Feiquinius
A expressão “fake news” já gastou, não tem mais efeito. O anglicismo significa “notícias falsas”, mas geralmente é usado em casos que não são notícias, nem falsas. A expressão é sacada como um coringa ou um “Super Trunfo” para descredibilizar o que não interessa que seja dito: geralmente, por ser uma opinião contrária, desmascarando uma narrativa oficial. Essa estratégia de monopolizar a narrativa e perseguir quem ousa contestar o governo é uma “herança” da União Soviética. “Fake news” e ‘Rock in Rio’ são marcas; como marcas, cumprem sua função. Então “fake news” não precisa ser notícia nem falsa, e ‘Rock in Rio’ pode ser em Lisboa ou qualquer outro lugar do mundo, nem ter rock. A “Rede Globo” esperou o “produto” Madonna deixar o país para “vender” um outro “produto”: a inundação do Rio Grande do Sul. Inicialmente, a emissora só faria uma espécie de assessoria de imprensa, reportando a logística governamental. Mas as imagens e a força da internet têm uma capilaridade jamais vista e