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Mostrando postagens de agosto, 2022

Ligue pro meu celular

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  O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é altamente dispensável e caro. No entanto, o Brasil possui esta estrovenga e tem que usá-lo. A instituição é dispendiosa, entretanto produz muito pouco ou atrapalha. O TSE, este ano, ganhou um protagonismo inédito, devido, também, a desconfiança do uso das urnas eletrônicas. É com este panorama que Alexandre de Moraes assumiu a presidência do tribunal dispensável. A posse de Alexandre de Moraes deu uma ideia do que foi o Período Imperial, e o grau de subserviência foi norte-coreano. Disputadíssimo. O peso da caneta do novo presidente também foi imperial, mas irrefletido. O “imperador”, achando que possui poderes divinos, resolveu proibir o “porte” do aparelho celular nas seções eleitorais. É claro que a decisão absurda não será cumprida e, pelo contrário, irá instigar o uso do telefone. Mesmo sem emergência, haverá uma chuva de celulares, bem como fotografias da urna. Aí está uma lei que apareceu natimorta. Poucos a observarão.  O ministro

Os 8 odiados — Pai, afaste de mim esse cale-se

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  Arbitrariedade: comportamento arbitrário; capricho. Oito empresários foram vítimas de operação de busca e apreensão da PF (Polícia Federal). A PF mancha a sua imagem e atua como a “Gestapo” (polícia secreta nazista) ao cumprir ordens absurdas vindas da mente de Alexandre de Moraes. As “missões” encomendadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) são arbitrárias. Frutos de uma interpretação muito subjetiva da Constituição, as decisões de Alexandre, quase sempre, são muito, diria, polêmicas. Com essa perseguição o ministro deverá usar a “capinha” por uma curta temporada. Os oito empresários, que trocaram mensagens no celular — cujo conteúdo foi considerado crime —, são: Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu), André Tissot (Grupo Sierra), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Isaac Peres (Shoppings Multiplan), José Koury (gestor do shopping Barra World), Luciano Hang (Havan), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii e Meyer Nigri (Tecnisa). O tratamento “empresários bolsonaristas” evide

Fake news

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  A velha imprensa — de métodos arcaicos e pensamento emperrado — acha que, atualmente, gente demais têm opinião. Engano, o que mudou foi a plataforma e sua disseminação. Alguns jornalistas acham que possuem o monopólio da palavra, da informação.  O formador de opinião é um bicho em extinção;  quem é lido e ouvido já é o agregador de opinião. Ninguém quer acompanhar um comentarista que procura desinformar e, principalmente, tem uma narrativa diferente do que ocorreu. Tudo tem que ser chamado pelo seu devido nome. Exemplos: assassino não é suspeito, homicídio não é suposto homicídio. Frase de Groucho Marx: “Afinal, você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos?” A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das ‘fake news” é apenas o meio que políticos encontraram para calar as vozes roucas do povo nas ruas, sem pronunciar sua verdadeira intenção, mera perseguição e censura. A oposição está procurando um crime para fazer o que, contra eles, seria golpe. É a incessante bu

Eleições 2022

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  Duda Mendonça e João Santana foram marqueteiros eficientes, mas estenderam seus conhecimentos aos escândalos de corrupção. Bolsonaro acertou quando deixou o filho, Carlos Bolsonaro, cuidar do “marketing” digital. Falando direto e com a linguagem do brasileiro de verdade, ele atingiu desde jovens (que não assistem à televisão), passando pelas “Tias do Zap”, até os idosos (que voltaram a votar). O tempo de televisão aumentou, mas isso pouco importa. A estratégia já está sendo frequentar “podcasts” (possuem um latifúndio de tempo). Diferentemente de Lula, que apenas pisa em ambientes com plateias controladas e jornalistas de estimação, o atual presidente encara verdadeiros “papos de boteco”, sem formalidades, o mais cru “papo-reto” sem restrições e que quase sempre extrapola na descontração, dando brechas para os “mimimis”. Bolsonaro inventou uma manifestação que só pode ser chamada por um neologismo (motociata), atrai multidões ensandecidas, como quem encontrou um “popstar” e não

