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Mostrando postagens de abril, 2023

O maior do mundo

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  Logo no início da guerra da Rússia e Ucrânia, uma vítima, embora não a pior, materializou o desastre mundial. O Antonov An-225, maior avião do mundo, foi destruído pela Rússia. Quem gosta de aviação ficou com vontade de pegar algumas pedras, o estilingue e se juntar ao bravo exército ucraniano; recompostas as faculdades mentais, a infeliz ideia foi arquivada. Enfim, o único exemplar da aeronave fantástica estava destruído. Passado mais de 1 ano de guerra, a empresa estatal ucraniana estava disposta a instalar duas fábricas no Brasil. Não satisfeito em espalhar suas bravatas aqui, Lula profissionalizou e industrializou a falácia e saiu em turnê internacional: a turnê da mentira. O que era um problema caseiro passava a afetar o mundo. No entanto, num raro momento de sinceridade, Lula, com sua visão ingênua de geopolítica, sinalizou sua posição pró-Rússia. A partir daí, o que parecia só o vovô que fugiu sem tomar os remédios virou um problema diplomático. Em Portugal, Lula ainda fi

O poder das palavras

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  O Projeto de Lei 2630, chamado de PL das “Fake News”, regula as redes sociais, proibindo as “fake news”, o discurso de ódio e os discursos extremistas. Posto assim, parece até bom. No entanto, o intuito não é bom como parece. O relator da lei (deputado Orlando Silva - PC do B) revela as reais intenções e quem vai decidir o que é “fake news”, discurso de ódio e discursos extremistas.  Atitudes de ditador vêm em suaves prestações, e é isso o que está acontecendo. Não podendo ser algo ruim, a palavra “democracia”, quando utilizada, antecede (ou acompanha) uma arbitrariedade. As Organizações Globo “deram uma força” e comemoraram a chegada de Lula ao poder. Como parecia óbvio, a Globo é uma entusiasta da regulação, como ficou evidente no editorial do jornal ‘O Globo’. Como em 1964, novamente, eles estão do lado errado. Estão apoiando novamente interesses ditatoriais por interesses práticos: financeiros, comerciais e trabalhistas. O governo federal, deixando tudo bom para ambas as partes,

Fardo tropical

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  A sina de Portugal foi ter “descoberto” o Brasil. Durante muitos anos, existia um gênero de piada: piada de português. Em filmes, inclusive na escola, tratamos a Descoberta como um acidente e D. João VI como um trapalhão comedor compulsivo de engorduradas coxinhas de frango.  No entanto, a terrinha de além-mar trata Lula como o que ele é: uma piada de brasileiro. Mais que isso, ele é o mentiroso que tomou o poder dando o golpe da picanha e, na China, não ficou sequer ruborizado ao afirmar que assiste ao campeonato chinês de futebol. Tá. Pois, os jornalistas portugueses tiveram coragem de fazer perguntas embaraçosas, coisa que nossos repórteres não ousam tentar, pois Lula repreende-os com arrogância. Em Portugal, ele só encontrou um subterfúgio para fugir das perguntas incômodas: não compreender... a língua! Fuga, compras, a enorme comitiva presidencial (Carreta Furacão), um mandatário que se faz de sonso e protestos. Sim, houve protestos. Os lusitanos, sempre literais, chamara

🔵 Programa infantil para criança “de menor”

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  Curiosamente, se espera de um programa infantil que ele seja para crianças. No entanto, os anos 80, com reflexo nos 90, foram recheados com garotas de programas infantis que pareciam retiradas de um filme para adultos. Os programas, apesar de infantis, deveriam ser proibidos para menores de 18 anos. O artista plástico, compositor, desenhista, escritor, educador e apresentador de televisão, Daniel Azulay, foi substituído por um punhado de loirinhas com shortinhos minúsculos e um “cardume” de ‘paquitas’. Assistir a programas infantis educativos contribuiu para que eu fosse uma criança normal, não um maníaco sexual.  O programinha educativo do artista era daquele tipo que ensina a pintar, recortar e colar. Tudo isso, reciclando embalagens. Apesar de exibir desenhos animados, ainda eram tempos de programas feitos a mão. Entretanto, com minha incipiente formação cognitiva, eu não estava preocupado em selecionar uma programação de boa qualidade, ou seja, programas infantis educativo

