Rodrigo Maia nunca mais

 



Rodrigo Maia é uma trava para o desenvolvimento do Brasil. O sujeito não queria sair da cadeira, “largar o osso”, deixar o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, como se isso fosse uma demanda popular. Ele acha que acreditam nele: que a harmonia entre os Poderes só é possível com a presença dele.


O presunçoso Rodrigo “Botafogo” Maia esperou a inconstitucional decisão de reeleição chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). O STF é o “guardião” da Constituição, como a proposta era inconstitucional e não cabia interpretação, o Tribunal negou, apesar do claro objetivo de “rasgar” a Carta. O, até fevereiro, presidente da Câmara resolveu dizer que não seria candidato. Sei... É o famoso: eu não queria mesmo.



Rodrigo “Nhonho” Maia estava muito mal acostumado sendo alguém importante na República. Importância atribuída ao cargo, herdada por ele. Voltará a ser apenas mais um dos 513 deputados, talvez diluído no Centrão, de onde nunca deveria ter saído. É bem verdade que continuará confabulando com seus métodos sub-reptícios, que, durante a Presidência, pôde apelidar de articulação.


Ele fez de tudo para dar seu quixotesco golpe: tentou instaurar um parlamentarismo, fora da Constituição, no qual ele seria o mandatário; participou de reuniões nada republicanas à calada da noite; “sentou em cima” (travou) de pautas importantes para a Nação e criticou e continua criticando tudo que não é ideia dele.


Parte do descrédito da imprensa é por apresentá-lo como um político sério. A velha imprensa o isenta de merecidas críticas. Para atacar o Executivo, Maia é apresentado como um grande estadista, principalmente por apontar sua metralhadora giratória contra o presidente e seus ministros. Esse elemento, que ainda terá que ser chamado de Vossa Excelência, é um mal que atrasa o Brasil, como a Escravidão atrasou e a corrupção atrasa.


Maia voltará a viajar de avião de carreira - diferente das aeronaves da FAB que ele tanto usou - e terá que encarar a população, que ele muito odeia, nos aeroportos e aviões, “caindo na real”  quanto a sua aprovação. Em tempo: ele foi eleito deputado federal com somente 74.232   votos. É pouco, para quem quer mandar no Brasil.


Rodrigo Maia escondeu, por um tempo, seu lado Botafogo (codinome da lista da Odebrecht) e tornou-se Nhonho. O melhor para ele, é voltar a ser o filho chileno do Cesar Maia.

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