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Mostrando postagens de março, 2023

Prendam Bolsonaro

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  A literatura e a psicologia explicam como a vida é insuportável para quem odeia alguém. Odiar  Jair Bolsonaro deve ser insuportável. Prometo que não vou aprofundar minha análise, por falta de capacidade, pois isso caracterizaria mero chute ou análise de boteco; também para não despertar verdades inconvenientes. Pois bem, Bolsonaro desembarcou e automaticamente despertou o antibolsonarismo psicótico, aquele mau sentimento que aciona a sanha exterminadora e a atribuição dos acontecimentos mais absurdos ao ex-presidente. Os Bolsonaristas também pagam por sua predileção, despertando espíritos ditadores e censores. Acredito que até para mim sobra: onde já se viu, escrever estas coisas!  O “viés de confirmação” não foi confirmado. Fascista e nazista são acusações que não param em pé e só denunciam o desconhecimento histórico de quem diz. O que deixa os detratores mais desesperados é que para cada desaforo surgem vários memes, piadas, tuítes etc. É difícil destruir alguém tão popular

Cisternas e abóboras

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  O que esperavam? A transposição do rio São Francisco e a picanha viraram cisternas e abóboras, respectivamente. É o governo da escassez e da gambiarra. Pior, a institucionalização do jeitinho brasileiro no seu péssimo significado. Pois bem, semana passada assistimos a uma sucessão de “jeitinhos” que saíram pela culatra. Lula sentiu-se à vontade, entre a imprensa vassala, e falou mais do que deveria, porém tudo o que sentia. Após a promessa de vingança ao Sérgio Moro, os “aspones” correram para proteger o ídolo; no dia seguinte, a PF (Polícia Federal) descobriu um plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para sequestrar Moro; Lula insinuou que era armação de Moro, contrariando os sabujos; vendo que tudo isso pegou muito mal, informou que estava ruim de saúde, embarcou para o hospital e saiu de cena. A turma do PT e seus satélites caíram numa contradição constrangedora, dessas que vemos, em filmes, quando uma quadrilha é interrogada sem combinação. Duas coisas ficaram evidentes:

Mais pesado que o ar e muito velho para voar — Para o alto e avante

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  Aquele aparelho não inspirava nenhuma confiança. Mesmo sabendo que quaisquer alterações não deixariam muita margem de sobrevivência, afivelei o cinto de, por assim dizer, segurança. O próprio cinto lembrava o pedaço de pano que, mesmo inútil, equipava o ‘Fiat 147’ e o motor causava irritação e pavor, como o motor de uma ‘Brasília’. Esta não foi a melhor maneira de voar, muito menos pela primeira vez. Com o tempo, nada mais me preocupava nem a abertura do meu lado, onde deveria existir uma porta, nem os comandos replicados à minha disposição. Sim, para minha surpresa, se houvesse uma traquinagem do destino, logo no meu debute aéreo, eu assumiria o cargo de comandante daquela bicicleta voadora. Mas nada poderia ser pior do que quando aquele troço decolou. A partir daí, meu único medo era o aparelho voltar, da Bolívia, carregado de drogas. Sinceramente, não notei grande diferença entre a decolagem do ultraleve e o meu ‘Gol’ 86 pegando no tranco. Entretanto, o sonho de Ícaro foi honrado

O amor venceu?

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  “Não, não tá tudo bem, só vai tá quando eu f@£€# esse Moro. Eu tô aqui pra me vingar dessa gente”. Lula disse isso com os olhos esbugalhados e babando de raiva. Esse seria o cala a boca pra quem achava que o Lula não tem plano de governo? Pois ele apresentou sua proposta. Esqueçam aquele papo de tornar a vida dos mais pobres melhor, café da manhã, refeição, picanha, gordurinha, farinha, cervejinha... O plano de governo é uma obsessão, implacavelmente perseguido, pessoal e intransferível: vingança. Eu realmente já achei que estava exagerando ao chamar Lula de psicopata. O termo já tinha virado um adjetivo. A maneira como ele transforma o público em privado; a desfaçatez com que atribui o mérito alheio a si e joga suas culpas em alguém; o orgulho que tem por enganar os outros; as mentiras; as contradições; o conjunto da obra. Sem medo de errar, tudo só facilita, mesmo sem diploma e sem laudo, a dizer que o Brasil é presidido por um psicopata. “A vingança nunca é plena, mata a al

