Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2023

“Vem ser feliz”

Imagem
  O capitalismo também tem seus defeitos. Não, eu não fui lobotomizado, não fui vítima da doutrinação escolar nem fiz o “L”. Pelo contrário, logo entendi que havia um psicopata solto, espalhando mentiras e aplicando o “Conto da Picanha”. Voltando ao capitalismo, admito que os produtos são fabricados para não durar (para quebrar) ou para se tornarem obsoletos. Sobretudo, eletroeletrônicos não dispõem de peças de reposição, não compensam ser consertados ou são considerados antigos porque surgiu um modelo mais atual (IPhone 1,2,3...). O nome disso é: obsolescência programada. A durabilidade dos produtos fabricados é inversa às pesquisas de desenvolvimento, bem como a evolução tecnológica. A boa qualidade dos produtos é péssima para os negócios. Pelo contrário, a troca favorece muito os interesses comerciais, concomitantemente, o lucro. Determinada lâmpada resiste acendendo há 115 anos (mais recente registro: 2020). O que fez a lâmpada durar tanto tempo foi o cuidado para não quebrá-la. No

Começa assim, depois piora

Imagem
  O jogo final do campeonato mundial entre Manchester City, da Inglaterra, e Fluminense, do Brasil, evidenciou a diferença entre os times europeus e brasileiros. Cheio de vícios que travam o jogo a fim de vencer quaisquer partidas por “meio a zero”, os brasileiros não sabem o que fazer quando enfrentam os campeões da ‘Champions League’. O Fluminense era o produto da Globo. Então, era necessário envolvê-lo numa bela embalagem, encher o cliente das melhores informações edulcorantes e exibi-lo com uma propaganda convincente. Entretanto, o Manchester City não participou da estratégia global e aplicou uma goleada (4 x 0). O narrador, os comentaristas, bem como os repórteres da Globo cometeram a “pachequice” habitual, torcendo para a equipe carioca. Isso engana, pois quem viu o jogo sabe que o Fluminense foi muito inferior. Lembrando um torcedor que ignora a realidade, o narrador exaltava uma básica posse de bola. Isso é mentiroso, trapaceia e induz ao erro quem não entende de futebol.  No f

🔵 Última chamada

Imagem
  A figura ameaçadora, que aparecia revelando a temerária sombra, vinha atravessando a rua, com os dentes trincados e os olhos esbugalhados (saltando para fora das órbitas). De repente, quando eu já estava calculando a rota de fuga, reconheci o cara esquálido que implorava por algumas moedas para ir a Santo André. Nesse momento, eu já havia decifrado a metáfora que significava a cidade da região metropolitana de São Paulo.  O que começou como medo, terminou como dó. Para mim, bastavam alguns minutos para me livrar do indivíduo artificialmente eufórico; enquanto ele, tudo levava a crer, teria muita dificuldade para eliminar “Santo André” de seu roteiro. Outra noite, já era tarde, novamente vinha o sujeito que, tentei adivinhar, precisava embarcar urgentemente para Santo André, na Grande São Paulo. O “noia” do bairro insistia na mentira, enquanto eu, já tratando ele pelo apelido, tentava me livrar do financiamento daquele abismo pessoal. Sempre conseguia me esquivar, mas percebi que aqui

Entre tapas e beijos

Imagem
  Sempre ouvi falarem num tal de Quaquá, somente por isso não ignorava sua existência. Nenhuma atitude digna de citação concentrou as atenções no insignificante político. Sua insignificância moral não foi alterada, porém ele finalmente concentrou as atenções. O deputado federal resolveu um problema exatamente da forma que representa o oposto da política: a violência. O deputado Messias Donato ganhou um presente de fim de ano. Recebeu um tapa do coleguinha petista Washington Quaquá. Donato não titubeou, não fez escândalo e não reagiu. Legal! Mas Donato subiu à tribuna e, fingindo ou não, chorou copiosamente. A demonstração de fragilidade é como carne fresca num rio cheio de piranhas. É necessário e estratégico reconhecer, os petistas e sua gangue são especialistas em fazer escândalo e são implacáveis quando farejam fraqueza. Não sei se a alcunha do deputado do “tapa democrático” é a onomatopeia de um pato ou de uma gargalhada. O político gera dúvidas quanto a sua efetividade como parlam