Lula deixou sua terrinha a ver navios

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  Tarde demais, mas eu descobri que havia uma alternativa à Praça da Sê para eu conseguir um Atestado de Saúde. Nunca fiz essa manobra, mas já acordei indisposto para empregar a minha força de trabalho numa firma. O general Gonçalves Dias foi muito mais ligeiro e conseguiu o documento com um médico amigo e faltou a um compromisso comprometedor. A invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, guarda algumas semelhanças com a invasão da Praça dos Três Poderes. A semelhança foi maior quando as imagens foram divulgadas. Como eu já havia escrito, o acontecimento não passou de uma “false flag”, revelando que o episódio seguiu um método. Traduzindo: o governo federal estimulou a destruição e atribuiu à oposição, de modo a tirar proveito disso. Em 1933, o Reichstag (prédio do parlamento alemão) foi incendiado. O recém-empossado chanceler Hitler reagiu ao atentado cometendo diversas arbitrariedades contra inimigos (“caça às bruxas”). Entretanto, tudo foi planejado. Foi, literalmente, fogo amig

Negócios da China

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O chanceler russo, Sergey Lavrov, desembarcou aqui, para um périplo que inclui a Venezuela, Nicarágua e Cuba.  Demonstrando o total desprestígio pelo sujeito que tomou o poder em Brasília, o chanceler saiu do avião trajando uma roupa de quem vai correr no Ibirapuera. Realmente, a autoridade internacional dava a entender que receberia uma tocha olímpica e sairia trotando. O papagaio do Putin, digo, Lula está mostrando ao mundo como age um legítimo pária internacional: tenta agradar a “todes”, digo, todos, mas desagrada a todo mundo. Essa tática funciona aqui, quando ele consegue enganar trabalhadores e empresários falando o que querem ouvir. Mais uma vez, Lula falou da guerra entre Rússia e Ucrânia com uma simplicidade constrangedora. Entretanto, o que me chamou a atenção foi a insistência que repetiu a palavra “paz”. Saindo de sua boca, o termo é, já conhecemos bem, vazio. No entanto, isso é um claro aceno à ONU (Organização das Nações Unidas), que contempla gestos, ao invés de aç

MPB é só música. Ou não

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  Lula desembarcou na China ao som de Ivan Lins. É assustador uma trilha sonora anunciar “um novo tempo” justamente quando Lula, que foi “coroado” recentemente, flerta com ditaduras. Como Fernando Gabeira e Educação Jorge confessaram: a luta contra a ditadura não era pela democracia, era pela ditadura do proletariado. Eu gosto das músicas de Ivan Lins, Chico Buarque, Caetano Veloso etc. Prestar atenção na melodia, harmonia e arranjo, ou seja, na parte musical sempre me ajudou a ignorar mensagens políticas. Da mesma forma, sempre encarei mensagens cifradas, com o intuito de “driblar” a censura, como letras de relacionamentos, exaltação à natureza e outros temas abstratos. Sei que esta maneira de encarar a realidade parece ingênua, mas sempre foi um modo de enfrentar os fatos olhando para o para-brisa ao invés do retrovisor. Infelizmente, é uma hipocrisia assistir de camarote a quem dizia “lutar” contra ditaduras e censura. A cultura “woke” expôs a pauta identitária (antirracismo, h