Aquele abraço

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  O Flávio Dino é engraçado. Toda aparição do ministro da Justiça e da Segurança Pública é divertida. Seria duvidosa sua credibilidade e contribuição se vestisse um colete com a estampa “Posso te ajudar?” No entanto, o bufão é ministro da Justiça. Para quem se pergunta “que contribuição pode sair dali”, eu respondo: entretenimento involuntário. Como Dino fará, Dilma Rousseff faz falta, não por suas realizações, que inexistem, mas porque, ao contrário dos que eram obrigados a aplaudi-la, causava gargalhadas com clássicos como: “Saudação à mandioca”, “A figura oculta”, “O estoque de vento” etc. Flávio Dino agride sem abrir a boca. Basta exibir sua carranca para prevermos que vem alguma manifestação negativa. Quando fala, o desacato é natural. Representação ambulante da inversão de valores, ele é “tigrão com o trabalhador e tchutchuca com os bandidos”. Eu via notícias de gente desavisada (sobretudo estrangeiros) sendo orientada a tomar o caminho da morte. Explico: aplicativos de orientaçã

Os ricos também choram — Cabral chorou

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  Sérgio Cabral foi solto e saiu da prisão com o kit ideal para se vitimizar. Em entrevista ao portal ‘Metrópoles’, disse as palavras mágicas: democracia e fascista. Ele sabe o poder da narrativa. Basta falar “democracia” para mostrar que você quer o melhor para a nação. Com esta palavra, todos sabemos que Sérgio Cabral é um democrata. Quando o ex-governador acusou os outros de fascistas, identificou um inimigo comum (não é ele) e apontou mostrando que o Mal está em outro lugar (não é ele). Esperteza é uma característica comum dos malandros como ele. Tenho certeza, como ele já demonstrou utilizar das palavras-chave do momento, não tardará, o ex-presidiário levantará bandeiras da moda: racismo, homofobia, feminismo etc. Resumindo: sinalizará virtude. Mas não foi apenas isso, como não poderia faltar, Sérgio Cabral chorou. Tá, foi uma comoção sem lágrimas, mas valeu a intenção. A voz embargada foi sensacional. De qualquer maneira, mais uma vez, ele soube lançar mão de um subterfúgio tão u

🔵 Chá com cacto

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  Não foi minha primeira professora, isso é coisa de gente famosa. Na verdade, nem lembro muito dela. Contudo, três alunos e eu fizemos um gesto inédito (para nós): visitamos e presenteamos a incansável docente. Portanto, fomos resgatados do submundo estudantil e alçados ao panteão habitado pelos alunos exemplares. Por algum motivo ela foi com a nossa cara, mesmo não sendo os melhores alunos. O atendimento privilegiado durante o ano letivo mereceu uma troca justa. Teríamos que superar os péssimos modos, fazendo uma visita e entregando um presente. O momento ideal seria o Dia dos Professores. Nossos insuficientes conhecimentos de botânica e o baixo orçamento nos inspirou a comprar, em vez de um ramalhete de rosas, a planta mais exótica: um cacto. Cacto não era a planta ideal para presentear alguém. No entanto, era a melhor metáfora para o Dia dos Professores: cuidar, procurando não se machucar. Por mais ofensivo que pudesse ser, o presente era necessário, pois poderia render boas notas.

