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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Missão impossível

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No afã de acabar com o bolsonarismo, Daniela Lima, a jornalista que é uma espécie de Luciana Gimenez da GloboNews, lendo falsidades (busca e apreensão na casa de Carlos Bolsonaro) no seu celular, tentou empregar uma agilidade na “informação”. Porém, como minha mãe dizia: “A pressa é inimiga da perfeição”. Então, a pressa, o entusiasmo e o tom de urgência da jornalista serviu de fonte para outros jornalistas preguiçosos, adversários desonestos e jornalistas/adversários. Como as “notícias” surgiram da torcida, fonte duvidosa e ausência de apuração, levou todos ao “naufrágio” jornalístico, por consequência, Daniela perdeu o restinho de credibilidade que ainda tinha. A moça leu no celular a “notícia” com grande entusiasmo. É claro que o jeito original e nada confiável de dar uma informação revelou-se desastroso. No decorrer do dia, a “informação” foi arrefecendo até virar verdade. Dois desses “furos”, foram os seguintes: “Eles (pai e filho) deixaram o local de barco” e “A Polícia Federa

“Jornalixo”

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  É comum o jornalismo aderir a um governo ditador e centralizador. Entretanto, estamos assistindo a uma imprensa que, diante do que vemos, finge normalidade. Essa crise de credibilidade reflete na audiência; o contraste entre a tecnologia e a notícia enviesada gera revolta. A Rede Globo, que era uma referência de excelência, é o principal alvo das críticas: “Globolixo”. O amadorismo, a falta de seriedade e a molecagem com que a ‘GloboNews’ vem abordando temas sérios corrobora o trocadilho que virou o principal xingamento da emissora e o símbolo do péssimo jornalismo praticado. A vítima direta dessa revolta popular é a linha de frente, ou seja, os cinegrafistas, repórteres e outros funcionários de rua. O que estão fazendo com a ‘GloboNews’ traz sinceras dúvidas se há um comando ou se estão tentando sabotar a TV a cabo. A hipótese mais plausível é que a farta irrigação de dinheiro público para o canal iniciou uma disputa ensandecida para despontar como o empregado mais aplicado e e

Permaneçam como estão

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  Lula já lamentou quando os pobres prosperam, porque deixam de votar no PT (Partido dos Trabalhadores). Faz sentido. Rende votos a propaganda de “mãe dos pobres”. Resumo: quanto mais pobres, mais poder para quem explora a pobreza. As ONGs (Organização Não-governamental) fingem defender a Floresta Amazônica, os indígenas e o que der para parasitar. Essas organizações, que dependem de verbas governamentais, vivem do rótulo de “defensoras de qualquer coisa” e fazem de um meio de vida causas de apelo mundial e midiático. O “ongueiro” não permite que a causa (que é sua razão de vida) seja resolvida. Em São Paulo, algumas figuras conhecidas, não por coincidência, ligadas ao PT, transformaram a rua numa opção de moradia e o uso de drogas numa opção de lazer. Transformando dramas familiares em ganha-pão, exploradores de tragédias tratam a falta de moradia como direito e a Cracolândia como parque de diversões. Novamente, se ambos os problemas forem resolvidos, acaba o ganha-pão. Guilherme Boul

🔵 SP 470 — Edifício Itália

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  De longe, avistei o próximo “alvo”: Circolo Italiano (Edifício Itália). Não era o mais alto de São Paulo, mas era bem imponente, icônico e com uma vista, digamos, geométrica. Para quem não se contentava apenas com a paisagem urbana, tinha a Serra da Cantareira cercando toda a Zona Norte.  Como faltava coragem, técnica e cara de pau para subir o arranha-céu como o francês Alain Robert (escalando) e fôlego para vencer os 46 andares (pelas escadas), então, subi à cobertura pelo elevador. Quando as portas abriram, praticamente dentro do requintado restaurante, vi que não teria mais volta.  Boné entortado, jaqueta jeans surrada e mochila nas costas denunciavam a presença de mais um fotógrafo naquela cobertura. O “maître” devia estar familiarizado com a presença de caçadores de imagens. Como se a indumentária  fosse submetida a uma rápida análise, eu esperaria ser barrado ou ignorado pelo segurança, garçom ou “maître”. Diferentemente das minhas expectativas, fui bem recebido, bem tratado e

