Idioma/ Oscar


Nova nova ortografia da Língua Portuguesa - Não autorizada (goela abaixo)


Recentemente, viralizou um vídeo na internet, no qual uma ex-mulher (eu realmente não sei como defini-la) diz como, segundo ele (ou ela) deverá ser o idioma. O maior problema é que ela (ou ele) não acha, mas determina como os falantes do Português deverão se comunicar. O idioma é vivo, dinâmico, entretanto um grupinho (tribo) ou gueto não pode definir em que direção ele irá. Até mesmo porque, até onde sei, não há nenhum (ou nenhuma) filólogo ou linguista querendo impor essa tal de “linguagem neutra”.

No vídeo, ele (ou ela) determinou como teremos que usar alguns pronomes. Exemplos: “ele e ela vai virar ile; dele e dela vai virar dile”. É nessa pegada que a (ou o) ativista vai. A determinação peremptória poderia ser atribuída ao célebre Mussum, pela forma. A garota (ou garoto) leva o discurso a sério. Não passará de linguagem de tribo, como o pretenso idioma universal esperanto. Essa espécie de “língua do P” nasceu morta, diferentemente da brincadeira que dura até hoje, porque nunca foi levada a sério.

A menina (?) explica a nova Base Nacional Comum Curricular da Língua Portuguesa em tom professoral. Se isso for implantado, imediatamente eu me torno mais um analfabeto, sendo que nada valeu o que aprendi a duras penas. Vem uma (ou um) youtuber e muda tudo. Conclusão: a sociedade tem que mudar porque um grupinho quer.

The Oscar goes to...


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas irá avaliar, a partir de 2024, além dos quesitos tradicionais, a diversidade, para decidir quem ganhará o Oscar. Essa exigência (tácita) vem sendo rigorosamente cumprida.

A ideia, que parece só uma inofensiva lacração, deve amarrar demais a criatividade. Isso serve de âncora para mentes criativas, que podem ter ideias inexequíveis, porque esbarram em alguma determinação da Academia.

As cerimônias do Oscar têm sido cada vez mais chatas. No dia seguinte, dou um Google para ver os vencedores. O resultado dessas novas normas é que os filmes estão cada vez mais chatos. Previsíveis, enfadonhos, arrastados, roteiros pouco surpreendentes ou simples panfletagem. Os filmes podem, em pouco tempo e sem a percepção dos telespectadores, ser exibidos na Sessão da Tarde.

Não é saudosismo, mas há obras cinematográficas com 20 anos ou mais (até um pouco menos) que são efusivamente, e com muita antecedência, anunciadas. Isso só acontece com filme bom, se não for, o exibidor cai em descrédito.


A chatice da cerimônia do Oscar se deve à concorrência por, num show de hipocrisia, ver quem lacra mais. Como essa narrativa vai cumprir seu ciclo, chegará o dia que a única exigência será que o filme seja bom.

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