Jogo baixo

 




Espalharam uma “fake  news” de grife, que nem sequer blogueiro sério lançaria. Só podemos atribuir a disseminação desta notícia falsa à má-fé dos militantes que se disfarçam de jornalistas. O  inquérito das “fake news” e as agências checadoras deixaram escapar essa!


Dessa vez,  o “clubinho” “abraçou” a história que Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle, almoçaram com Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, e a esposa. Na  verdade, decepcionando os jornalistas que correram para publicar sem apurar, Guilherme não estava, portanto o desinteressante material jornalístico se resumia a uma fotografia da Michelle com Juliana Lacerda, atual esposa do assassino.  “Barriga” (informação errada) coletiva, “fake news” de grife.


Sem  vergonha de espalhar uma notícia falsa, os militantes infiltrados  nas redações “morderam a isca”; ou melhor, distraídos, foram”puxados numa rede de arrasto”. Como esses auto-intitulados jornalistas compartilham e/ou copiam uma “informação” dessas, achando que é a “bala de prata”, a mentira “viraliza”. Na sanha de “flagrar” o casal Bolsonaro em pleno encontro sórdido, inventaram que a inocente (pelo menos, no crime famoso) Juliana e Michelle são melhores amigas. Detalhe importante: o assassinato completa 30 anos (este ano), mas o documentário que relembra a história está em alta. Eis a imprensa dita séria noticiando coisas do nível “Bebê diabo” e “Homem grávido”. Pelo menos, o Notícias Populares, que veiculava “fatos” desimportantes ou mentirosos, era deliberadamente escrachado.


Escolas e faculdades, na pretensão de “formar” agentes de transformação social, despejam profissionais doutrinados, dentre eles, jornalistas. Por isso o Jornalismo está tão ruim. Para não ficarem autolaudatórios, elogiam-se uns aos outros. Mesmo quem pensa diferente dessa “beautiful people” tem que fingir que pensa igual para sinalizar virtude, bem como não ser “cancelado”, ter a reputação destruída e “viver um inferno”


Esse noticiário de “Twitter” rebaixou quase tudo (política etc) a fofoca. O clique substituiu grande parte do jornalismo investigativo, e “notinhas”, que preencheriam bem espaços entre “merchans” do ‘Ômega 3’ e ‘Tekpix’, circulam em manchetes de grandes jornais. As mídias que se sujeitarem à vontade das redações ficarão estigmatizadas como “velha imprensa”.


O antibolsonarismo psicótico (segundo Ana Paula Henkel) contaminou um tipo de jornalista que não consegue comentar nada, seja trânsito ou previsão do tempo, sem “espinafrar” o Bolsonaro. Essa imprensa, que inventa fatos para corroborar argumentos, é apelidada pelo Guilherme Fiúza de “consórcio”. São os mesmos que queriam derrubar o Michel Temer.


Isso é só uma amostra de como nessas eleições o jogo será baixo como nunca antes visto neste país. Isso é só o começo.

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