O partido da boquinha

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  A apropriação de tudo o que é público parece o principal objetivo do PT (Partido dos Trabalhadores) e as legendas que orbitam a seita cujo líder da lavagem cerebral é o Lula. A utilização privada do que é público é tão avacalhada que fica melhor retratada com as expressões: mamar nas tetas, parasitismo, boquinha e jeitinho. Como diria essa corte perdulária: “Não pega nada” ou “Tá tudo dominado”. O uso de jatinhos da FAB (Força Aérea Brasileira) para ir em leilão de cavalo, avião da FAB para ver jogo de futebol, vídeo de lagosta partidária, abastecimento de frota particular etc. “Confundir” o público e o privado não é prática exclusiva desse governo, no entanto, a forma e o conteúdo me levam a crer que esse governo, se alugasse uma casa de praia, devolveria com: a piscina contaminada com urina e cerveja, o banheiro lembrando um banheiro químico, refrigerante no aquário, bitucas de cigarro e vômito no jardim, preservativo na samambaia, a vizinhança reclamando etc. A estética é esta: o

🔵 Undererê

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  Aquele bingo só me havia trazido transtornos. Os frequentadores perdiam suas aposentadorias voluntariamente, portanto, ao menos, entre cartelas e copos de chope, se divertiam lá dentro. A casa de bingo foi aberta perto da minha casa, isso me “obrigava” a guardar vigília, acompanhando cada movimento, até umas três da madrugada. Mas a sorte grande havia chegado. Não, eu nunca completei a cartela, mesmo porque isso seria impossível, sendo que eu jamais entrei na casa de jogos. A única maneira de eu obter alguma vantagem, sem cartela e sem entrar no bingo da rua, era o show de alguém famoso.  Pois a artista que “aparecia na televisão” era a Eliana de Lima. Talvez o nome não ajude muito, mas quem viveu intensamente os anos 90, quando vê-la, vai se recordar da cantora de ‘Desejo de Amar’. Provavelmente, o título do sucesso também não é o suficiente. No entanto, se eu cantar o refrão, o enigma será solucionado: “undererê...”. Pois bem, agora chegou a minha vez, e tenho certeza de que toda a

Sim, mestre

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  Em “live”, militante petista fala das qualidades, como oradora, de Michelle Bolsonaro. Só que ela é petista, portanto, na sua visão estratégica, a mulher que encarna a continuidade do bolsonarismo tem que ser destruída. Pela raiva que a militante fala, é fácil entender que ela diz “destruir” com todos os métodos que a imaginação pode interpretar o verbo. Analisando profundamente, a petista não teve uma iluminação na qual viu a solução para o PT (Partido dos Trabalhadores) manter limpo (livre de adversários) o caminho eleitoral: afinal, “eleições não se ganham, se tomam”. Essas diretrizes, digamos, mais radicais são dadas pela cúpula do partido até chegar num militante “incapaz, capaz de tudo”. Como um fanático pertencente a uma seita, indivíduos, como Adélio Bispo e a militante que sugeriu destruir a Michelle Bolsonaro, surgem, determinados a cumprir algo que contribuirá com a causa, por isso, sentem-se importantes por pertencer a algo. Mas, interpretando da maneira mais generosa, a

Outras palavras

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  Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, não fez nada para diminuir a desigualdade racial, pelo contrário, empregou uma assessora racista. Entretanto, a irmã da Marielle Franco descobriu como ocupar o noticiário fingindo que está lutando contra o racismo. É só apontar causas abstratas, ininteligíveis e inexplicáveis, como “racismo estrutural”, “racismo histórico”, racismo sistêmico ou atribuir a palavras um racismo implícito, embora a etimologia evidencie a invencionice oportunista. Exemplo: buraco-negro. Sim, a moça enxergou, a olho nu, um racismo espacial. Mostrando uma originalidade ou, o que é mais provável, cara de pau, a escolhida  porque é irmã da Marielle Franco diz que “efeitos da chuva são frutos do racismo ambiental e climático”. Espetacular! Parece loucura, mas ela sabe que irá chocar quando vê preconceito racial onde não existe. No entanto, esse é o método eficaz de disfarçar a inaptidão para o cargo. Enquanto isso, os racistas de fato encontram terreno fértil para

