Os garotos do Liverpool ⚫️
O Flamengo jogou de igual pra igual, mas não deu, o Liverpool venceu o jogo por um a zero (na prorrogação). O consolo é que o gol foi marcado por um garoto brasileiro, Firmino. Foi um tal Mané -que não é aquele que carioca adora passar para trás- que deu o passe para o brasileiro finalizar. Malandro é malandro, Mané é Mané. O mais recente campeão mundial de clubes, não europeu, continua sendo o Corinthians, em 2012.
A Globo adotou o Rubro-negro como o queridinho do Brasil. Isso, pra quem gosta mesmo de futebol, é hipocrisia. Não tem essa de “o Flamengo é o Brasil”. Quem torce pra qualquer outro time do Brasil, o Flamengo é rival. Esse papinho da Globo é de quem assiste jogo de binóculo.
Não é fácil assistir ao jogo, aguentando o Galvão Bueno torcendo e não aceitando a marcação do árbitro. Mas o ufanismo tomou conta dos flamenguistas (lógico), da lacrosfera e dos surfistas do hype (quem vai na onda). Parecia que o Fla iria pegar o Madureira, faltava o placar da iminente vitória.
Quando a Globo transforma um time em seu produto, dá mmm... azar. Na Copa do Mundo de 2006, o técnico Carlos Alberto Parreira escolheu a música “Epitáfio”, dos Titãs, como “motivacional” para a seleção brasileira. Vai entender! Epitáfio é a inscrição tumular. Tétrico, né. O mais estranho foi a emissora carioca adotá-la como a “música da Copa”. O Parreira também tinha lançado o livro “Formando Equipes Vencedoras”. A equipe que ele formou não venceu.
Este ano, a torcida do Mengo puxou a sua versão de “Primeiros erros”, do Kiko Zambianchi. A Globo, claro, pegou carona nisso e aumentou a patuscada. Colocou uma orquestra para executar “Primeiros erros” no Maracanã e plantou torcedores e familiares por vários estados brasileiros. Acabou a partida, Galvão Bueno calminho, a transmissão foi encerrada e anunciaram a próxima atração.
A partir de 2021, serão 24 equipes. O primeiro erro é a Globo “vender” futebol com maus agouros e patuás malditos.