A gente conversa lá em casa

Imagem
  Em 1946, Dona Santinha, a esposa do presidente general Eurico Gaspar Dutra, em defesa da moral e bons costumes, pediu para seu marido proibir os jogos de azar. Como todo “pau mandado”, ele obedeceu. Desde então, a polícia estoura casas de jogos clandestinas, e os velhinhos gritam “deu aqui” apenas nas quermesses das igrejas. Rosângela (Janja), esposa do presidente Lula, segue a mentalidade mandona de Dona Santinha, porém, querendo travar uma tecnologia atual. Se engana, quem acha que Janja é apenas alguém que se submeteu a um sacrifício que representava um atalho para um estilo de vida franqueado a poucos (melhores viagens, hotéis, restaurantes e tudo que o dinheiro pode comprar, e tudo o que um presidente pode ganhar). Pois bem, Rosângela Lula da Silva, revelando a sorte de uma rara sincronia, começou a prometer maldades, sofreu um ataque ‘hacker’ e pleiteou o controle das redes sociais. Entretanto, não só ela, mas um exército (digital e analógico) clamou por uma regulação das redes

🔵 Trilha sonora

Imagem
  Pneus cheios, freios funcionando e pedais tracionando a bicicleta eram suficientes para andar na noite paulistana. O som nos fones de ouvido impediam a audição necessária para permanecer atento ao trânsito e, principalmente, aos alertas sonoros: buzinas, motores e, nunca se sabe, xingamentos. Somente os faróis denunciariam alguma aproximação. Os shows da “Virada Cultural” já indicavam o que viria a ser: o ‘Lollapalooza” da “Cracolândia”. Uma garrafa com álcool de cozinha, corante vermelho e talvez açúcar, o “vinho químico”, animava as apresentações de rua. A ‘Virada Cultural’ sempre foi melhor aproveitada com a fuga a bordo de uma veloz bicicleta ou, no dia seguinte, na segurança de um jornal. À distância, o meu ponto de vista havia mudado com a movimentação das portas das boates. Aquela aglomeração exigia muita atenção, principalmente com os motoristas que partiam bêbados. Parar e assistir às expectativas de quem chegava, e as decepções de quem saía da balada me municiava da perspec

A democracia de museu — Parece, mas não é

Imagem
  Museu da Democracia, Mude. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tramou com a Prefeitura do Rio de Janeiro a criação do museu cuja sigla poderia ser um verbo imperativo. No Brasil, a democracia virou peça de museu. A palavra foi tão gasta que perdeu o sentido. A discordância encerra o debate quando o contrário é tachado de antidemocrático. Por mais infantil que seja o interlocutor, o argumento do “antidemocrático” é “esfregado na cara” igual a um “Super Trunfo, zap ou coringa”. Infelizmente, rotular alguém de antidemocrático é tão profundo quanto xingar alguém de bobo, feio e cara de melão.  Sabendo que o nosso ensino é péssimo, a então presidente Dilma Rousseff batizou um programa educacional com o pretensioso nome: ‘Pátria Educadora’. O nome, que combinaria se fosse na Noruega ou Finlândia, é cheio de forma e vazio de conteúdo. Como a ‘Carta pela Democracia’, a propaganda petista exibe suas supostas melhorias que, por funcionarem de maneira cosmética, somem, despercebidamente, com o

As figuras ocultas

Imagem
  Sergio Moro conseguiu ser a vedete da sabatina de Flávio Dino. E isso não é fácil, sobretudo pela aparente timidez do ex-juiz.  Moro tentou esconder seu voto a favor de Dino no STF. No entanto, a fotografia de seu celular revelou as intenções eleitorais e introduziu uma figura obscura conhecida como “Mestrão”. O ex-juiz conseguiu requentar a pecha de traidor conquistada com aquela saída conturbada do governo Bolsonaro. Segundo Dilma Rousseff, toda criança possui uma figura oculta: um cachorro; em Brasília, todo político também esconde uma figura: geralmente, um assessor. Se descoberta, surge o “Bessias”, bem como o “Mestrão”. A exposição daquele, ajudou a levar Lula para a cadeia; a revelação de que existe um “Mestrão” por trás do Moro pode contribuir com sua derrocada. Sergio Moro cometeu os mesmos erros de Joice Hasselmann: traiu — os políticos adoram a traição (favorável), mas desprezam o traidor —; achou que era “brother” dos políticos;  superestimou seu grau de malandragem no me