Audiência fora do ar

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  Segundo William Bonner, o brasileiro médio é o “Homer Simpson”. Com esta afirmação, ele não quis dizer que o brasileiro é simpático, divertido e legal. Não, o personagem de desenho animado traduz o cidadão destituído de raciocínio minimamente privilegiado. Eu abusei de termos moderadores de impacto. Igualmente, o jornalista usa um simpático e inofensivo personagem como eufemismo para chamar sua audiência média de idiota. Sim, quem conhece um pouquinho do Homer Simpson, sabe que o personagem é uma sátira e uma crítica do sujeito que aceita como verdadeiro tudo o que vem da televisão. O patriarca da família Simpsons é um arquétipo. Estudando esse comportamento, os entusiastas da ‘Globo’ replicam  sua “verdade”: se não passar no Jornal Nacional, não aconteceu. Para alguém crer numa besteira destas, tem que sofrer uma manipulação televisiva intensa. Ou seja, ao invés de consumir, ele é consumido pela televisão. Aí já era. Essa pessoa compra, sem precisar, aqueles produtos de televendas

🔵 Spectreman, um herói artesanal

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Entre o National Kid e o  Jaspion, o Japão dominou o planeta infantil com o Spectreman. O boneco, digo, o herói salvava o Mundo, mais uma vez, a cada episódio. Mesmo que a produção de cada capitulo custasse muito fio de cobre, papelão e isopor, além de monstros inspirados em insetos e répteis. Essa era a tecnologia japonesa dos anos 80. Fios telefônicos, papelão e um pouco de isopor eram fulminados para eu acreditar que Tóquio estava sendo destruída, e Guarulhos seria a próxima cidade aniquilada. É claro que eu só era convencido disso depois do surgimento de um lagarto ensandecido. Mesmo sendo interpretados por bonecos, os vilões emprestavam credibilidade e causavam algum medo. Eu nunca soube que substância. Suspeito que era “catchup” ou algum extrato de tomate, mas qualquer líquido vermelho dramatizou o seriado nipônico e enganou milhares, ou milhões, de criancinhas pelo Mundo. Dois vilões fixos, eram os macacos Doutor Gori e seu assistente, Karas. Dentro do universo infantil,

“A marvada pinga é que me atrapaia”

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  O significado de “pária internacional” foi atualizado. O vassalo-mor da China (Lula), num café da manhã, redefiniu todo o conceito da palavra “paria”. Arriscando soluções simples para questões complicadas, Lula, mais uma vez, deu a receita de como acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Sim, o sujeito que elogiou a política econômica da Argentina e quis interromper a eterna guerra entre árabes e judeus, acha que sabe gerir o planeta. Lula, em campanha, prometeu acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia reunindo Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, respectivamente, numa mesinha de boteco, tomando uma cervejinha (olha ela aí). Vendo que seria tão fácil, concluí que sempre esvaziei garrafas em vão, sendo que meu vício podia ser convertido pela nobre função de neutralizar pessoas embriagadas de ódio.  O ex-presidiário tentou se intrometer na questão. Porém, como os europeus estiveram imunes às bravatas eleitoreiras, não levaram a sério a jactância. Lula, equipado com um raciocí

!

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  Muito se diz quando ocorre um ataque como o da creche em Blumenau, portanto eu não quero ser mais um a falar, transformando minha opinião em mero “barulho”. Entretanto, a quantidade de falácia oportunista me estimulou a arriscar rabiscar o que vi dos hipócritas que emergiram do pântano ideológico e ocuparam um lugarzinho de destaque num palanque cheio de holofotes, microfones e câmeras. Justiceiros de gabinete, especialistas feitos sob medida e políticos coalharam telas, alto-falantes, redes sociais etc com teses que só existem em mentes contaminadas por um discurso pré-fabricado. A conclusão, aplicando um “duplo twist carpado” argumentativo, eles “explicam” o comportamento individual, como o resultado de uma causa coletiva. Sempre tentando ajustar o ocorrido aos seus interesses, como quem “puxa a brasa pra sua sardinha”. Ignorando o freio moral, atribui-se a iniciativa a filmes, jogos de videogame, internet etc. Adaptando o acontecimento à sua agenda, a GloboNews selecionou um