Tratamento VIP

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  No primeiro filme ‘Homem-Aranha’, Peter Parker deixou escapar um ladrão; este recebeu uma nova oportunidade. Essa “nova oportunidade” foi aproveitada, e o assaltante deu um “up grade” (atualização) na sua carreira: assassinou o tio do Peter Parker. A audiência de custódia já é controversa por conceder garantias em excesso ao preso, enquanto a vítima não é contemplada com cuidados básicos. Neste caso, um preso foi tratado, na audiência de custódia, mais que com humanidade, com “status” de cliente, com direito a se livrar das algemas,  ar-condicionado, cafezinho e blusa. O traficante de drogas, com a surreal fala da magistrada, reagiu primeiro com medo; incrédulo, passou para a dúvida; e, finalmente, com certa segurança, sabendo que seria atendido, começou a demonstrar desconforto e sinalizar que necessitava de cuidados. “Malandro é malandro, mané é mané”.  Do começo ao fim, esse vídeo parece escrito por um humorista. A fala da juíza é tão exagerada, que parece a caricatura numa e

Em nome do pai

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O filho do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) veio à luz. Seu pai já era bem conhecido por aceitar os tapinhas escravocratas de Lula e, feito o serviçal do Conde Drácula, informar que: “Missão dada é missão cumprida”. Pois, o “filho do pai” nos brindou com um vídeo sensacional. O conteúdo, que viralizou, só poderia ser servido por um blogueirinho com muito dinheiro e pouco bom gosto. O resultado: a mistura meio ‘California Racing’, meio ‘Louis Vuitton’ faz com que eu só consiga descrevê-lo como “o motoboy da Barbie”. Vendo esse espetacular filme, estou convencido de que consigo me vestir melhor que a “Família Animada”. O simples bom gosto faz a C&A, Riachuelo, Renner e Besni superarem grifes badaladas. Diante do mau gosto do filho do juiz, basta um crediário na Pelicano ou Torra Torra. O garoto também exibiu joias de grife, porém insuficientes diante de um pingente da Casa das Alianças enfeitando uma autoestima inabalável. A composição não é à toa, muito pelo contr

🔵 Três solteirões e um bebê

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  Tatus-bola, vaga-lumes, grilos e outros animais desafortunados. Voadores, aquáticos ou rasteiros, bastava estarem vivos para virarem brinquedo. Contudo, um ovinho era uma novidade, portanto, algo que não suplantava a mera curiosidade. Mas naquele tempo (final dos anos 70 ou início dos 80) ainda se brincava com traquitanas mais rudimentares. No caso, aquele buraco de um tijolo guardava o ovo que continha um embrião de lagartixa. Mesmo sendo algo orgânico, aquilo instigava a curiosidade exploratória infantil. Pois bem, decidimos assumir aquela gestação. Acomodamos o ovinho dentro de uma gaveta, num chumaço de algodão. Pronto. Dentro do ovo, o bebê-lagartixa tinha tudo o que necessitava. Nós três, só esperávamos estar presentes quando o pequeno réptil destruísse a casquinha. *** O algodão estava vazio. Somente jazia a casca quebrada e vazia. O cenário mostrava os restos deixados por algum predador que saciou a fome com o conteúdo do ovo. Nossa única atitude era desejar que tudo tenha si

A frustrada “tentativa de planejamento”

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A primeira semana desse ano já entrou para a história. Não, não é o caso Choquei/Mynd8, mas sim a revelação de Alexandre de Moraes de que queriam sequestrá-lo, enforcá-lo e pendurá-lo na Praça dos Três Poderes. Uau! A grave novidade caiu como uma “Cortina de Fumaça” sobre o “gabinete do ódio” petista com seus “blogueiros de crachá”. Numa entrevista ao jornal governista ‘O Globo’, Alexandre de Moraes, depois de 1 ano, decidiu contar que havia uma “tentativa de planejamento” para enforcá-lo. O relato é tão pouco convincente, que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) não conseguiu transmitir alguma verossimilhança. A estórinha deixa várias pontas soltas, por se tratar de um roteiro cheio de clichês, mas muito mal desenvolvido. Em tempo: no final da denúncia, o ministro deixou escapar um sorriso, o que, com muita ironia ou inocência, me traz certo alívio. O ministro contou um caso gravíssimo, mas, como não alinhou o sentimento e as expressões corporais à narrativa, ele demonstr

