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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Lula e os números

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Se não fosse a memória do YouTube  (que nunca esquece) seríamos reféns do esquecimento. Lula se beneficiou do acobertamento das suas contradições. Entretanto, a internet veio fazer o que a velha imprensa se negou a fazer: expôr as, sem eufemismos, mentiras de políticos, principalmente as mentiras do Lula. Quem não vive num Brasil onírico, pelo menos viu o “tutorial” em que o Lula se jacta de mentir com dados inexistentes, gesticulando e virando os olhos como se procurasse argumentos na memória. Desde o início do... de... disso que foi instalado no Palácio do Planalto, Lula e sua turma já arriscaram números conflitantes. O PT (Partido dos Trabalhadores) e os seus partidos satélites lançam dados aleatórios, na tentativa de reescrever a História. Tudo dando a informação errada de que nos tempos de Lula e Dilma tudo era auspicioso. Com muita ironia: era o Brasil maravilha. Culpar uma inexistente “herança maldita” é o máximo da incompetência preventiva. No pacote de falácias, a “reconstruçã

🔵 Cada um no seu canto

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  Cheguei no bairro oriental. O endereço era do ‘Sindicato dos Químicos de São Paulo’. Estranho, porém o número era aquele, então só poderia ser ali. Empurrei o portão e encontrei o teatro. O pessoal já estava reunido, então corri para classificar minha tessitura vocal. “DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI”. Repetindo as notas musicais, fui acompanhando a progressão em oitavas que a maestrina tocava ao piano. Para minha surpresa, fui classificado como barítono, o que ía me colocar junto a uma galera parecida com o Mário Sergio Cortella. Me enchi de orgulho, porém isso não me fazia cantar bem. Era apenas curioso. A voz, não tão grave quanto a do “baixo” e não tão aguda quanto a do “tenor”, explicava o desconforto para cantar as canções mais agudas, por isso, mais populares. Quanto às dimensões, não me enganei, não deu outra!: de repente me vi num grupinho, afinadíssimo, tipo a “Fat Family”. O coral com o nome ‘Luther King’ e o repertório me promoveriam automaticamente a uma igreja do Br

Relações exteriores

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A Venezuela vem com a proposta draconiana de, com o Brasil, fazer da América Latina uma grande nação. Só me ocorre comparar esta “oferta” à ‘Loja Bekinho Modas’ propondo uma parceria com a ‘Riachuelo’,querendo formar uma enorme rede de lojas. Outra comparação inevitável: o Lula está para esse bando de parasitas sul-americanos como o jogador de futebol está para “os parças”. A vitória do “pelego” brasileiro era muito esperada como salvação das péssimas administrações dos “companheiros”. Tão logo foi outorgada a vitória, começou a sanha visando ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Vários mandatários da América Latina, com a “coroação” do petista camarada, reorganizaram suas agendas para correr ao BNDES, já que o “parça” tem a “chave do cofre” e é inepto suficientemente para confundir exploração com amizade. Os presidentes de massas falidas vêm como formigas em direção a um pouco de açúcar abandonado. Vivemos uma anacrônica epidemia de caudilhos latino-american

Surreal

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  Realmente, brasileiros e argentinos vivem se sacaneando. Não é só no futebol, isso é até um pouco romântico, pois, historicamente, levamos vantagem. Basta o silêncio de espanto para vencer a discussão. Não contentes com a discussão futebolística, os “hermanos” acharam o cenário perfeito para destruírem o nosso país, começando pela economia. Alberto Fernández, presidente da Argentina, disse que os brasileiros vieram da selva, enquanto os argentinos chegaram em barcos. Mesmo com a flagrante tentativa de reconstruir a História, o presidente vizinho foi infantil, embora querendo humilhar. Só faltou falar que descemos das árvores ou emergimos dos pântanos, mas criatividade parece que não é o forte dele. A Argentina já foi um dos países mais ricos na primeira metade do século XX, porém o peronismo veio com a proposta para mudar tudo. Foi eleito e, como prometido, mudou. Desde então, o país do Rio da Prata vem em decadência. Aqui, Lula segue esta trajetória e, quando parecia que a estr

Varejeira?

