Hipócritas

 



Assisti no YouTube o canal Hipócritas. Pela minha reação, vi que os vídeos não são feitos com a intenção de causar risos, mas, sim, um desconforto, fazer pensar.  Algumas esquetes são bem engraçadas, mas talvez a maioria seja um tiro à queima-roupa. Na forma de humor, o grupo mostra o que muitos não querem perceber. Por paixões políticas (políticos de estimação) e por dinheiro, a imprensa faz “vistas-grossas” para abusos, dando mais importância para as coxas do Lula. Nesse vácuo, ou apagão, o Hipócritas, além de divertir, informa e traz a reflexão. A imprensa tradicional desinforma e não faz rir.


Sob uma avaliação instantânea, descuidada e rasteira, o canal Hipócritas é apenas mais uma cópia do Porta dos Fundos. Mas é muito mais que isso, é entretenimento que provoca mais a reflexão que o riso. São situações em forma de esquetes para analisar situações corriqueiras, geralmente relacionadas a política, com viés conservador. O Hipócritas lembra que é necessário olharmos o ridículo da atuação dos políticos e muitas vezes de modo crítico, já que a imprensa não exerce mais esse papel.


Outros canais conservadores do YouTube foram impedidos de ser monetizados, sob alegação de disseminarem fake news. A expressão em inglês já é “batida”, não é tipificada no Código Penal e ao mesmo tempo quer dizer tudo e nada. Resumindo: a acusação vaga serve como instrumento de perseguição.


 O PT se uniu à CPI da Pandemia para solicitar quebra de sigilo bancário da Jovem Pan e sites de direita — ou, como dizem, pejorativamente, bolsonaristas. Vendo que no caso Jovem Pan a repercussão foi muito negativa, recuaram alegando engano. Aqueles que não possuem um departamento jurídico robusto, sindicatos e associações barulhentos, continuam sendo perseguidos.


O canal Hipócritas denuncia esses e outros desmandos do dia a dia em forma de esquetes bem humoradas, mas sobretudo reflexivas. A inversão do que é aceitável e a loucura (falta de lógica) são tão grandes, que talvez sejam maiores que a polarização. Nesse vácuo, os programas de humor preenchem uma lacuna deixada pelo jornalismo. 


“A risada é a saída de emergência para o desespero”

(Desconhecido)


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