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Mostrando postagens de outubro, 2023

Querida, cheguei!

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  Certamente, Flávio Dino já é um dos piores ministros da Justiça que a Humanidade teve que suportar. Por negligência, imperícia, imprudência ou desonestidade, ele inverteu o que se considera justo. Ou seja, ele persegue e pune os inimigos políticos e alivia para os “parças”.  No entanto, é seu lado “pastelão” que me traz alegria. Eu vejo sua figura triste e ameaçadora como uma usina de momentos, assim como ele, engraçados. Talvez isso seja a minha porção Homer Simpson ou  a 5ª série C, que sempre vêm à tona. Contudo, por mais que se esforce para ser iníquo, para mim ele sempre será inócuo. Mais, como se não bastasse ser do PCdoB, o maranhense faz questão de anunciar que é comunista. Ora, somente no Brasil alguém confessa ser um comunista sem ser preso ou capturado como um exemplar raro. O ministro, fantasiado de guerrilheiro, é, no máximo, um Che Guevara “plus size”; pulando (literalmente) carnaval, o político parece na iminência de destruir o caminhão de trio elétrico; e quando ele s

🔵 Mineirando — Clube da Esquina

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  A vantagem de gostar de um compositor quase desconhecido e distante do “mainstream” é que jamais haverá o constrangimento dele expor suas falibilidades num “reality show” tipo ‘Big Brother’ ou ‘A Fazenda’. Qualquer mito não se sustenta no primeiro episódio. Sei que nunca vou surpreender o artista que admiro passando vergonha num programa besta de auditório, participando de alguma gincana de subcelebridades ou numa propaganda de refrigerante. Pretendo estar certo de que nunca precisarei assistir a um programa enfadonho de entrevistas. Esta é uma das vantagens de apreciar somente a obra de um artista. Quando, como neste caso, é a música, a vantagem é ainda melhor, pois a obra pode ser reproduzida. Outro benefício é sua rara aparição vir com algum ineditismo. Woody Allen, Roman Polansky e Michael Jackson, entre outros, não resistiram a pouca ou muita exposição. Falando no Michael Jackson, sempre foi improvável encontrá-lo na rua. Numa farmácia a possibilidade aumentaria consideravelment

Vicky Vanilla, o satanista da família brasileira

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  Vicky Vanilla se apresenta como Mestre Luciferiano e oferece os serviços de amarração amorosa, pacto de riqueza e tarot on-line. Como podemos ver, até o Coisa-ruim promove o amor entre as pessoas. Porém, não se engane, isso cheira a falcatrua. Pois bem, nas eleições presidenciais de 2022, o satanista Vicky prestou seus serviços espirituais ao Lula. De maneira inexplicável, o petista venceu. Agora, acredito que livre da possessão demoníaca, portanto, sem influência do Mal, o menino se arrependeu. O eterno satanista camarada voltou. O tal satanista surgiu, ano passado, para ilustrar nosso inclusivo panorama eleitoral. Contudo, esse personagem reapareceu, parece que, para desmoralizar o Capiroto. Todo o misticismo que envolvia a imagem do Cramulhão se desfez quando surgiu o cara que nos ameaçava com os poderes ocultos. O ocultista com nome artístico e aspecto de dançarino de grupo de forró, que só deve impressionar com uma pirotecnia de Festa Junina, constatou que fez ressurgir uma ener

O partido da lagosta

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  Quem achou que dividiria o butim, ao descobrir que caiu nos golpes “O Amor Venceu”, o “Conto da Picanha” e o “Caô da Cervejinha Gelada” sentiu mais a decepção quando viu a turma petista se esbaldando com pratos de lagosta. Não dá para adivinhar o que causa mais espanto: a apropriação, bem como a confusão, do que é público, privado, o visível deslumbramento, a disseminação de modalidades oportunistas ou o aproveitamento consumista. A “Festa da Lagosta”, na verdade um convescote partidário, foi armado no interior do Ceará. O vídeo exibindo o almoço foi publicado, claro,  antes da turma devorar o crustáceo, portanto, podendo ser exposto. O fome zero petista ganhou o “status” de “almoço-evento”. Os “homens-lagosta” dão a impressão que foi aberta uma janela temporária, portanto é preciso comer e beber exageradamente, viajar para conhecer as Sete Maravilhas, consumir como os “ricos & famosos” e empregar numa sinecura qualquer os parentes, agregados e amigos. Tudo com a urgência típ