O homem que falava demais

Imagem
  Enquanto guerras explodiram no Leste da Europa e Oriente Médio, Lula bravateou que resolveria ambos os conflitos com a simplicidade de uma conversa na mesa de um bar e um telefonema, respectivamente. Alternadamente, o nosso presidente ficou viajando o mundo, repetindo a palavrinha mágica “paz”. É lógico que posar de estadista pacifista não tem o condão de parar uma guerra. Mas é essa estética exótica terceiro-mundista que os mandatários europeus tanto gostam. Pois, agora surgiu a possibilidade real de Lula intervir numa guerra. Vendo que a bravata tem que dar lugar à bravura, destituído deste valor, o enganador lançou mão do coringa da “autodeterminação dos povos”. Ele até telefonou para seu amigo-ditador Nicolás Maduro e inclusive poderia encher a cara, desde que dissuadisse o presidente da Venezuela de atacar a Guiana. Mas Lula é um pusilânime. Se deixarem, ele defende o ponto de vista de todos, tira o corpo fora e ainda ganha o Nobel da Paz. Ucrânia e Rússia, Israel e Hamas e Guia

🔵 Serviço obrigatório

Imagem
  Não bastasse o serviço militar obrigatório, eu teria que pagar pelo corte de cabelo. Muitos soldados que entraram no salão do quartel saíram sem a antiga personalidade. Aliás, igual a uma penitenciária, essa é uma das primeiras táticas de enquadramento e colocação na nova realidade. Um método de institucionalização. Não era justo assistir aos cabelos, caspa, piolhos e seborreia dando adeus, acompanhados de minhas raras e amassadas notas. Além disso, eram varridos para o lixo, juventude, sonhos, rock and roll, viagens, lembranças etc. Entretanto, ali não havia espaço para sentimentalismo bobo nem apego com uma adolescência irresponsável, sem contas para pagar e saudades do cabelo comprido; eram tempos de mosquetão, projéteis e farda. Ah, e de 15 em 15 dias rapelar a cabeça. Lógico, mesmo que o serviço fosse mal feito, era preciso pagar por isso. No centro da cidade, ponto de ônibus, chamou a nossa atenção o movimento naquele imóvel comercial. Curioso foi que as pessoas entravam com ca

O incrível caso da mãozinha racista

Imagem
  Recentemente, Anielle Franco, a ministra da Igualdade Racial lançou mão de seu “Super Trunfo” (coringa) racial. A irmã de Marielle Franco arriscou: buraco-negro é racista. A moça virou piada, e o corpo espacial continua da mesma cor. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, só aguardou sua oportunidade de “lacração”, carteirada identitária e inversão de papéis, passando de depoente a acusadora. Dedo em riste  na cara, ela atirou o senador para ser queimado vivo, na fogueira imaginária do racismo etimológico, e assim expurgar o preconceito estrutural, por ter dito: caixa-preta. A ministra julgou que essa era a deixa para dar lição de moral. A caixa, até o momento, permanece preta, e a ministra virou motivo de piada. Bárbara Carine viu o que estava acontecendo e achou que sua vez chegaria. Afinal, o lugar de falar lhe credenciava a dar sua “lacrada”. Naquele dia, a professora da Universidade Federal da Bahia saiu de casa disposta a combater o racismo. Então, como uma “caçadora de Pokém

