Trump & Bolsonaro

     Emilio Odebrecht,em delação premiada.


Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É o Brasil frequentando o “clube dos ricos”, mas ainda ingressando pela entrada de serviço. Eu digo isto, porque ainda faltam muitos trâmites e tempo para isso se concretizar.

Não existe amizade entre chefes de nações, existem interesses. Mas é óbvio que agora temos um alinhamento com os Estados Unidos, essa reaproximação gera uma maior possibilidade de entrada na OCDE. Antes, os nossos governantes não tratavam os EUA com muita simpatia, até se referiam a esse país, pejorativamente, como “imperialismo norte-americano”.

Durante muito tempo, a imprensa, que polarizou a política, torceu contra. Para relativizar, e até transformar o acontecimento em notícia ruim, disseram que se o Brasil ingressasse na OCDE, deixaria de liderar os países emergentes. Isso é como lamentar que um time não caiu para a segunda divisão, porque lá teria chance de ser campeão, e na primeira divisão poderá alcançar, no máximo, o meio da tabela. 

Donald Trump e Jair Bolsonaro, segundo as pesquisas não ganhariam. Trump, com suas madeixas mal penteadas e cor de laranja, perderia para Hillary Clinton. Não deu. Os militantes, disfarçados de jornalistas, tentaram de tudo: além da derrota certa (a vontade e a torcida deles); o cabelo mal pintado; as mulheres com quem saiu; seus obscuros amigos; a intromissão da Rússia nas eleições americanas; etc. Agora, estão tentando emplacar a narrativa do impeachment.  Esse processo é invenção da oposição, pois sem povo o impeachment não será aprovado no Senado. O povo não se animou porque, além dos números muito bons, a taxa de desemprego é a menor dos últimos 50 anos.

O Bolsonaro também foi alvo de uma tentativa desesperada de evitar sua chegada ao Planalto. Como num rodízio de zagueiros truculentos, bateram sem dó. Vamos aos fatos: investigação pessoal; #Ele não; pesquisas falsas; tentativa de homicídio (facada); rodízio de tentativas de incriminar familiares; anúncio de supostas demissões; uma inexistente briga com Sérgio Moro; e uma série de micos jornalísticos jamais vistos em tão pouco tempo. Muitos, puseram paixões políticas à frente de princípios e valores remotos. No episódio da facada, houve quem comemorasse e, depois, lamentasse por não ter sido fatal. Se você é desses, melhor rever seus conceitos. Por último, se o atual presidente não ganhasse, a opção (no segundo turno) era um integrante de quadrilha, que tentou de tudo para enganar. O cara recebia ordens da cadeia e, até, foi à missa, arrastando sua ateia vice.

Agora, Bolsonaro pode criar o Ministério da Segurança, apartando-o do Ministério da Justiça e, logo, de Sérgio Moro. É tudo o que arautos do apocalipse esperam, para gritar “eu sabia!”, numa provável debandada de Moro.

Esse futebol de várzea foi só o primeiro ano, ainda tem muita canelada. Os abutres estão à espreita.



Postagens mais visitadas deste blog

Inseto Insípido - Letra: Rafael da Silva Claro (1996) ▪️

Canetada

Operação gambiarra