Jogo baixo

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  Espalharam uma “fake  news” de grife, que nem sequer blogueiro sério lançaria. Só podemos atribuir a disseminação desta notícia falsa à má-fé dos militantes que se disfarçam de jornalistas. O  inquérito das “fake news” e as agências checadoras deixaram escapar essa! Dessa vez,  o “clubinho” “abraçou” a história que Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle, almoçaram com Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, e a esposa. Na  verdade, decepcionando os jornalistas que correram para publicar sem apurar, Guilherme não estava, portanto o desinteressante material jornalístico se resumia a uma fotografia da Michelle com Juliana Lacerda, atual esposa do assassino.  “Barriga” (informação errada) coletiva, “fake news” de grife. Sem  vergonha de espalhar uma notícia falsa, os militantes infiltrados  nas redações “morderam a isca”; ou melhor, distraídos, foram”puxados numa rede de arrasto”. Como esses auto-intitulados jornalistas compartilham e/ou copiam uma “informação” dessas, acha

🔵 O pai, dois irmãos e um cão

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  O pai carregou sua ‘Variant’ com os dois filhos e o cão. Eu sempre chamei meus vira-latas de “cão”, com a finalidade de atribuir alguma nobreza aos animais. Não era esse o caso, pois se tratava de um exemplar de Pastor Belga. O histórico passeio reuniu uma combinação explosiva: um pai pouco afeito a arriscar passeios do tipo “domingo no parque”, juntando dois irmãos prestes às vias de fato e transportando uma fera com dentes afiados. Ao pararmos e desembarcarmos num terreno baldio e árido, a questão: o que viemos fazer ali?O que poderia ser decepção tornou-se um dia inesquecível. O desembarque do trio (os irmãos e o cachorro) foi tranquilo; entretanto, a cordialidade no futuro embarque não estava garantida. Contudo, a liberdade e a alegria de um cão correndo livremente faz qualquer um esquecer que existem boletos, buzinadas, maldade, decepções e tristeza. Um cão correndo, sem corrente, sem os limites de um portão, pareceu sorrir; eu sempre vou ter a certeza: aquele dia, o Teg so

Guerra das cartas

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A moda retomada por Lula pegou, e agora temos uma profusão de cartas. Sem dúvida, a tal “carta pela democracia” é hipócrita do começo ao fim. Bolsonaro ironizou  a atitude, mas seus apoiadores lançaram a “carta pela liberdade”. Esta já está liderando no número de assinaturas. Como percebemos, quem fala em “democracia” procura atingir um objetivo que passa longe do real significado da palavra. Falam de uma democracia esvaziada de sentido, da boca pra fora. O único objetivo é ludibriar. Pois, se todos prometem essa tão falada democracia, deve ser boa. Dito de maneira correta, esse termo engana. Gera até uma carta que reúne a nata da hipocrisia.  Se, com postura e impostação, alguém disser que a lâmpada é democrática, pois ilumina todos, e o piso é democrático porque mantém todos com os pés no chão, esse sofista contemporâneo ganhará reportagem no Jornal Nacional e no Fantástico, é possível que ganhe uma medalha no Supremo Tribunal Federal (STF); no entanto, claro, é um embusteiro. Essa é

Pode isso, Arnaldo?

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  Jair Bolsonaro foi ao ‘Flow Podcast’. A entrevista, que durou mais que 5 horas e, nesse momento, chega em 10 milhões de visualizações, provavelmente, foi estudada e sinalizada pela equipe de campanha como algo que poderia ser muito positivo para a imagem, porque dialoga com um público que só liga a televisão para assistir às séries em “streaming”. O tiro também poderia sair pela culatra. Não foi isso o que aconteceu. Pelo contrário, o presidente conseguiu mostrar o que antes alguns canais de televisão e jornais tentavam esconder, e só a “bolha” (bolsonaristas) enxergava. Na saída, devido o assédio da molecada, tenho certeza, a “bolha” estourou. E o Lula fracassará seu golpe nessa turma que desconhece o Mensalão e o Petrolão. Igor, entrevistador e sócio do ‘Flow’, deu uma “aula”, a qualquer jornalista, de como questionar um político — principalmente o controverso Bolsonaro. Ele foi incisivo, mas não ofensivo, Igor abordou temas polêmicos e extraiu respostas reveladoras e sinceras.

