No dia seguinte...
Amanheceu chovendo muito! Mas ainda não caiu nem acém do céu. Prometeram um Brasil pacificado, despolarizado e democrático. Não é isso que estou vendo e, pelo jeito, isso não vai acontecer. Apesar de tudo, deram um jeitinho brasileiro nas eleições. Bolsonaro recebeu discursos cheios de rancor, ameaças de morte e xingamentos (inclusive charlatão e canibal!). Com o esgotamento do dicionário de impropérios, restará chamá-lo de feio, bobo e cara de melão. Tudo e todos contra, por quê? Como o Lula venceu, nós veremos quem se beneficiou e quem ficará com o ônus; afinal, não é todo mundo que pode se refugiar em Paris. Mesmo assim, é assustador que o discurso anacrônico de “pai dos pobres” ainda “encante serpentes”. As promessas vazias de “ser feliz” e “chuva de picanha” soem como música, em vez de “teto de gastos”, “Independência do Banco Central”ou “responsabilidade fiscal”. O PT (Partido dos Trabalhadores), inteligentemente, relegou estes “palavrões” a coisa de “neoliberal”. Mas q