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Mostrando postagens de novembro, 2020

Seus problemas acabaram

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  No desespero para vencer as eleições, candidatos perdem a vergonha e mentem descaradamente. Prometem obras inexequíveis, seja por falta de recursos, falta de lógica ou inocuidade. Quem não se lembra de Celso Pitta e seu Fura-Fila. A promessa, com o nome do célebre subterfúgio usado por apressadinhos, era uma falácia eleitoreira, anunciada como “a solução para todos os seus problemas”. Na verdade, o Fura-Fila tratava-se de um veículo leve sobre pneus (VLP) que, na gestão Pitta, não saiu do papel e da propaganda. Paulo Maluf vaticinou: “Se Pitta não for um bom prefeito nunca mais vote em mim”. Celso Pitta foi péssimo e o paulistano nunca mais elegeu o “Doutor Paulo” prefeito, como ele pediu. Fernando Haddad, em 2012, inventou um futurístico “Arco do Futuro”. A criação era um anel viário urbano que ligaria as principais vias da cidade. A magia e tecnologia das peças publicitárias davam a impressão que o petista controlava a cidade, e o tal arco revolucionaria o deslocamento urba

Carrefour

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  O Carrefour reincidiu. Parece que os supermercados dessa marca são onde as coisas acontecem. Os recentes acontecimentos são: o espancamento até a morte do cachorro “Manchinha”, um cadáver no corredor, escondido com guarda-sóis abertos e, quinta-feira, 19, a morte, provavelmente por asfixia, depois de espancamento, de um cliente.  O cliente morto era negro. Não se sabe ainda se houve racismo no caso. A delegada responsável diz que não. Como o dia seguinte era o Dia da Consciência Negra, os de sempre,  para sinalizar virtude, correram para o Twitter julgar o caso e dar o ar da graça, para mostrar ao resto da Humanidade que são “seres ascensionados”. Com essa motivação, estava claro que ladrões e vândalos sairiam às ruas, fingindo protestar por uma suposta causa nobre. Depois, levantaram uma fantasiosa bandeira racial e  emularam  a onda de saques, espancamentos e quebradeira geral, chamada Black Lives Matter , nomeando oportunamente o cliente morto de “George Floyd brasileiro”. Os fals

Futebol “du bom” 🔵

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  O dia não era ideal para eu pedir para ir ao Pacaembu. Corinthians e Botafogo de Ribeirão Preto, o jogo deveria ser fácil. Mas o clima não estava favorável para mim, que, com 12 anos, estava levando uma bronca histórica por cabular aulas, ter péssimas notas e estar quase perdendo o ano escolar.  Meu cunhado ainda era considerado quase uma visita, no entanto, presenciava o tal sermão inesquecível. Isso já era muito melhor que qualquer partida de futebol. Só mesmo um acontecimento mais inesquecível para suplantar aquilo. O jogo foi excelente, sem sofrimento. Entretanto, um maluco resolveu acender um baita cigarro (proibido para menores e maiores) perto de mim. A brisa me alimentou (em todos os sentidos) e o efeito bateu em mim. Os gols foram saindo, o sujeito doidão rindo à toa e comemorando com um pequeno intervalo de tempo e eu vomitando, de modo que abriu uma clareira na arquibancada. Se, na televisão, apareceram dois torcedores naquele ponto da arquibancada, eram o “nóia” e eu. O f

Pandemia Eleitoral

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  Este ano, definitivamente, não deu certo, sobretudo, eleitoralmente. Os Estados Unidos da América (EUA), com um sistema confuso (mas justo), fez uma lambança digna de republiqueta de bananas; o Brasil, apesar do enrosco na apuração, usa o que há de melhor no mercado tecnológico, quando o objetivo é prejudicar o cidadão comum. Exemplos não faltam: Imposto de Renda, impostos em geral, multas, taxas bancárias etc. As eleições nos EUA foram um portfólio de fraudes e, acredito, ainda estão apurando; no Brasil, já que o assalto é garantido, que seja rápido como sugere o nome da modalidade “sequestro relâmpago”. Aqui, como diziam os Novos Baianos: “tudo é tão rápido como se furta”.  Essa nossa parada na apuração, providencial, como aquela dos norte-americanos, me fez crer no que viria depois: apareceriam pilhas de cédulas favorecendo Joe Biden, até Ulisses Guimarães votaria nele. Quando, milagrosamente, o “sistema” (a culpa é sempre dele) voltasse, o candidato democrata já estaria vencendo

