Marina e Madonna
A vida era doce para Tedros Adhanom. Como diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS-ONU), a vida lhe sorria. Não precisava fazer mais nada, além de receitar ‘Dorflex’ sem receita. Mas veio a pandemia, e, no cargo da ONU, ele teve que liderar. Descobriu-se que o etíope sabia menos de Saúde que um balconista de farmácia. Marina Silva deu o mesmo azar. A vida era muito boa como um símbolo mundial do meio ambiente. Não precisava fazer nada, só se materializar de 4 em 4 anos e falar em “nanomísseis” e “irregularidades cósmicas”. As sumidades ecológicas, lógico, hipnotizadas pela aparição esquálida, aplaudiam quaisquer besteiras. Até no espetáculo da Madonna, Marina Silva foi exibida numa fotografia que estampava tudo que ela é: um símbolo. Algum assessor da cantora expôs o “kit lacração” que sempre foi recomendado para qualquer artista internacional se aproximar do país e seu público. O “kit” contém camisa da seleção brasileira, a frase “I love Brazil” e uma “opinião política” ex