A Volta do Malandro

Luís Inácio da Silva, o Lula. Tinha tudo para escrever bem sua biografia, de operário a presidente. No entanto, teve seu mandato esticado à carceragem da Polícia Federal de Curitiba. Recentemente, foi solto e está correndo o Brasil, criticando o governo Bolsonaro, mas sabotando o País. Conclusão, não se conformando  em ser um mal  para o Brasil, ele resolveu fazer all in (apostar tudo). Está vociferando, raivoso, com muito ódio. Isso é ótimo, porque unifica a oposição, contra a volta do PT e o abjeto líder. 

Conheci essa figura quando eu era muito novo, chamando qualquer sujeito barbudo de Lula. Como líder sindical, ele liderava greves de montadoras e era muito presente nos noticiários.Os intelectuais e grande parte dos jornalistas já gostavam muito dele. Porém, muitos enxergavam egolatria e psicopatia no “Sapo Barbudo”. Percebeu que o elemento não era gente boa, quem o conhecia de perto ou quem leu sua espantosa entrevista na revista Playboy de 1979.

Durante muito tempo, Lula representou esperança para o brasileiro, que vinha sendo castigado pela hiperinflação. O PT trazia o discurso da ética contra “tudo que aí está”. A “casa caiu” nos primeiros anos de governo da autointitulada “alma mais honesta do País”. Alguns anos, no início do (des)governo federal, foi descoberto o “mensalão”. Parecia o fim, mas numa espécie de Síndrome de Estocolmo, o grande líder reelegeu-se, fez sua impagável sucessora e a respectiva reeleição. O que aliviou o desastre, protagonizado por esta última, foi o impeachment, que diminuiu a tragédia em 2 anos. O PT teve fôlego para a retórica do “nóis contra eles”, “nunca antes neste País” e a impressão de vivermos num”Brasil maravilha”. Sinceramente, dava mais vontade de morar no Brasil das propagandas do João Santana do que na Suíça.

E assim, nosso pequeno Lula foi exibido nas grandes cortes europeias como “o bom selvagem”. Foi paparicado -e ainda é- por grandes líderes mundiais como uma figura exótica, presidente de uma “republiqueta” agrária (emergente) da América do Sul. Aqui, incautos e deslumbrados achavam que o operário havia chegado lá, frequentando palácios pelo mundo; outros, perceberam que ele era uma espécie de Macunaíma (o herói sem nenhum caráter). 

Lula perdeu a chance de ser “o cara”, no entanto, ele optou por ser alguém que tem que permanecer longe da sociedade. Um cofre e uma empreiteira, para ele, será sempre uma oportunidade. A sua recente soltura revelou que ainda não está ressocializado. Esgotou o disfarce do “Lulinha Paz e Amor”, ele saiu xingando tudo e todos, revelando o ódio represado.

“Eis o malandro na praça outra vez (...)”

















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