🔵 Cine Star

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  Nos filmes, histórias de cinemas que intitularam, viraram quase personagens, não é incomum. Como não é rara a lembrança de um cinema que marcou a infância, depois virou igreja evangélica. Mais, isso é quase um clichê. O ‘Cine Star’, em Guarulhos, seguiu esse roteiro; só foge do clichê, por ser no centro de uma cidade grande e ter se tornado o imóvel da  Câmara dos Vereadores de Guarulhos. Geograficamente, localizava-se numa colina. A considerável distância de meu bairro periférico tornava a frequência um acontecimento sazonal, portanto, precário em lembranças de grandes acontecimentos. No entanto, transbordando recordações da galerinha mirim e dos filmes que marcaram os anos 80: E.T. : o extraterrestre, Karatê Kid 3 e Rock 4, entre outros. Isso está sendo nostálgico demais, e toda nostalgia é meio piegas, mas, exagerando nas  recordações baratas, voltarei a descer a escadaria do ‘Cine Star’. Não é novidade sair de uma sala escura de cinema surpreendendo-se com a luz do Sol, enquanto,

Cérebro do Galo

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  Seu José conseguiu juntar um dinheirinho para comprar comida pelo telefone; chegou sexta-feira, fim de ano, os pedreiros desceram do andaime, guardaram as ferramentas e resolveram fazer uma solicitação de comida. Ambos os pedidos custaram mais de R$ 500 cada. Mas um motoboy antifascista e justiceiro social julgou como “burguês” alguém que gasta mais de R$ 500 com comida. É sempre bom lembrar: mesmo que fossem ricos, aqueles que ganharam dinheiro honestamente têm o direito de encomendar e receber uma compra de qualquer valor.  Paulo Galo, motoboy e militante de extrema-esquerda, foi líder dos ‘Entregadores Antifascistas’. Que sujeito legal, pessoa do bem! Não. É com essa fantástica sinalização de virtude, com esse monopólio auto-atribuído de justiceiro e o dom de “julgar entre os vivos e os mortos” que esse cara faz seu marketing pessoal. Esse motoboy (que deve envergonhar a classe) é um hipócrita sobre rodas. Numa modalidade covarde e num raciocínio simplista de justiça social, a men

🔵 Motorista, motorista, olha a pista...

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  Foi estranho ouvir o “zum-zum-zum” de que haveria uma excursão no 3º grau. O passeio me remetia ao primário e ginásio, quando o deslocamento significava uma alforria infantil. Playcenter, zoológico, Bienal do Livro (Ibirapuera), Programa do Bozo (SBT), Teatro Brigadeiro e Teatro Nelson Rodrigues: era comum agir no ônibus como se aquele bando de pirralhos estivesse disputando uma corrida e não temesse a morte. Contudo, o aviso de que iríamos conhecer a Editora Abril era bem instigante, e eu interrompi aquele hiato, de excursões, do colegial. No ônibus, as conversas por afinidade substituíram as canções desafiando o motorista.  Chegamos ao prédio histórico da Marginal Tietê. Externamente, a movimentação noturna dos funcionários e caminhões só aumentava o mistério, lembrando contrabandistas de filme, ou seja, escondendo algo. Seguindo a visita, como uma visita monitorada, percorremos a área externa, corredores e pátios. No parque fabril, as rotativas da revista Veja brilharam nos olhos

Previsões para 2024

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  Os textos de Nostradamus me encorajaram a escrever acontecimentos futuros, assim como a chuva de picaretas dizendo previsões previsíveis, bem como, macabras e inexoráveis: um avião cairá, um artista vai morrer. O exercício de futurologia dura até aquela velha canção “Adeus, ano velho. Feliz ano novo”. Igualmente impossível de ser comprovado, o horóscopo, que parece escrito por um estagiário, é tão aleatório quanto pouco confiável. Então, resolvi escrever algo tão fugaz, irresponsável, genérico, vago e aleatório, que será impossível refutar. Claro que, mesmo que num “duplo twist carpado” ou contorcionismo interpretativo, podendo encaixar algum acontecimento com meus prognósticos, voltarei bradando: Eu não disse! Sem mais delongas, vamos às mentiras, digo, previsões: — E uma bola de fogo cruzará o céu, arrastando a verdade do caminho; — enquanto a Terra dorme, revelar-se-á a verdade mais contundente; — exércitos armar-se-ão e, pegando o inimigo desprevenido, combaterão; — o melhor dos