Terça Livre ⭕️

 



Tive a oportunidade de assistir vários telejornais, mas tenho a impressão de ter visto as mesmas notícias, com repórteres engessados. Um dos âncoras, cuidadosamente, arrisca uma obviedade monossilábica, fingindo que tem opinião contundente. Os jornais impressos trazem manchetes muito parecidas, fruto da mesma fonte: as agências internacionais. Além disso, as redações tornaram-se militância política (fingindo isenção) e os âncoras, leitores de teleprompter, fazendo, no máximo, caras e bocas.


Esses são alguns fatores que fazem a velha imprensa perder a criatividade e o público. Outros fatores, talvez os principais, são o surgimento e o desprendimento daqueles que, com talento, fazem na internet o que velhos jornalistas não têm coragem, talento ou não podem fazer.


Allan dos Santos, Ítalo Lorenzon e outros integrantes, tiveram essa coragem, fundando o Terça Livre. Esse canal da internet não tenta enganar ninguém, pois é claramente conservador (de direita). As velhas mídias se dizem imparciais ou isentas, mas o que se vê é uma tendência esquerdista, resultado de doutrinação escolar e outros interesses.


O Terça Livre resgata a “alta cultura”, que está cada vez mais escassa na televisão aberta. Destaque para Allan dos Santos. Ele emite suas opiniões, sem teleprompter, com a indignação de quem, por exemplo, não vê lógica em atos do Supremo Tribunal Federal (STF). Aviso aos mais fracos: ali, o politicamente correto não tem vez. No auge da indignação, palavrões escapam.


O Terça vem sofrendo perseguições, muito em conta do incômodo que trouxe o seu crescimento.  O ministro do STF, Alexandre de Moraes, criou um processo kafkiano para incriminar Allan por qualquer coisa. Allan ja recebeu a Polícia Federal — que não encontrou nada, porque não tinha o que encontrar —; compareceu a uma CPI e expôs a inépcia de alguns parlamentares; e cancelou uma censura da Big Tech YouTube.


Trata-se de uma guerra cultural, diria até espiritual. O disfarce da velha imprensa, que fingia informar, caiu. Grande parte das mídias tradicionais se revelou um partido político, com objetivos bem definidos: poder e dinheiro. O TL tem um lado bem definido. Você pode até não gostar, mas nessa nova mídia é onde Ciro Gomes aparece bêbado, brigando, dando ordens absurdas; Lula desdenha do povo; etc. Essa já é uma grande diferença.


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