Sofista calhorda

Imagem
  Como decifrar a mente doentia de um psicopata? Não um assassino, mas um psicopata que consegue se diluir na sociedade. Para descobri-los é necessário um pouco de observação. Quem ocupa uma posição de destaque, apresentando um comportamento manipulador e sem empatia facilita as coisas. Lula é um latifúndio dessas e outras características negativas. Esse senhor construiu sua trajetória com mentiras e demagogia. Usou esse poderoso dom de conduzir as massas para  o Mal. Operários, sindicalistas, o povo brasileiro e mundial caíram nas mentiras de um Lula que foi “vendido” como líder, porém não passa de um golpista. Ele evoluiu às custas dos outros, puxando tapetes, iludindo e passando pessoas para trás. Pelo que vejo, ele gosta que saibam que ele é um picareta, mesmo assim caiam na sua lábia, e sente orgulho disso. Enganou e continua enganando aqueles que insistem em acreditar que o petista histórico gosta de pobres, bem como minorias. Aliás, seu capital político foi construído na explora

Um tribunal muito louco

Imagem
  Na comédia de 1986 Soul Man (pessimamente traduzido para ‘Uma escola muito louca’), o protagonista “se torna negro” para entrar para  a faculdade. Isso já foi feito, na vida real, para aproveitar o sistema de cotas. Pois, o subterfúgio, que sempre foi imoral e vergonhoso, está empurrando Flávio Dino para a mais alta corte brasileira, o STF (Supremo Tribunal Federal). Entretanto, diferentemente do filme, Dino não rouba a vaga de um negro; ele ocupa a vaga de alguém honesto. Mas o ministro não mudou sua cor (etnia), que sempre declarou ser branca. Tentando encaixar o comunista em alguma minoria, para encerrar a controvérsia e o debate, a ‘Folha de São Paulo’ jogou o “coringa” identitário. O comunista do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) está se dedicando para compôr a Corte. Por ser um mentiroso notório, Flávio Dino não poupou esforços e acendeu uma vela pra Deus e outra pro Cão. Por falar em Deus, pelas manifestações públicas de religiosidade fugáz, fica claro que sua fé é de ocasiã

🔵 Sangue, assombrações e notícias falsas

Imagem
  O trabalho da Universidade sugeria uma ideia ousada. Não foi difícil e instigante aprovar a sugestão de garimpar as reportagens sensacionais e sensacionalistas do, então moribundo, jornal ‘Notícias Populares’. Eu fiquei encarregado de ir até o prédio do jornal ‘Folha de São Paulo’ pesquisar os arquivos do mítico jornal popular e popularesco. Esse jornal era do tipo “espreme que sai sangue, imprensa marrom e/ou sensacionalista”. Essa estigmatização é enganosa porque parte da publicação era deliberadamente absurda, cabendo ao leitor o discernimento.   O ‘Notícias’ estampava com destaque na primeira página lendas urbanas, bestas quase mitológicas, acontecimentos impossíveis e manifestações cômicas como se fossem  fatos urgentes. As notícias falsas não sofreram a falsa preocupação política nem a criação do carimbo “fake news” (eufemismo para esconder a censura). Naquele tempo, a ‘Folha de São Paulo’ ainda merecia credibilidade e uma reverência. Portanto, para quem cursava Jornalismo, aqu

A lenda do ditador que virou príncipe [Conto das Arábias]

Imagem
  A figura acima é um exemplo da despreocupação dos jornalistas militantes. Com uma técnica que já foi mais sutil, Bolsonaro se encontra com um “ditador anticristão”, porém Lula se reúne com um “príncipe herdeiro da Arábia Saudita”. O ex-presidente parece ter encontrado alguém desprezível, isso faz dele mesmo um ser repugnante; este, no entanto, teve a nobreza de ser recebido por um príncipe herdeiro. Esta segunda abordagem é digna de constar nas “Mil e uma noites”, bem como, merecer ter o relato do passeio de “tapete voador”. Entretanto, embora as descrições sejam bem diferentes, trata-se da mesma pessoa. A ironia proposital é para mostrar como o jornalista quer que o texto seja entendido. Mas os respectivos disfemismo e eufemismo não deixam dúvida que a intenção, ao contrário do príncipe, não é nobre. Apesar de se tratar do mesmo grupo de comunicação, as abordagens atribuíram índoles implícitas opostas ao anfitrião, mas que, claro, colaram automaticamente nas visitas brasileiras. Com