Marina Silva, a Amazônia e a caixa-preta
Marina Silva resolveu que a palavra composta “caixa-preta” é racista. Desvio de foco, “cortina de fumaça” ou loucura? Seria desvio de foco se, em vez de combater o racismo real, a ministra atribuísse a uma simples palavra a origem de todos os males. A “cortina de fumaça” é muito conveniente para esconder a pusilanimidade, enquanto a Floresta Amazônica e o Pantanal ardem em chamas. A falsa denúncia pode ser um sintoma de loucura. Ultimamente, a ministra andou falando em nanomísseis, irregularidades cósmicas, corredor humanitário (contra mudanças climáticas?) e caixa-preta (racista). As teorias exdrúxulas foram exprimidas com esses termos e sem nenhuma coesão. Marina sabe que, simbolicamente, já representa a causa ambientalista. Demonstrando a personificação da Natureza exaurida, espera-se que a esquálida figura diga algo genial. A “intelligentsia” mundial aguarda, com apreensão, a pronúncia sôfrega de algumas palavras de sabedoria. Sabendo dessa expectativa, a ministra do Meio Ambien