À prova de Boulos

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  Guilherme Boulos acha que ser pobre é legal como um núcleo pobre de novela das nove. Todo mundo feliz e sambando, diferente dos ricos, que vivem sisudos e cheios de intrigas. Saindo da dramaturgia, Boulos, como todo socialista, quer igualdade. Nivelar todos por baixo, esta é a igualdade pretendida. O invasor de propriedades deu uma ideia do que habita sua cabeça sem função social e invadida por minhocas. Este senhor, que ainda sonha com a Prefeitura de São Paulo, apresentou um, por assim dizer, empreendimento imobiliário do seu MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). É até compreensível que ele mostre com orgulho um “filho” teu e isto sirva como uma alternativa para “resolver” o problema de moradia. Assustador é este senhor exibir com entusiasmo e orgulho algo que ao invés de evoluir, regride.  O postulante ao cargo de líder da esquerda apresentou uma casa de pau a pique, como se fosse uma beleza; depois, ele apontou onde existiria uma horta; e como se fosse uma novidade,

Sai Pedrinho Matador, entra Sérgio Cabral

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  Sérgio Cabral foi solto e resolveu criar um perfil no ‘Instagram’. Se “instagramer” não for sinônimo de “influenciador”, menos mau. Estamos assistindo a um processo explícito de reabilitação política. Apesar de ter confessado e sido preso, o ex-governador vestiu a máscara do arrependimento, ou até a ausência de culpa, contando com o efeito Lula. Símbolo do contragolpe à ‘Lava Jato’, Cabral quer voltar aos tempos da ‘Farra dos Guardanapos’. Condenado a mais de 400 anos de prisão, em sua conta no ‘Instagram’ postou vídeos: indicando literatura antirracista (acertando na tendência sinalizadora de virtude) e malhando (errando ao propagandear uma reabilitação diferente da cobrada). “Paradoxo do destino” não é título de novela da ‘Record’, mas foi o que aconteceu com Pedrinho Matador. Mataram o célebre matador. Matando (trocadilho) a curiosidade que alguém com esse nome gera, ele virou ‘youtuber”. Queira Deus que ele nunca seja um “influenciador”. O fato é que Pedrinho dava conse

Foi golpe

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  Lula é inteligente. Não, ele é esperto. O sujeito usou, na hora certa, a estratégia que funcionou como o “pulo do gato” que, mesmo com toda ajuda, garantiu a volta democrática à “cena do crime”.  A “cervejinha e a picanha com aquela gordurinha”: o teor e o jeito que foi dito, enganou parte do povo e transferiu votos de uma maneira... Sem medo de errar, acho que até um vegetariano sonhou com a “picanha com aquela gordurinha”, e tudo o que um abstêmio mais quis, era chegar em casa e abrir “uma cerveja geladinha”.  Essa é a mesma estratégia do estelionatário, que seleciona a vítima identificando alguém ganancioso. De maneira lícita, Lula abarcou um grande número de eleitores, aplicando o estelionato eleitoral, sendo o grande chamariz o “Conto da Picanha”. Depois veio a frase célebre (entre os malandros): “Perdeu,  mané”. O “escolhido” soube apelar aos anseios da maioria dos brasileiros. O brasileiro se contenta com o necessário e não quer ninguém (Estado) atrapalhando. Isto pôde

Dia Internacional das...

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  Concordo quando dizem: Lugar de mulher é onde ela quiser. Porém, no Dia Internacional das Mulheres, quem finge promover a inclusão ajudou os homens a ocuparem locais que extrapolam aqueles que a Biologia permite. Pois, os homens foram os grandes laureados no 8 de Março! A marca de chocolates ‘Hershey’s’ escalou uma “trans” para homenagear as mulheres; a ‘Apple’ fez o mesmo. Alguns esportes femininos abusaram da criatividade, encaixando atletas “trans”. Ou seja, homens biológicos surram (figurada e literalmente) a mulherada, aproveitando o “doping” natural proporcionado por anos de testosterona. Sem surpresa, o contrário não acontece. Seguindo a linha de misoginia mascarada, recentemente um rapaz que se sente mulher foi escolhido a “melhor cantora”. Como canta mal, o adjetivo, o artigo e o substantivo estão errados. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não poderia falar na tribuna porque, segundo a turma da esquerda, ele não tem “lugar de fala”, por não ser mulher. O garot