Grande inauguração

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O símbolo de administrações sem realizações é a inauguração de obras e objetos que nem sequer foram construídas e/ou entregues. Exemplos disso são: “outdoos”, siglas e pedras fundamentais. No entanto, o governo federal do PT (Partido dos Trabalhadores), que sempre utilizou este subterfúgio de propaganda, abusou, inaugurando a letra “A”. Teve festinha de inauguração do letreiro do Ministério da Cultura. Como não havia outra intenção, o evento foi carregado de um simbolismo provocador. Sim, uma resposta a quem não quer corrupção e privilégios. É um recado simbólico de reconstrução da cultura; porém, a realidade é a volta da boquinha. Exemplo: direcionamentos da Lei Rouanet aos artistas amigos (petistas). No fim, tudo fica parecendo o que realmente é: a celebração da sinecura, do refestelar-se do Poder, de ociosos nada criativos.  A oposição, os maldosos e zombeteiros dizem que o PT, ao instalar a letra “A”, inaugurou sua 1ª obra; entretanto, eu corriijo: essa foi a 19ª obra desse governo

Datena é Boulos, Boulos é Datena

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  Filmes, documentários e esquetes de humor já mostraram aquele sujeito, na televisão, que fica gritando, indignado, contra os criminosos e as autoridades. Lógico,   esses apresentadores exibem, sempre espumando de indignação, buracos, enchentes, assassinatos e demais mazelas urbanas. Enchentes que são narradas como uma partida de futebol e acompanhadas como em um “reality show”.   Pois, o mais conhecido deles perdeu o que restava de sua credibilidade. É fácil deduzir que estou me referindo ao melhor narrador das enchentes paulistanas, José Luiz Datena. Ele talvez seja o arquétipo inspirador dos diretores de filmes e humoristas.  Como sempre apontou a incompetência das autoridades, quando lançava sua candidatura, logo vinha uma sensação de “agora vai” e seu nome logo liderava as pesquisas. No entanto, sempre vinha a desistência, revelando que a candidatura era, na verdade, um “balão de ensaio”.  Datena é muito bom no que faz e parece inteligente a ponto de ameaçar sair da emissor

Fotografou?

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  Acordei de madrugada, a mochila já estava carregada desde a noite anterior. Banho e café, tudo em ordem. Coloquei a mochila nas costas e saí em silêncio para não acordar ninguém. Ainda estava escuro e silencioso, a cidade terminando seu descanso para iniciar mais um dia frenético. Abri e fechei o barulhento portãozinho de trinco, bem lentamente para não acordar meus pais, mesmo sabendo que essa atitude seria inócua, porque, provavelmente, eles estavam acordados. Ali começava um “mochilão” nacional. A viagem seria sem destino preestabelecido e com pouco dinheiro. Portanto, eu não poderia ir muito longe, nem ficar fora muitos dias.  Acredito que entrei no primeiro ônibus até o Terminal Rodoviário Tietê. Chegando lá, corri para comprar o bilhete para o “double deck” que me aguardava para partir para o Rio de Janeiro.  Pronto, o primeiro destino já estava definido. Eu tinha que aproveitar bem o serviço de bordo para economizar algumas notas.  Fora de temporada, consegui negociar al

Macron à francesa

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  Abusando da tática do “nada nas mãos”, Emmanuel Macron escondeu seu relógio, enquanto pedia um esforço do povo para suportar a reforma da Previdência. Contudo, o objeto de luxo, que custa muito, era incompatível com a proposta. A hipocrisia pode custar caro. Para um povo que, num exagero humorístico, praticamente nasce aposentado, prejudicá-lo na Previdência é grave, principalmente agindo hipocritamente. A corte Francesa, historicamente, já pagou com o pescoço. Como um fracassado mágico de festinha infantil, Emmanuel Macron retirou o relógio de pulso, que destoava da reforma previdenciária. Entretanto, como ele estava sendo filmado, a manobra foi flagrante. Qualquer um aprende, em qualquer quiosque de shopping center, que se mostra a mão vazia enquanto a mágica acontece na outra. No entanto, o péssimo prestidigitador francês escondeu as duas mãos da plateia e, magicamente, apareceu sem a peça. O truque foi descoberto, e ele, desmascarado. A hipocrisia é a homenagem que o víc