Pandemia Eleitoral

 



Este ano, definitivamente, não deu certo, sobretudo, eleitoralmente. Os Estados Unidos da América (EUA), com um sistema confuso (mas justo), fez uma lambança digna de republiqueta de bananas; o Brasil, apesar do enrosco na apuração, usa o que há de melhor no mercado tecnológico, quando o objetivo é prejudicar o cidadão comum. Exemplos não faltam: Imposto de Renda, impostos em geral, multas, taxas bancárias etc.


As eleições nos EUA foram um portfólio de fraudes e, acredito, ainda estão apurando; no Brasil, já que o assalto é garantido, que seja rápido como sugere o nome da modalidade “sequestro relâmpago”. Aqui, como diziam os Novos Baianos: “tudo é tão rápido como se furta”. 


Essa nossa parada na apuração, providencial, como aquela dos norte-americanos, me fez crer no que viria depois: apareceriam pilhas de cédulas favorecendo Joe Biden, até Ulisses Guimarães votaria nele. Quando, milagrosamente, o “sistema” (a culpa é sempre dele) voltasse, o candidato democrata já estaria vencendo em Santa Catarina, em Minas Gerais, no Espírito Santo, na Bahia e, para disfarçar, no Rio Grande do Norte. Detalhe: nenhum Estado declarou o vencedor americano.


Antigamente, a fraude era analógica. Alguns exemplos:


▪️voto de cabresto: é quando o eleitor é coagido a votar em um candidato que não é o de sua preferência (Coronelismo);

▪️Voto censitário: é o direito ao voto a cidadãos que preencham pré-requisitos econômicos;

▪️Homens bons: candidatos á Câmara Municipal que deveriam corresponder a certos pré-requisitos praticamente proibitivos.


No Brasil, ocorreram as três práticas: homens bons, voto censitário e voto de cabresto;  Período Colonial, Primeiro Reinado e República Velha, respectivamente. Hoje, de certa forma, principalmente nos rincões, existe o voto de cabresto, sobretudo, econômico.


Em São Paulo, o Guilherme Boulos está no segundo turno. Segundo o ele, o PSOL irá “tomar” São Paulo. Linguagem mais que apropriada para um invasor de propriedades. Eu, no meu iminente niilismo político, quero que o candidato incendiário vença, para ver o circo pegar fogo. Que comecem os jogos!

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