quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Fogo no parquinho

 


Pablo Marçal chutou o pau da barraca nos debates, entrevistas e sabatinas. Nos debates, todos entraram na “pilha” dele  e foram desestabilizados. Marina Helena nĂŁo foi convidada para quase todos os encontros, e foi essa a maior sorte dela, mesmo sendo respeitada e poupada da anarquia do candidato do PRTB.


Marçal Ă© o Coringa (Batman) que está “botando fogo no parquinho”. Desmoralizando jornalistas e adversários, ele usa a força de quem vem para destruĂ­-lo, invertendo o alvo. Exemplo: no programa Roda Viva, ele corrigiu uma jornalista, que era apenas mais uma dos que queriam destruĂ­-lo: “SĂł uma coisa, Ă© ‘cidadĂŁos’”. Assim, Marçal atingiu uma das principais feridas de qualquer jornalista: o PortuguĂŞs que deveria ser impecável. Mas ele tambĂ©m tem alguns “calcanhares de Aquiles” (assuntos espinhosos).


Ao que parece, o “peerretebista” reuniu todo o glossário e sĂ­mbolos que atraem votos (da direita e alguns da esquerda). O sotaque “capiau” carregado e a postura de moleque enganam. Como prefeito, Ă© uma incĂłgnita; para uso pessoal, a tĂ©cnica de comunicação e persuasĂŁo Ă© infalĂ­vel. 


Datena resolveu imitar o Datena. Sem um teleprompter (aparelho que exibe o texto a ser lido), abusa de maneirismos que parecem gagueira. Desse modo, segundo pude entender, suas propostas sĂŁo: “Da da da da da, be be bĂ© e mi mi mi mi. Quando Ă© possĂ­vel penetrar na sua linha de raciocĂ­nio, traduz-se narrações de enchentes, problemas da cidade que “as autoridades tĂŞm que resolver” e blábláblá.


Tabata Amaral, a ”boniteza” e a voz de Sandy da garota nĂŁo enganam, Ă© a candidata mais nova a exercer a velha polĂ­tica, Ă© a nova geração do CentrĂŁo. Como uma milagrosa reencarnação da Simone Tebet, seu futuro Ă© herdar um ministĂ©rio do PT. Sua principal estratĂ©gia para desmoralizar a “bola da vez” —  no caso, Marçal — Ă© puxar a lei mais obscura da Capital e deixá-lo sem resposta. É a chamada pegadinha. Esperta! 


Ricardo Nunes Ă© o “PicolĂ© de Chuchu” municipal. Ele Ă© sĂł uma fachada com um verniz de passividade escondendo uma tribo de caciques polĂ­ticos. Nunes Ă© o “carro abre-alas”.


Principal vĂ­tima do “Coringa”, Guilherme Boulos veio fantasiado com sua “pele de cordeiro” na versĂŁo vencedora “Paz e Amor”. É sempre divertido e libertador assistir ao Marçal acabando com a farsa.


A eleição de SĂŁo Paulo sĂł atraiu a atenção do restante do PaĂ­s porque contĂ©m um sujeito anárquico, que nĂŁo leva esse “circo democrático” que Ă© qualquer disputa eleitoral brasileira. A diferença Ă© que esse certame tambĂ©m mata, mas mata de rir.

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