sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Precisamos falar de Jojo Todynho

 


O nome artístico é bem estranho. Mas vendo a imagem da cantora e com um pouco de malícia, dá para entender que não se trata de propaganda gratuita do achocolatado. Pois bem, um acontecimento me obriga a falar de Jojo Todynho.


Para mim, ela era apenas mais uma que pertencia a um grupinho que fazia o “L” (declarava voto em Lula). Normal, ela não era a única. Seja por ideologia, seja para pertencer a um grupo, seja para não ser cancelada ou seja para garantir trabalho, Jojo tinha que pagar seu pedágio ideológico. Sempre notei quem fazia aquilo contrariado, e a menina poderia ser mais uma, tanto faz.


Jojo Todynho se dedicava com afinco e parecia uma alma irrecuperável e uma espécie de “padroeira da lacração”. Portanto, eu que considerava o nome suficiente para saber que aquilo só poderia significar o cúmulo do mau gosto, assisti ao vídeo em que ela se libertava da pressão ideológica. Declarando-se “de direita”, Jojo já sofre críticas dos antigos amigos, inclusive, sendo atacada por seu combo de minoria (mulher, preta e ex-favelada).


A cantora Anitta é uma que foi enquadrada e intimada pela classe artística mais militante. Apesar de desprezar completamente seu trabalho, eu sempre fico sabendo de alguma arte que a artista fez. E, por incrível que pareça, mesmo se tratando de uma cantora, nunca é a música. Pois então, sei que sua personalidade é forte, por isso, quando a Anitta fez o “L”, achei que fosse convicção, mas ela fez uma concessão à pressão. Muito tempo depois, a cantora se rebelou. Como a “beautiful people” não aceita quem tenta colocar um pé em cada canoa, Anitta pode ser isolada, em vida, num limbo.


O dramaturgo Roberto Alvim, ex-secretário especial de Cultura de Jair Bolsonaro, popularizou seu apoio ao Bolsonaro. O fim da obrigatoriedade de recolher o pedágio ideológico trouxe o cancelamento, o desaparecimento de trabalhos, o afastamento de falsas amizades e os verdadeiros amigos que resolveram manter uma distância prudente de um um “leproso”.


Como Jojo, Anitta e Roberto Alvim, outros artistas quebraram os grilhões do pedágio ideológico e libertaram-se de atuar em tempo integral. E essa ditadura do pensamento único patrulha outras profissões, sobretudo estudantes, com o a famigerada doutrinação.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Carta na manga

 


O disfarce pode não funcionar. Com pouca atenção, estão enxergando como ele realmente é: um paciente de manicômio com uniforme de médico. Guilherme Boulos pode ficar fora da disputa pela cadeira de prefeito de São Paulo. Com o derretimento da candidatura da extrema esquerda e a inexistente confiança nas pesquisas eleitorais, uma galerinha correu para sacar a última tentativa de eleger Boulos: uma carta.


Artistas, intelectuais, juristas, empresários etc surgiram assinando a tal cartinha. O documento já foi urdido para enganar o eleitor e eleger o”Lulinha Paz e Amor”; em 2022, a “Carta pela Democracia” foi utilizada como o subterfúgio que assustaria os eleitores e, junto às urnas eletrônicas, entregaria um país nas mãos de um ex-presidiário; agora, a carta foi acionada para salvar Guilherme Boulos. Só que o manifesto perdeu o efeito desejado, e os signatários de sempre, a credibilidade.


Uma dúvida sincera: alguém escolhe um candidato, inspirado na sugestão do Raí ou Arnaldo Antunes? Se sim, deve ser algum grau avançado de fanatismo patológico. Ou a decisão seria tão aleatória quanto escolher o candidato num panfleto, banner ou outdoor.


A comodidade de despejar “O Invasor” numa cidade que não é a sua só podia sair da cabeça de quem está protegido e num lugar seguro, longe da jurisdição e influência de um pretenso governante desgovernado desse naipe. Dos que assinaram a carta, existem aqueles que não estão sequer no Brasil: esses estão imunes ao raio de destruição, inclusive, do Lula.