Dando bandeira

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  Não têm o mínimo pudor e acusam o golpe quando vilipendiam a nossa bandeira. Na triste e desesperada tentativa de atingir o “genocida” que nunca matou ninguém, atacam a bandeira. Revelando uma estratégia errada, entregam um símbolo nacional e suas cores para o “mito” e seus seguidores. A juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, de Santo Antônio das Missões, RS, sem juízo, acordou achando que o “símbolo augusto da paz” era item da propaganda eleitoral bolsonarista e proibiu seu uso no período eleitoral. Felizmente a imbecilidade não prosperou. A cantora Bebel Gilberto, numa apresentação nos Estados Unidos, recebeu uma bandeira de alguém da plateia. Sem saber que os imigrantes brasileiros amam o Brasil ou deixando o ódio político tomar o protagonismo de suas ações, pisoteou o “manto sagrado”. Racionando que não é bom para um artista eliminar grande parte do público por paixões políticas, desculpou-se. Tarde  demais. Recentemente, a seleção feminina brasileira de futebol foi proibid

🔵 E lá se vai mais um dia...

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  Ainda criança, é claro que eu preferia o rock nacional dos anos 80. Era completamente inteligível “Eduardo e Mônica” ou “Bete Balanço”, em vez daquelas músicas estranhas que falavam de “Vento solar” e “Um girassol da cor de seu cabelo” ou com nomes diferentes: “Nuvem Cigana”, “Trem de Doido” etc. Já adolescente, trabalhando no estoque escuro e claustrofóbico, em uma loja de roupas, no Shopping Center Norte, eu ouvia coisas como: “Viagem de ventania”; “Vendaval, carrossel, segue a vida a rolar”; “Coração vulgar que navega no céu, que navega no ar”; músicas com nomes estranhos: “Chuva na Montanha”; “Vento de Maio”; e “A Página do Relâmpago Elétrico”, músicas com harmonias “difíceis” e “acidentes” que faziam muito bem aos meus ouvidos.  Sem saber, eu estava “fugindo pra outro lugar”. Dava até vontade de tocar um violão imaginário. Isso tudo dava saudades de algum lugar que eu nunca estive. Eu interpretava aqueles versos oníricos, às vezes literalmente ou “viajando” de maneira bast

Não denigram o Jornalismo

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  Estamos assistindo cenas explícitas de “lacração” na televisão. Não detectei se apenas para sinalizar virtude ou também para bajular o patrão, mas vemos jornalistas corrigindo outros jornalistas no ar sobre quais palavras convêm usar. No afã de demonstrar que seguem o “politicamente correto”, erram. O canal de televisão de notícias CNN exibiu um episódio constrangedor de “aula” ao vivo. Apesar de politicamente incorreto, contou com a aquiescência bovina do comentarista Alexandre Borges. Este, foi “corrigido” ao vivo pelo apresentador Evandro Cini. A palavra em questão era “denegrir”, que foi “cancelada” porque seria racista. “Denegrir” está sendo falsamente acusada de racista com uma etimologia feita “nas coxas” (uma expressão falsamente chamada de racista). A inocente palavrinha deriva do latim “debigrare” e não refere a cor de pele.  Apesar de exercer uma “fake news” digna do ‘Twitter”, a CNN jamais será investigada no “Inquérito das Fake News”. A TV americana tem licença p

🔵 O juízo final

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  Secretaria da faculdade de Direito, o atendimento estava tranquilo. Entrou na Secretaria o Sálvio Spínola Fagundes Filho. Sálvio era árbitro de futebol. O senhor que trabalhava comigo conhecia o juiz, o primeiro assunto foi o próximo jogo do time dele. É claro que ele aproveitou a oportunidade para pedir pra ele “roubar” para o seu time. Não deu tempo nem pra me aproximar da conversa e tentar “ajudar” o meu Corinthians, o árbitro se dirigiu para mim, sério, e solicitou um documento à Secretaria com uma urgência exclusiva. Burocraticamente e impessoalmente, eu passei o prazo comum a qualquer aluno. Sálvio Spínola não ficou satisfeito e quis falar com o diretor. Eu subi até a “Sala da Justiça” para falar com o diretor do curso de Direito. Ele desceu rapidamente e foi, solicito, atendê-lo. Com afã e rapidez dispôs os melhores serviços da faculdade. Foi meio embaraçoso testemunhar aquele marmanjo muito prestativo, célere e estabanado, escorando e tropeçando nos móveis, expedito, pres