Autor moral

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  A senadora Eliziane Gama apresentou o relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro. O calhamaço foi considerado uma piada, porque a suposta investigação foi tão falha que, em “home office”, eu faria melhor. No entanto, a constatação do “golpe de estado moral” abre uma brecha judicial, um precedente, uma jurisprudência, para eu reivindicar litígios já esquecidos. Em 1978, a Argentina precisava ganhar a Copa disputada em casa. A ditadura “torceu, torceu, torceu” e a anfitriã levantou o troféu. A seleção brasileira assistiu a torcida do ditador argentino e se contentou em ser o campeão moral. A seleção brasileira de futebol de 1982 sempre foi a campeã moral da Copa do Mundo. Jogando o que se chamava de futebol arte, para muitos, essa foi a última Copa do “País do Futebol”. Tempos remotos, quando testemunhei lágrimas futebolísticas sem achar aquilo tolo, Nessa jurisprudência boba, aquele Corinthians de 2013 deveria ser considerado o vencedor do jogo contra

Caixa de Pandora

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  Caçando um viés de confirmação para chamar de seu, a, à época, jornalista da Folha de São Paulo, Giovana Madalosso, achou algo que elucidaria tudo. Superestimando sua perspicácia, a moça se apressou em qualificar um achado como nazista: um telhado com a palavra alemã “Heil”. Como a descoberta foi em Santa Catarina, a jornalista usou seu privilegiado aprendizado. Associou o estado conservador ao presidente Jair Bolsonaro e... ZAS! Com a cegueira ideológica, a jornalista achou que bastava escrever os horrores que testemunhou. Na sua cabeça, esta era a “bala de prata”. Enfim, o resquício nazista, num estado com uma enorme colônia alemã e apoiador do ex-presidente genocida! A matéria trazia o título: “Fui surpreendida por uma possível saudação nazista”. Porém, o que parecia um reflexo da Segunda Guerra Mundial foi recebido com uma espantosa incredulidade. A palavra “Heil” foi interpretada como a saudação nazista “Heil, Hitler”, porém o termo alemão significa a singela saudação “Olá”.

Para inglês ver

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  Acabou a farsa. Entretanto, durou o suficiente para a turma do PT (Partido dos Trabalhadores) “vender” a ideia de que era honesto e faria um bom governo. Embutida nessa conversa, a Marina Silva entrou como um símbolo do meio ambiente. Pelo menos, para a elite europeia. O protecionismo e, concomitantemente, o freio ao Brasil, foram disfarçados como “pauta ambiental”. Por possuir a maior parte da Floresta Amazônica, o Brasil se tornou um escravo voluntário desse neocolonialismo. Sempre, um presidente subserviente às agendas ambientalistas da ONU (Organização das Nações Unidas) será apoiado efusivamente pelas autoridades interessadas. Obedecendo a esses interesses, ONGs (Organizações Não-Governamentais) governamentais e “ambientalistas” estrangeiros tomam conta de cada metro do solo amazônico. Pregando a perene falácia do “opressor e o oprimido”, criaram o mercado ecoterrorista. Nesse panorama, fabricaram o mito Marina Silva. A ministra do Meio Ambiente apresenta um aspecto esquálido, c