Aquele lamento em forma de ‘We are the world’ para salvar a Amazônia não funciona mais, já que a floresta segue sendo consumida pelo fogo. Mas a mesma turma diz querer salvar a democracia. Sei... salvar a democracia... na cidade de São Paulo... Guilherme Boulos... Passa amanhã!


quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Debate pra valer

 


No debate Folha/UOL, o atual prefeito, Ricardo Nunes, entrou na “pilha” do Pablo Marçal e quis engrossar na resposta: “A gente vai se livrar desse cara”. Pablo, lançando mão do estratagema de utilizar a força do adversário para contra-atacar, soltou essa: “A gente vai se livrar desse cara, é uma ameaça de morte?” Apesar de torcer o significado da frase, Marçal conseguiu o que queria. E eu construí a imagem mental do prefeito e sua esposa, de noite, escondendo o cadáver de Pablo Marçal e uma pá no porta-malas de um Chevette 78 e indo desovar num terreno na beira de uma estrada qualquer. Não me parece que isso seja impossível de acontecer, o apresentador sensacionalista (Datena) já está lá.


Dizem que os debates não são aproveitados para a discussão de propostas, mas os jornalistas perguntam sobre polêmicas. Por termos sido contemplados por uma gente disposta a arremessar uma cadeira e socar um marqueteiro pela Prefeitura de São Paulo, ignoramos que no interior do Brasil sempre houve atentados, muitos deles fatais. Além disso, debates sem polêmicas e discussões são considerados mornos e sem graça.


A “Estratégia das Tesouras” ou “Teatro das Tesouras” reage aos estranhos que insistem em estragar seus esquemas: como quem tenta armar uma banquinha de camelô, trabalhar como guardador de carros (flanelinha) ou ganhar uns trocados com sua arte em um ponto que já tem dono. As câmaras, assembleias e palácios são isso: pontos que já têm donos. A “Estratégia/Teatro das Tesouras” é o jeito mais “democrático” de armar um jogo de comadres com aparência de disputa.


O “show da democracia” estranhamente compõe uma chapa com os novos melhores amigos de infância Lula e Alckmin. O antigo fascista e nazista de ocasião agora grita “Lula, Lula” e canta a ‘Internacional Socialista’. O ex-governador de São Paulo era a “direita permitida” que polarizava o estado entre PT e PSDB. Agora, estão tentando emplacar um novo “Teatro das Tesouras”, tornando, vejam só, Ricardo Nunes a nova “direita permitida”.



terça-feira, 1 de outubro de 2024

Celebridades, vacinas e votos

 


A cantora brasileira Anitta deve ter um portfólio musical que fornece, no máximo, 2 refrões conhecidos. No entanto, com sua influência, ela ajudou a “coroar” o ex-presidiário Lula em sua duradoura e sem tornozeleira eletrônica “saidinha presidencial”. A Taylor Swift decidiu que apoiará Kamala Harris. A cantora fingiu que esperou o debate para fazer uma escolha, por assim dizer, racional. Oprah Winfrey, Beyoncé, George Clooney, Robert De Niro etc também apoiam a candidatura democrata. 


Eis uma demonstração explícita da “beautiful people” se achando o “farol da humanidade” Como diz um meme: Democratas: “Um bando de pessoas ricas convencendo pessoas pobres para votar em pessoas ricas, dizendo às pessoas pobres que outras pessoas ricas são a razão delas serem pobres”. São os “Ricos & Famosos” que estenderam sua influência para além das jurisdições da revista Caras e do programa do Amaury Jr.


Segundo essa gente fina, elegante e sincera, a Covid-19 evitou a reeleição de figuras indesejáveis: Jair Bolsonaro e Donald Trump, os genocidas, nazistas e fascistas daquela ocasião. Jane Fonda disse: “Acho que a Covid é um presente de Deus para a esquerda”; Lula disse: “Ainda bem que a natureza criou o monstro do coronavírus para demonstrar a necessidade do Estado”. Para estes, independentemente da letalidade do vírus, a pandemia foi necessária para alterar o cenário político, afinal, “Não se faz omelete sem quebrar alguns ovos” e “Os fins justificam os meios”. 


Na ONU, Bill Gates premiou Lula pelo combate à fome. Ambos prosperaram passando os trouxas para trás. Mas o bilionário é uma celebridade, por isso, deve saber das coisas, então, o que ele diz tem força de decreto. Acredito, com a força da caneta e os números mágicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2 anos o petista dirá que resolveu a Educação, a Segurança, a Economia e tudo o que a memória e a criatividade permitirem. Lula aparelhou o instituto para isso.



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