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  Seria um ato falho chamar as ‘Lojas Americanas’ de varejeira? Pois foi isso o que fez a jornalista Daniela Lima da CNN. Se o termo usado não foi propositalmente pejorativo, está errado mesmo. Foi pior que, aí sim de maneira pejorativa, chamá-la de jornaleira. Isso aconteceu quando ela se referia à varejista ‘Lojas Americanas’. A tradicional ‘Americanas’, como se sabe, tem uma dívida, recém-descoberta, de bilhões de reais. Uns dizem que são R$ 20 bilhões, outros dizem R$ 43 bilhões, como se um bilhão não fizesse diferença. Entretanto, o segundo número deve ser o correto. É esse o nível do jornalismo informativo que “combate a fake news” — céus, eu não acredito que estou usando esta expressão! Alguns termos e expressões são tão extensos (abrangentes) quanto um oceano e profundos quanto um pires. São esvaziados de significado, porém utilizados em situações aleatórias, como coringas. Exemplos: “fake news” é tudo o que não se quer escutar; democracia é tudo o que “eu” faço, antidemoc

🔵 Artista na rua

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  Em São Paulo, eu estava atrasado e acostumado à rotina do que era o meu primeiro emprego. O ônibus velho se “esgoelava” e se arrastava até embalar. Pra minha “sorte”, o motorista era gente boa, pois dava preferência pra todos e conversava, justamente quando o aviso, recomendando o contrário, era conveniente. Atrasado, na iminência de assinar o ponto alguns minutos mais tarde, fiscalizava cada metro vencido, comemorava (internamente) os semáforos evitados e os veículos ultrapassados. No entanto, aquele exato farol sempre fechava, retendo o ônibus por intermináveis segundos. O semáforo finalmente abriu, mas o trânsito estava enroscado. Mesmo em São Paulo, isso não era normal naquele horário e ali. Fiz o que os outros passageiros, curiosos, já estavam fazendo: pendurei-me na janelinha e olhei. Procurei, mas não encontrei nem vestígios do acidente. O que interrompia o andamento rotineiro daquele, outrora, previsível dia, era algo que eu nunca imaginaria travando o tráfego. Saído diretame

Veja bem...

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Desastrosa foi a visita dos ministros da Fazenda e Meio ambiente, Fernando Haddad e Marina Silva, respectivamente, a Davos, Suíça. Acredito que o cacoete de eternos oposicionistas prevaleceu. Então, o que vimos foi gente que tinha a obrigação de “vender” o Brasil, pelo contrário, falando mal do País. Isso mantém os investidores muito longe. Haddad, “traduzindo” sua infeliz fala, recomendou evitar nosso país. Confessou que ele mesmo evita alguns produtos brasileiros. Para um ministro da Fazenda, isso é espantoso! Duvida? É verdade. Vergonha internacional. É nisso que dá se preparar para falar apenas o que querem ouvir. Marina Silva mentiu sem noção de proporção. O aspecto sempre carregado daquela estética terceiro-mundista sul-americana que tanto encanta a Europa, intelectuais e quem quer pertencer a um grupinho que se acha o “farol da Humanidade”. A ministra mentiu quando “chutou” que o Brasil tem 120 milhões de pessoas passando fome. Bem... se ela disse isso antes do almoço, a af

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim

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A discussão quanto a vândalos infiltrados, no quebra-quebra dos Três Poderes é inócua; assim como é infrutífero o debate. É clara a conclusão de que até um destacamento dos Escoteiros Mirins estaria de prontidão no dia oito de janeiro. Assim como a invasão ao Capitólio, nos EUA, aquilo convinha acontecer para o ministro da Justiça desmobilizar o acampamento e o governo começar a “caça às bruxas”.  Cesare Battisti, ex-ativista e eternamente terrorista do Proletários Armados, conseguiu tomar algumas cervejas e caminhar na praia até sua prisão, em 2019. Demorou, mas o terrorista admitiu o mal que fez no passado e foi “devolvido” para cumprir pena na Itália. Em tempo: Cesare estava foragido no Brasil, por participar do assassinato de quatro pessoas na Itália. A mesma sorte não teve uma idosa de 74 anos. A vovó inaugurou a Gulag (campo de concentração soviético) particular do Lula (Lulag). Esta senhorinha foi enquadrada como, acreditem, terrorista. É um currículo turbinado para quem imagina