Quem lacra não lucra

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  As propagandas apenas precisam vender. Porém, o medo do cancelamento e de ser associado a alguém que propague algo identificado como “discurso de ódio”, bem como a “obrigação” de seguir algumas agendas, criou algumas amarras que limitaram a criatividade. Duas dessas amarras são as agendas 2030 e ESG. A Agenda 2030 lembra uma propaganda do PT, ou seja, promete coisas fofinhas impossíveis de cumprir. Entretanto, é o terrorismo ambiental que é o principal. A data para “salvar a Humanidade” é 2030. ESG —“Environmenmtal, social e governance” (meio ambiente, social e governança). Além do sequestro imediato por uma ideologia oportunista, obedecendo os mandamentos ESG, a empresa tem seus movimentos restritos a determinada cartilha. Nas mãos da diretoria ou da turminha do marketing, seguir os mandamentos do ESG pode ser bonitinho, mas termina sendo catastrófico. ‘Bud Light’ cerveja. Mais fraca que a bebida, só a propaganda. Alguém teve a infeliz ideia de colocar um travesti tomando a bebida q

Diga-me com quem andas...

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  Charge da revista Oeste A primeira vítima de uma guerra é a verdade. Mas foi justamente por causa da guerra que a verdade foi revelada. A resposta de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas revelaram quem tentava disfarçar numa dissonância cognitiva oculta. A dissonância cognitiva dos que insistiam em chamar a turma do “Golpe do Algodão-doce” de golpista  e terrorista deu um nó ao se espalharem vídeos do verdadeiro terrorismo sendo praticado pelo Hamas. Entretanto, dobrando a aposta (mesmo tendo um jogo fraco), quem usava a palavra “terrorista” fora de contexto caiu numa contradição inepta. A falta de palavras para descrever as coisas tal qual elas são revela uma limitação semântica, e isso é imperdoável para um jornalista. Mas, como vimos, foi pura falha de caráter e suicídio de credibilidade. Os jornalistas, esquecendo seu juramento, puseram a ideologia como prioridade em detrimento da verdade. Abusando do livre arbítrio editorial, os jornalistas esgotaram o adjetivo “terroris

🔵 Sempre rir

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  Existia um programa, pretensiosamente classificado como, de humor chamado ‘Zorra Total’. A vinheta que anunciava o início do programinha soava como um macabro sepultamento do sábado à noite. Mesmo não fornecendo minha audiência ao humorístico, a vinheta significaria que minha noite de sábado se resumiria a um motoboy entregando uma pizza de frango com catupiry e quatro queijos e uma ‘Coca’ dois litros.   Já resignado com o desperdício da noite de sábado, animadamente, eu corro para o banheiro enquanto as pipocas estouram. A musiquinha do ‘Supercine’ é a senha para correr para a frente da televisão. Pronto. Equipado com uma tigela com pipocas, eu tento descobrir quem é o assassino no filme. Tudo isso é muito triste. Definitivamente, eu preferiria passar o final de semana jogando Tranca com a minha avó. *** Não tive saída, ‘fazendo sala’ para uma amiga, esperando alguns amigos chegarem, assisti ao ‘Zorra Total’, acompanhando a família da garota. A reação coletiva parecia uma conv

Não deem atenção para o que esse senhor diz

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  Diferente do que tenho ouvido sobre os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel, eu jamais ousaria tentar dar meus pitacos sobre algo tão complexo. Entretanto, me considero especialista em banalidades. Sempre atento ao que ninguém se importa, eu me reputo autorizado a comentar algo que não pode passar em branco.  Não tenho a pachorra de opinar sobre a guerra do Oriente Médio. No entanto, Lula opinou, e como eu entendo quando um ébrio discursa em praça pública, me senti confortável ao desmascará-lo. Como sempre, Lula e sua turma não conseguem separar os acontecimentos da “caixinha esquerdista”. Falta de caráter, cara de pau ou cegueira moral? Descubra (ou fique com mais dúvidas). Lula cai em contradição ao condenar os ataques, sendo que, historicamente, ele defende tudo que é contra Israel, inclusive o Hamas. O eterno sindicalista insiste em manter “cada pé em uma canoa”, porém, a “memória” da internet está aí para mostrar toda a sua hipocrisia. Com o contra-ataque de Israel é previ