O Jogo 🔵

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  Corinthians e São Paulo, interior do estado. Lugar tranquilo para uma cerveja bem gelada e Timão campeão. Meu cunhado, também corintiano, conhecia um lugar sossegado e legal. Para quem saiu de Guarulhos, qualquer lugar nesse mundão de meu Deus poderia ser mais seguro. Não foi bem assim. O barzinho estava lotado de são-paulinos, isso foi o suficiente para me deixar pilhado. Mas tudo estava tranquilo, afinal o jogo ainda não havia começado. Foi quando covardemente fui atingido por uma tampinha de garrafa. Eu tinha que contar até dez. Mas um curto-circuito na minha mente permitiu que eu raciocinasse durante uns dois segundos e esquecesse de contar. Na Grande São Paulo, a sobrevivência me ensinou a tática do chihuahua: fazer muito barulho para intimidar o oponente, independente do tamanho. Foi o que fiz. Eu levantei gritando e fui virando para ver quem havia ousado arremessar aquela ameaçadora tampinha de garrafa. O bar parou, e acho que naquele momento eu fiquei conhecido em terras dist

I see dead people voting

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  Nisso, que apelidaram de eleições norte-americanas, vale tudo. As autoridades eleitorais fingiram que o processo foi um sucesso; o povo pró-Biden não dando importância à bagunça; a imprensa, dispensando o discurso da imparcialidade, se apressando em comemorar a vitória, como se fosse também da imprensa. E é. A imprensa dos Estados Unidos da América (EUA) e as empresas Facebook e Twitter fizeram grande esforço para “abafar” (esconder) ou minimizar, pelo menos até as eleições, o escândalo Hunter Biden (filho de Joe Biden). O jornalismo fez “vistas grossas” para as evidências de fraudes que favoreceram o candidato do Partido Democrata. Depois, não conseguiu disfarçar sua preferência, e torcida, no que chamou de “nossa vitória”. Há uma força-tarefa nebulosa para tachar Trump como um maluco alaranjado que não aceita a derrota. Ele é apenas alaranjado. De resto, eu vejo alguém indignado com fraudes continentais. Já sei, o Donald Trump deve ser um sujeito intragável. Além disso, ele deve le

Zona eleitoral americana

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  Os Estados Unidos deram um exemplo de como não se fazer eleições. Se isso ocorresse aqui, alguém logo diria: tinha que ser Brasil. Queria ver se fosse nos EUA. O esquema de delegados estaduais é bem justo, mas o sistema de preenchimento e entrega de cédulas é bem confuso e abre brechas para fraudes.  Aqui, em 2014, Aécio Neves ganhava a disputa para a Presidência de Dilma Roussef. De repente, por causa do fuso horário do Acre, tudo parou e, estranhamente, saiu de uma salinha Dias Toffoli com o resultado. O ex-advogado do PT, ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e, naquele momento, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exibiu, contente, o resultado das eleições: Dilma era a nova presidente. Nos EUA, quando Donald Trump liderava (contrariando muitos interesses), - como tivesse entrado um João Kleber, gritando: para! para! para! - pararam as apurações. Quando as contagens voltaram, como mágica, Joe Biden iniciou uma reação rumo à vitória. Vitória que, segundo a manifest

Rodrigo Maia, Vossa Excelência, Botafogo ou Nhonho

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  Rodrigo Maia, Vossa Excelência, Botafogo ou Nhonho O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não quer ser chamado de Nhonho. Ele já foi comparado ao personagem do seriado mexicano Chaves pelo programa de rádio Pânico, por youtubers e, agora, pelo ministro do meio ambiente, Ricardo Salles. Nhonho..., digo, Rodrigo Maia, lembra o gorducho, não só na aparência, mas no jeito de ser. Gordinho, mimado, filhinho de papai e relativamente rico, em comparação a um monte de pé-rapados da Vila - em terra de cego quem tem um olho é rei. Rodrigo “Nhonho” Maia tumultua o País e põe a culpa nos outros - sempre aponta alguém como um mal para o País, sendo que ele é um dos principais males que atrasaram o Brasil; nosso imortalizado Nhonho empurra com a barriga ou senta em cima de pautas importantes, dependendo do seu humor - que quase nunca é bom. Metaforicamente, o Botafogo se comporta como o dono da bola que não deixa ninguém jogar quando o jogo não lhe é favorável. Para a Odebrecht e a Polícia,

Servir bem para servir sempre

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  Servir bem para servir sempre  O Supremo Tribunal Federal (STF), achando que presta bons e difíceis serviços, irá expandir a boquinha. Usando o eufemismo fantástico e inventivo de “serviços continuados de apoio operacional na área de copeiragem”, o STF irá contratar 41 garçons e copeiros para os 11 ministros. A Corte, já dispõe de um nababesco cardápio composto de lagostas selecionadas, vinhos premiados - para se fartarem, como um D. João VI caricato - e um habilidoso “capinha” (profissional cuja responsabilidade é ajeitar a capa nos magistrados).  O STF virou a cara e, como seres superiores ou cidadãos de primeira classe, servem-se do povo e não ao povo. A sugestão é que, também com dinheiro público, eles contratem um quarteto de cordas ou um pianista. Eu tenho certeza que será imperdível assistir ao assassinato da Constituição ouvindo a musica do filme Psicose tocada num dramático violino ou, em qualquer decisão do Supremo, a Marcha Fúnebre de Frédéric Chopin no piano.