Ligue pro meu celular

 




O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é altamente dispensável e caro. No entanto, o Brasil possui esta estrovenga e tem que usá-lo. A instituição é dispendiosa, entretanto produz muito pouco ou atrapalha. O TSE, este ano, ganhou um protagonismo inédito, devido, também, a desconfiança do uso das urnas eletrônicas. É com este panorama que Alexandre de Moraes assumiu a presidência do tribunal dispensável.


A posse de Alexandre de Moraes deu uma ideia do que foi o Período Imperial, e o grau de subserviência foi norte-coreano. Disputadíssimo. O peso da caneta do novo presidente também foi imperial, mas irrefletido.


O “imperador”, achando que possui poderes divinos, resolveu proibir o “porte” do aparelho celular nas seções eleitorais. É claro que a decisão absurda não será cumprida e, pelo contrário, irá instigar o uso do telefone. Mesmo sem emergência, haverá uma chuva de celulares, bem como fotografias da urna. Aí está uma lei que apareceu natimorta. Poucos a observarão. 


O ministro, caçador de bolsonaristas, com mais poderes, recrudesceu sua busca implacável e começou a minar os seguidores do Capitão no “nascedouro”, a rede de comunicação. Assim está sendo com jornalistas (que são pejorativamente chamados de blogueiros), “youtubers”, médicos, empresários etc. A disputa é muito desigual e vai piorar. Quem diz que a luta é espiritual está correto, pois, além de envolver valores humanos, envolve valores financeiros (Mensalão e Petrolão).


Muitos comparam tudo o que está havendo, com os livros “O Processo”, Franz Kafka e “1984”, George Orwell; situações que se está sendo procurado sem saber o porquê, nem o advogado ter acesso aos autos ou tudo ser encarado como crime, respectivamente.


O brasileiro foi, como um burrinho segue uma inalcançável cenoura, acostumado a acreditar que o Brasil seria “o país do futuro”. Entretanto, caiu a máscara de quem fingia querer o progresso. Jornalistas, artistas, parasitas e desavisados almejam o retorno do maior corrupto nunca antes visto neste país.


O protagonismo mudou de lado. 


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