Aquele que foi sem nunca ter sido


Em muitos filmes de máfia a história envolve o Vaticano. O enredo, sempre com prostituição, jogos de azar e muito dinheiro circulando em maletas e outros suportes nada convencionais.

Dia 13, Lula desmarcou interrogatório na Justiça para se encontrar com Jorge Mario Bergoglio, o  papa Francisco. O enredo lembra os filmes de mafiosos. O líder, mais que espiritual, do PT, condenado e enrascado com a Justiça, tenta construir, para o mundo, a narrativa que é um injustiçado e preso político (ele foi e será, novamente, um político preso). Faltou assessoria para o papa. Faltou quem avisasse de quem se tratava e que as imagens serão usadas com intenções nada cristãs.

Assim como na catedral de Notre-Dame, em 1804, quando Napoleão Bonaparte tomou a coroa do papa Pio VII e se coroou, a intenção do ex-presidente era abençoar o papa Francisco e insistir com a cantilena da inocência.

 Eles conversaram sobre fome, desigualdade social e intolerância. Básico. Se fosse o Programa do Raul Gil, Luiz Inácio não tiraria o chapéu para à corrupção. Esse encontro poderia ser proveitoso, se Lula confessasse e se arrependesse dos seus pecados. Nesse caso ele poderia ser chamado de “o bom ladrão”.

A tentativa de criar uma narrativa é incessante. Quando ainda era presidente, num surto de megalomania, o “cara” quis mediar o conflito entre Israel e Palestina! Não rolou.

Assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Não foi dessa vez.

Como ex-presidente, tentando empurrar um inócuo Fome Zero, tentaram emplacá-lo como postulante ao Nobel da Paz. Não foi dessa vez.

Vários correligionários do Lula levaram, supostas, “denúncias” das “arbitrariedades que estavam sendo cometidas no Brasil. Apesar do alinhamento da ONU, não colou.

Recentemente, Petra Costa teve seu fantasioso documentário Democracia em Vertigem indicado ao Oscar. Tratava-se de mais uma tentativa de emplacar uma narrativa, muito própria do impeachment de Dilma Rousseff. Quase caíram nessa.
Está ficando feio, a briga é por poder e dinheiro. A plateia é a absoluta minoria: o indivíduo.

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