⚫️ O espetáculo do farol

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  Não teve jeito. Percebi que eu estava fora de sincronia com os faróis. Não adiantou acelerar o carro para passar o cruzamento no sinal amarelo. “Roleta-paulista” é muito arriscada, pois, um acidente pode consolidar o atraso, e o desastre mortal pode desmarcar o compromisso definitivamente. Mas aquele semáforo vermelho me capturou, portanto, eu fui obrigado a parar e esperar o início do espetáculo. O ‘Programa Circo-escola’ gerou uma modalidade de praga urbana talentosa. A população formada na iniciativa da Prefeitura, em vez de seguir carreira na China, França ou Canadá, infestava as ruas da cidade. De repente, uma turminha colorida invadiu a faixa de segurança e formou uma pirâmide humana. Como aquela maldita lâmpada vermelha tinha um temporizador mancomunado com a galerinha acrobata, deu tempo para um segundo número. Foi quando um garoto começou a atirar bolas de tênis para o ar; me senti superior àquele garoto, pois, além de saber fazer a mesma coisa eu possuía um emprego. Pa

Um bate-boca supremo

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  Parece que a discussão entre o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e um brasileiro no aeroporto de Roma ganhou uma repercussão exagerada. Ao que parece, o ministro deu uma carteirada suprema, na modalidade “Você sabe com quem está falando!?”. A suposta agressão foi retaliada com uma suprema busca e apreensão.  “Deu ruim”, agora não tem como parar. Finalmente, as imagens do aeroporto (que demoraram) chegaram, porém não foram divulgadas. As filmagens que estão circulando revelam um ministro raivoso e acusando o brasileiro de “bandido”. O que foi divulgado inverte  o que foi declarado pelo ministro do Supremo.  No entanto, grande parte da imprensa, demonstrando “rabo preso”, subserviência e temor, correu para corroborar a acusação. A imprensa amestrada, dando um jeitinho semântico, escreveu: CNN, “Imagens mostram suposta agressão a filho de Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma”; Fórum, “Filho de Alexandre de Moraes parece ter levado mesmo um tapa do empresário, diz PF; UOL, “

Notícias popularescas

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  O Jornalismo do “duplo twist carpado” e do contorcionismo semântico é ideológico. Isso produz manchetes estranhas como: “Pode cair, subir ou ficar parado”; “A inflação subiu, mas isso é bom” e “Mudança climática castiga eleitores de Bolsonaro no Sul”. Um exercício mental amplia ou escancara o quanto a imprensa puxa, empurra ou arrasta os acontecimentos para onde interessa: substitua o Lula pelo Bolsonaro, dizendo que “o entregador precisa de banheiro para deixar de usar fraldão”. Sem viés (mas com muita ironia), a mágica acontece. Estatísticas apontam que 7 em cada 10 brasileiros apenas leem os títulos das notícias. Sabedor desses dados, o jornalista escreve uma manchete tendenciosa, para logo depois cair em contradição (ou desmentir) no corpo da matéria. Notícias colhidas no ‘X’ (antigo Twitter) estão desesperadamente chegando junto dos fatos. Essa é a maneira errada de substituir a velha e boa checagem dos fatos. Aí chovem as seguintes manchetes: “homens grávidos”, “pessoas que men

⚫️ O conceito do nada a nível de pertencimento enquanto arte

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  Em exposições artísticas, se, acompanhando a peça, vem o aviso performance ou instalação, logo sei que vem picaretagem. Talvez eu não entenda nada de produção artística; quem sabe a mente do artista acesse uma dimensão que eu jamais compreenda. Entretanto, eu nunca vou fazer o papel de palhaço admirando uma tela em branco ou entulhos de construção; pior, enaltecendo um simples mictório. Algo que promete a subversão ou a mudança dos rumos da arte tem tendência a ser um embuste muito caro. A suposta explicação geralmente tem a probabilidade de ser extensa e falsamente complexa, diferente da obra, que revela falta de criatividade e talento. Nas exposições que fui, jamais corri o risco de contemplar um objeto aleatório. Mesmo que por pura paranoia, acredito que o autor fique rindo desse público que leva tudo a sério. É preferível passar por ingênuo, tentando decifrar um barquinho na beira do rio ou uma casinha com fumaça saindo pela chaminé, do que ser vítima de um charlatão. Tentando nã