Jesus e o demiurgo — O santo do pau oco

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  Luiz Inácio Lula da Silva contracenou com uma imagem de Jesus Cristo. Na produção cinematográfica, Lula troca uma ideia com a imagem. Sabendo que, para ele, não teria resposta, ele prometeu uma força-tarefa para mudar o Brasil. Sei... Quando o petista mente mais, fingindo fé ou desejando o bem do País? Como a intenção era só enganar, pouco importa as blasfêmias, o que realmente importa é que tudo foi registrado e divulgado. Essa representação tem um grande potencial de render votos. No fim, basta causar o mesmo efeito da picanha. O vídeo foi tão espontâneo, que foi postado nas redes sociais para todos verem como ele é religioso. A religiosidade de Lula é tão autêntica quanto uma cédula de três reais. Deveria ter sido comovente, mas foi “fake”. O ex-presidiário já se comparou ao próprio Jesus Cristo (várias vezes),  Tiradentes, Nelson Mandela e Mahatma Gandhi. Quem é que falta? Se Lula rebaixou Deus a sua imagem e semelhança, em termos de megalomania, não consigo imaginar ninguém

🔵 Críticos de cinema

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  “Influencers” especializados em comentar filmes fazem excelentes análises. Enxergam o que o diretor quis dizer com determinada cor, mensagens subliminares embutidas em falas, nuances psicológicas, referências históricas, literárias ou da arte popular. Depois desses vídeos, recolho-me à minha insignificância cinematográfica. Eu, que mal recordo os nomes dos principais personagens, admiro destrinchamentos tão detalhistas. Entretanto, após décadas de entendimento da malandragem humana, sei que é raro alguém que, do próprio raciocínio, faça uma análise tão profunda e detalhada, por mais “nerd” que seja. Então, algumas características recorrentes, facilmente, levam a crer  que um copia o outro. Fiquei curioso em descobrir qual é a fonte primária, ou seja: quem é o proprietário da mente brilhante que produz descrições tão profundas, detalhadas e cheias de referências? Apesar de jovens, os influenciadores são capazes de descrever visões que só podem ter existido na cabeça do diretor ou

🔵 Perdeu, mané

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  Trabalhando em deslocamento por todas as regiões de São Paulo, era normal eu ir parar num bairro “proibido”. Um território inóspito, o fundão de um ônibus biarticulado, uma camiseta polo com a logomarca da empresa que eu trabalhava e um relógio ostensivo (como os do Faustão), a curiosa e perigosa configuração deve ter me destacado no campo de visão do ladavaz que embarcou no transporte coletivo. Analisando bem, deveria ser o fim de expediente do “senhor ladrão”, mas a ocasião lhe parecia bastante favorável. Não poderia haver cenário mais convidativo para eu exercer o único papel que, antes nunca do que alguma vez, me cabia: vítima. Antes, o malfeitor resolveu espalhar o terror nos outros infelizes passageiros. Finalmente, a dupla (havia um ajudante) quis socializar o meu relógio. Dando uma de malandro (igual o Luís Roberto Barroso em Nova York), “negociei”. Esgotadas as possibilidades de o meliante seguir um caminho correto, começar a frequentar uma escola ou visitar a biblioteca,

