Os 8 odiados — Pai, afaste de mim esse cale-se

 




Arbitrariedade: comportamento arbitrário; capricho.


Oito empresários foram vítimas de operação de busca e apreensão da PF (Polícia Federal). A PF mancha a sua imagem e atua como a “Gestapo” (polícia secreta nazista) ao cumprir ordens absurdas vindas da mente de Alexandre de Moraes. As “missões” encomendadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) são arbitrárias. Frutos de uma interpretação muito subjetiva da Constituição, as decisões de Alexandre, quase sempre, são muito, diria, polêmicas. Com essa perseguição o ministro deverá usar a “capinha” por uma curta temporada.


Os oito empresários, que trocaram mensagens no celular — cujo conteúdo foi considerado crime —, são: Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu), André Tissot (Grupo Sierra), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Isaac Peres (Shoppings Multiplan), José Koury (gestor do shopping Barra World), Luciano Hang (Havan), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii e Meyer Nigri (Tecnisa). O tratamento “empresários bolsonaristas” evidencia como a imprensa tradicional trata determinada adesão política como algo pejorativo e corrobora o cale-se.


Incrível é, principalmente, jornalistas defenderem esses mandados de busca ilegais, que configuram “denuncismo”, perseguição e vingança. A atitude arbitrária é um claro recado eleitoral para a direita não se manifestar: a espiral do silêncio. A possibilidade de Bolsonaro ser reeleito gerou um desespero, por isso vemos mais atitudes insanas como esta. Bateu o desespero.


As conversas do grupo de WhatsApp dos empresários ameaça um golpe de estado tanto quanto a “carta pela democracia” da USP ser realmente... pela democracia. Aliás, têm signatários da tal carta que apoiam ditadores e essa sanha persecutória de Moraes.


O STF está “limpando” o caminho para Lula vencer as eleições, e Alexandre de Moraes, recém-empossado presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), está desempenhando um papel preponderante. Contudo, o “start” (início) do “serviço sujo” foi dado pelo “dilmista” Luiz Edson Fachin, que mandou soltá-lo (Lula) e torná-lo elegível.


A Globo está fazendo a sua parte. 33 anos depois de dar uma forcinha para o Fernando Collor de Mello, o Jornal Nacional está favorecendo Luiz Inácio Lula da Silva, entretanto, agora, sem vergonha. A arrogância da Globo é tanta, que William Bonner “deu o veredicto a Lula”: inocente.


Em suma; as ações do ministro começaram erradas e, logicamente, estão fadadas a terminar bem pior.




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