Fardo tropical

 



A sina de Portugal foi ter “descoberto” o Brasil. Durante muitos anos, existia um gênero de piada: piada de português. Em filmes, inclusive na escola, tratamos a Descoberta como um acidente e D. João VI como um trapalhão comedor compulsivo de engorduradas coxinhas de frango. 


No entanto, a terrinha de além-mar trata Lula como o que ele é: uma piada de brasileiro. Mais que isso, ele é o mentiroso que tomou o poder dando o golpe da picanha e, na China, não ficou sequer ruborizado ao afirmar que assiste ao campeonato chinês de futebol. Tá.


Pois, os jornalistas portugueses tiveram coragem de fazer perguntas embaraçosas, coisa que nossos repórteres não ousam tentar, pois Lula repreende-os com arrogância. Em Portugal, ele só encontrou um subterfúgio para fugir das perguntas incômodas: não compreender... a língua!


Fuga, compras, a enorme comitiva presidencial (Carreta Furacão), um mandatário que se faz de sonso e protestos. Sim, houve protestos. Os lusitanos, sempre literais, chamaram Lula do que ele realmente é: ladrão; e lembraram-no qual é o seu lugar: na prisão. Portugal extraiu pau-brasil e enviou náufragos, traficantes e degredados, mas não aceitam o maior cara de pau do Brasil. Desconfio, apenas com o périplo petista pelo mundo, nosso superávit primário de corrupção está garantido.


Um capítulo dessa ópera bufa foi a deslumbrada com o poder, que atende por Janja, fazendo  compras na loja classe A da grife ‘Ermenegildo Zegna’. Esse é o exemplo da “esquerda caviar” que odeia a classe média. Bonnie & Clyde atacam em Portugal. Infelizmente, receberemos essa devolução indesejada. A vanguarda do atraso, o principal mantenedor do atraso brasileiro quer continuar a destruição enquanto a Janja esbanja. Será que o País suposta até 2026?


Com as imagens “vazadas” relativas ao 8 de Janeiro, vimos o repórter fotográfico da agência internacional de notícias, ‘Reuters’, “trabalhando” e produzindo as imagens que contam a nossa história. O fotógrafo picareta deu uma aula de como manipular fatos de modo a criar a narrativa que interessa ao mundo.


Os versos do Chico Buarque devem ser repetidos, porém, agora, sem ironia:


“Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal 

Ainda vai tornar-se um imenso Portugal”

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