🔵 Casa Maluca

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  Eu sou tímido o suficiente para odiar “participar” de um espetáculo de auditório — daquele tipo que seleciona um “voluntário” para pagar mico e concentrar os risos e gargalhadas armazenados. Minha constatação prévia: alguém da plateia será capturado para bancar o panaca, enquanto o “Zé Graça” sai como o “bonzão”. Como perdido do bando, desgarrado e atraído, resolvi entrar naquele “brinquedo” misterioso e sem fila. No Hopi Hari, era raro encontrar uma atração que não combinasse altura, velocidade e longas filas. Pois  bem, curioso, adentrei o recinto. Olhando, a casa é totalmente torta e tudo parece na iminência de um acidente. O apresentador, treinado para ser um animador, animadamente me chamou para desafiar a gravidade na Casa Maluca. Sucesso. Sem sequelas. O apresentador emendou outro truque da magnífica residência. Eu já estava menos assombrado com o público olhando fixamente para mim. A sensação de que todos esperavam o meu erro já havia passado, isso hipertrofiou a minha

Vai, ladrão

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No livro ‘1984’, de George Orwell, a novilíngua representava esta técnica de dominação através da linguagem. Quando algum ministro petista inicia um discurso agradecendo a “todes”, mesmo sabendo que o vocábulo não existe, está dizendo “agora quem manda é a gente” e fingindo uma inclusão. Em 2007, na sua segunda chance, Lula foi vaiado no Maracanã. Porém, como disse Nelson Rodrigues, ali vaiam até “Minuto de Silêncio”; em 2022, no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, cantaram a musiquinha do “Lula na prisão”. Oportunamente e rapidamente, ele “explicou” que as arquibancadas da F1 eram formadas por gente rica. Apesar da gente rica fazer parte do povo, a explicação foi aceita; no velório do Pelé, terceiro dia da ocupação do petista, novamente, foi recebido com o veredicto popular. Até o momento não foi criada nenhuma justificativa. O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) decolou levando Lula. Levou também um sonoro “Vai, ladrão”, captado pelo microfone da torre de controle de tráfego aé

Sai Pelé, entra Lula

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Dia 29 de dezembro eu estava assistindo a um programa de política. É lógico, o assunto Pelé tomou de assalto qualquer pauta, como deve ter acontecido inclusive nos programas de culinária. Pois bem, eu estava vendo Pelé, de repente entra Lula no vídeo. Eis o anticlímax. Como se de fato fosse um rei, o Rei exercia as funções de um chefe de Estado, “abrindo portas”, representando nossa excelência e ideais; como se fosse um chefe de governo legítimo, Lula chefia o Executivo e assina papéis priorizando o “establishment”. Para quem já esteve no exterior, era um orgulho falar que vinha do país do Rei; enquanto a simples menção do nome do ex-presidiário virou motivo de vergonha. Quando quaisquer times perdiam para um adversário do qual Pelé fazia parte, era legítimo; agora, se você for derrotado pelo Lula, suspeite de métodos sub-reptícios e ouvir, repetidas vezes, “perdeu, mané”. Dependendo do personagem (Lula ou Pelé) as palavras “jogada e drible” tem sentidos diferentes. Pelé vencia por mer

Saidinha presidencial

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  Pronto, Lula subiu a rampa e, provavelmente, o Brasil descerá a ladeira. Nunca, antes, neste país, alguém foi retirado da cela e conduzido ao Palácio do Planalto. O ex-presidiário traz uma fauna acompanhante que merece ser chamada de quadrilha. Se, na trincheira, eu visse o Renan Calheiros ao lado, constataria: ops, tô do lado errado! Nem o povo, esse detalhe, conseguiu impedir. Um punhado significante do povão, sabe-se lá por qual motivo, ficou do lado do “establishment”. E assim, à força, temos um novo, digamos..., governo. Não posso acusar o petista de estelionato eleitoral. Pelo menos as primeiras bobagens, que já estão destruindo o que foi feito, ele prometeu. Vários jornalistas e economistas já se arrependeram de fazer o “L”. Isso prova que corremos sérios riscos quando confiávamos nessas categorias. A ditadura moderna ao menos ajudou a desmascarar a turma que vivia dos discursos: “Abaixo a ditadura”, “Tortura nunca mais” e “Censura nunca mais”. Tivemos e temos tudo isto n