Sambando e andando

 



A chegada dos petistas foi como um arrastão, uma invasão, uma ocupação, o que não deixa dúvidas de que chegou também o aparelhamento. Se há alguma desconfiança disto, por mais cética que seja, será dirimida com o neologismo “Todes”, que abre os discursos dos correligionários mais ideológicos do PT. Eles também são chamados de “Carreta Furacão” (devido à “fauna” incrível que compõe o que, em tese, é um governo).


No Carnaval, em alguns casos, não se sabia o que era fantasia e o que era uniforme. Esse deve ser o estranho caso do ministro da Justiça, Flávio Dino,  que encarnou o guerrilheiro comunista que sempre foi.  Justiça seja feita, a única fantasia que representava um ideal inalcançável, era a de guerrilheiro. É patente que Dino é o protótipo de guerrilheiro de gabinete. O ministro protagonizou uma dancinha obscena, coisa que não combina com um ministro da Justiça e não deveria ser exibida. Mas não são apenas os petistas. Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, caiu na folia e se fantasiou de malandro carioca. Ou será uniforme de trabalho?


A estética foi péssima, portanto resumiu esse governo. O grau de deslumbramento lembra como é a vida nababesca de uma ditadura comunista. Impossível não comparar o “agora é nóis” com o presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro, numa churrascaria estrelada, servido por um “garçom” cheio de salamaleques.


Embora não seja atribuição de todos os ministros, pegou muito mal a “Carreta Furacão”, como diriam os mais antigos, brincando o Carnaval enquanto São Sebastião enfrentava uma calamidade. Faltaram, mesmo que com as  “hashtags” (#): empatia e gratidão.


O PT sempre sinalizou que sua ascensão é apenas uma etapa de um projeto de poder que foi interrompido com o “impeachment” da Dilma (que eles insistem em chamar de golpe). Esse partido só confirma a máxima: “De onde não se espera nada, é que não vem nada mesmo”.


O deslumbramento com o poder é muito patente, entretanto sempre haverá em quem e como transferir qualquer culpa, afinal a culpa é deles e eles põem em quem quiserem. 


O amor venceu.







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