Precisamos falar de Hélio Schwartsman



O sujeito que dá título a este texto escreveu: “Por que torço para que Bolsonaro morra”. O autor escreveu isso na Folha de São Paulo quando o presidente contraiu a covid-19. Se ele apenas quis dar sua lacrada matinal, ser “o cara” na sua bolha ou parecer polêmico, só ficou claro que ele é alguém que, precisando de cuidados psiquiátricos, é urgente que seja interditado.

O pai e a mãe dele pensam: meu Deus, criei um monstro!; os irmãos já desconfiavam que isso um dia iria acontecer; os amigos desse cara devem estar atônitos pelas loucuras que ele pensa; e os colegas de trabalho, surpresos por o que aquele sujeito estranho é capaz de escrever. Se for demitido ou contrariado pode tramar invadir a redação, numa segunda-feira, e metralhar quantos conseguir. Se o cara quer assassinar o presidente!

O jornalista quer eliminar quem ele não gosta, não tolera ou pensa diferente. É o típico ser que reclama que o Brasil está polarizado. Polarização é boa, pois significa a existência de mais de um pensamento. O contrário de polarização é o pensamento único.

Agora, a Polícia Federal (PF) intimará o colunista da Folha. Tomara que não dê em nada. Ele apenas está utilizando mal o dom de escrever e a oportunidade e o espaço que tem em um jornal de grande circulação. É a inteligência, mais uma vez, sendo usada para o mal; é o Hélio, do único jeito que ele teve coragem, expressando seu ódio. Ódio represado, que talvez seja por si mesmo.

As pessoas próximas ao autor da polêmica coluna devem se preocupar com o que dizem, bem como com suas preferências políticas. Hélio Schwartsman, por tão pouco, já provou desejar a morte de quem pensa, fala e age contrariando-lhe. Cuidado, ele deseja a sua eliminação e, quando disposto, pode escrever num título: Espero que ele morra.

O texto dessa coluna, “Por que torço para que Bolsonaro morra” é inócuo, de modo que não configura crime. O problema é quando um “Adélio Bispo” se sente autorizado e encorajado, por uma asneira estampada na Folha de S. Paulo, a deflagrar uma ideia, antes somente armazenada na cabeça de um débil mental, pensando salvar a humanidade.

Em 2015, 12 pessoas pagaram com a vida porque um desenhista resolveu ser “polêmico” publicando uma charge de Maomé na revista satírica francesa Charlie Hebdo. Deu ruim. O resultado foi um massacre. 

Ronaldo Lima Batista, vereador da cidade de Coremas/PB, valente, sabendo da ida de Bolsonaro à sua cidade, gravou um vídeo ameaçando-o de morte; depois, devido à péssima repercussão, cordeirinho, gravou outro vídeo mais longo, com muito medo e contradizendo-se  bastante, retratando-se. Agora, cheio de qualidades, se diz “da paz”.


É melhor ficar verde de raiva (por não gostar da linha política) do que vermelho de vergonha (por ter que pedir desculpas).

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