Tornozeleira eletrônica, a estranha tendência brasileira

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  Um triste aniversário. Há dois meses, você descobriu que sua cunhada, sua irmã, sua tia, sua sogra ou sua avó é uma terrorista. Você achava que o pior que o seu cunhado poderia fazer era entrar na sua casa, abrir a geladeira e “roubar” a última cerveja gelada? E aquela velhinha com passos curtos que você ajudou a atravessar a rua? É uma golpista. Contrariando Cesare Lombroso, quem vê cara, não vê terrorista. “A favela é a nova senzala”, cantou Lobão. Pois, a tornozeleira eletrônica é o grilhão atual, é a contribuição tecnológica a serviço da restrição de liberdade. Infelizmente, temos quem insista em usá-la como, aplicando um eufemismo enganoso: “benefício”. Um punhado de inocentes foi solto a esmo. Se são inocentes, por que estavam presos? Agora, mesmo sem a condenação, estão condenados a usar a maldita tornozeleira eletrônica. A tornozeleira eletrônica, essa maravilha tecnológica dos psicopatas moderados, cumpre a mesma função da bola de ferro: impede o deslocamento, restrin

Bye, Biden

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  Estamos assistindo à sinais óbvios de senilidade em estágio avançado. Tentaram e conseguiram esconder a natural decadência humana que Joe Biden vem sofrendo. No entanto, a postergação dos sintomas elegeu (com evidências de fraude) o ex-senador norte-americano, mas expôs o novo presidente. Conclusão: estamos testemunhando suas gafes em praça pública. A tendência é piorar. A situação de Joe Biden não é nada engraçada, causa pena. Diferentemente da macabra estratégia de poder de quem, sabendo da debilidade progressiva, empurrou este senhor para esta situação.  Cair de bicicleta, cumprimentar ninguém, não encontrar a saída obrigatória, cumprimentar a mesma pessoa seguidamente, esquecer de cumprimentar outras e cair durante o embarque eram probleminhas familiares facilmente resolvidos com remédios e repouso; entretanto, ganham um enredo muito mais dramático quando têm holofotes mundiais apontados e a atenção de chefes de estado e uma plateia atenta esperando quaisquer deslizes do pr

Dados transparentes

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  Demorou, mas não foi por falta de aviso. Depois de perder mais uma eleição, Marina Silva apareceu. Dessa vez, o sumiço não demorou quatro longos anos. Com as primeiras notícias de fogo na Amazônia, Marina calculou a oportunidade de ganho político e apareceu. Deu certo! Hoje, ela é ministra do Meio Ambiente. No primeiro mês de mandato, ela se colocou à frente dos resultados positivos; em fevereiro, ela se viu impossibilitada de transferir a culpa, então tentou esta: O desmatamento aumentou (recorde) por causa de revanche contra o governo Lula. Ela afirmou que os dados são transparentes. Nessa materialização, Marina utilizou o “sambarilove” (enrolação) petista e abusou do gerúndio. A ministra, que já chamou Lula de ladrão, carrega todo o simbolismo terceiro-mundista subserviente que a elite europeia adora. E nada agrada tanto a nossa imprensa, acostumada com a “síndrome de vira-lata”, quanto este símbolo da fraqueza lamuriando, implorando a esmola internacional e entregando a aut

Começou a mamata

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Certa vez, um cometa deve ter atingido a Terra, e o Lula cometeu uma verdade: “Essa mulher (Miriam Leitão) não acerta uma”. Para atacar a jornalista, o sindicalista dos ricos e famosos disse uma verdade. Para tentar ajustar a realidade à sua narrativa, Miriam “informou” que o aumento da gasolina é uma coisa boa. A afirmação exigiu um contorcionismo verbal digno de nota. Porém, o resultado foi constrangedor. Se a comentarista de economia, que não sabe nada de economia, tivesse alguma credibilidade, já teria perdido. A ex-guerrilheira sempre conta a história de quando, sob tortura, ficou trancada com uma cobra. Ora, o aumento do preço do combustível fóssil só poderia merecer uma visão positiva de quem já esteve cara a cara com uma serpente. Diante de realidade tão terrível, tudo o que vier é lucro! Mas a mulher que conheceu empiricamente os porões da ditadura vem errando em rede nacional. Mesmo gaguejando e aplicando um “duplo twist carpado”, ela conseguiu inventar uns feitos positivos d