termos do que ele (e seus apoiadores) teve que aturar. Ele já foi xingado de tudo, várias vezes sofrendo a tática leninista “acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”. Recentemente, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI

O Expresso do Horror 🔵

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  Cinco corintianos e três palmeirenses. Essa combinação pode ser segura, sendo todos amigos e se ninguém estiver uniformizado. Ir até o Estádio do Morumbi ver Corinthians X Palmeiras, nos “medievais” anos 90, exigia um cuidado maior, porque essa década foi o período do auge das brigas de torcida. O Derby Paulista merecia alerta máximo. Divididos, alvinegros e os infelizes alviverdes, subimos para a arquibancada. Na ida, estranhamente tudo transcorreu bem.  Mal sabíamos que, como na penitenciária, se a noite está muito tranquila, significa que no dia seguinte a cadeia vai estourar; ou na guerra, mesma situação: noite tranquila significa iminente batalha. O risco de morte, pregando uma peça, guardava fortes emoções para a volta, justamente no momento de maior desatenção. A bancada corintiana saiu contente com os três a zero. Juntando com os tristes palmeirenses, a volta seria sossegada, quem sabe até pararíamos em alguma lanchonete. Só que a maldita Caixa de Pandora foi aberta, fazendo

Sabe tudo e mais um pouco 🔵

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  Tóquio 2020 ou 2021? O que importa, parafraseando Fernando Vanucci, é que a França é logo ali!  Nem bem acabaram as Olimpíadas e os Jogos de Paris serão daqui a 3 anos. Durante os Jogos Olímpicos, viro especialista do esporte mais obscuro que vejo. Nos esportes mais comuns, sei quando o ponto é válido e se houve infração. Nas competições mais técnicas, sou capaz de avaliar uma performance com precisão decimal. Quando as Olimpíadas acabam, tudo volta ao normal, e futebol volta a ser o único esporte que realmente conheço. Crawl e cavalo com alças somem do meu vocabulário; rítmica e artística são modalidades da ginástica que voltam a ser irrelevantes; tênis de mesa volta a ser chamado de ping pong ; handebol, um jogo muito chato; 100, 200, 400, 800 metros, revezamento e maratona, corridas; badminton é somente peteca com raquete; crawl , costas, borboleta e peito são apenas nados; durante os Jogos, sei até o que é o florete, depois tudo não passa de luta de espadas; karatê, judô e boxe

Grilo ou Gafanhoto? 🔵

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  A curiosidade infantil chegou ao limite quando eu participei, como espectador, de uma sessão de tortura. Apesar da Ditadura estar nos seus estertores, nada justificava aquele ato, mesmo tratando-se de um grilo (ou gafanhoto). O inseto (grilo ou gafanhoto) foi preso numa lata que foi colocada no fogo. O ruído dos pulos aumentou de intensidade, de repente cessou de vez. O serviço cruel havia sido feito. O animalzinho ardeu até virar cinzas. Ano passado, uma nuvem de gafanhotos ameaçou parar por aqui para o almoço — provavelmente, o lanche e a janta também. Era o que faltava: uma praga bíblica, que nas Escrituras invadiu o Egito, quase veio atacar o setor que não ficou em casa confinado e por isso deu certo: a agricultura. A safra sempre é recorde. Quase a sanha desses insetos frustrou a expectativa. O País nem bem saiu do ímpeto da quadrilha petista por roubar, vem uma praga de gafanhotos com  uma voracidade igualmente prejudicial e quase passa por aqui devorando tudo. Eu nunca confiei

A Médica e o Monstro

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  A CPI da Covid, além da palhaçada que é, trouxe o desprazer de apresentar ao Brasil Omar Aziz. Essa lamentável figura foi capturada das profundezas do Senado e trazida à luz para exercer a presidência dessa CPI. Com a chegada à ribalta da política brasileira, veio à tona toda a falta de educação, covardia, truculência, arrogância, arbitrariedade, despreparo e repugnância que o sujeito é obrigado a carregar. Bastam cinco minutos de observação para sustentar que a primeira frase que o Monstro do Amazonas pronunciou foi: você sabe com quem está falando? Por não ter liderança natural nem ser respeitado, exerce o poder que tem por meio da investidura da ocasião e das leis. É um desastre. Até seus pares se manifestam quando veem que o “Leviano” foi longe demais. Qualquer depoente que é “convidado” àquele circo como testemunha, não sabe se passará à condição de investigado, podendo ter seu sigilo bancário e telefônico quebrado e/ou receber voz de prisão. Quando o que a testemunha tem a dize