Rodrigo Pacheco, o Covarde

 



O adjetivo substantivado histórico não é à toa. Com postura e discurso pretensamente de líder, o presidente do Congresso só está lá para se evitar um mal maior e, a princípio, estava alinhado com o chefe do Executivo. Engano.


O senador, que foi eleito para evitar a volta de Dilma Rousseff, chegou a cogitar sua candidatura à Presidência da República. O Covarde só chegou a esse nível de megalomania porque a velha imprensa lhe estende o microfone.


Ele é conhecido como covarde porque, logo no início, desativou suas redes sociais para não ser cobrado de um megapedido de “impeachment” de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Após esse, outros pedidos para cessar o ativismo judicial do Supremo. No entanto, apesar de protocolados e bem embasados, Rodrigo Pacheco empilhou e engavetou os pedidos. O mineiro é, também, um advogado altamente interessado nas decisões que vêm do STF. Apenas isso já inibe qualquer movimento e “algema” suas mãos. O “rabo preso” também impede que o senador exerça sua função como presidente do Senado. O sistema de freios e contrapesos (Teoria da Separação dois Poderes) foi interrompido.


Pacheco, caiu em seus braços uma oportunidade que hipertrofiaria sua vaidade; no entanto, ele preferiu utilizar um alto cargo da República para agir como um despachante malandro. Assim, conseguiu apenas apelidos desairosos usando o sobrenome Pacheco no diminutivo e aumentativo. Ele, literalmente, advoga em causa própria.


A robusta tropa de conservadores eleitos para a Senado, chega com a proposta de frear o ativismo judicial e suas arbitrariedades. Isto põe medo no STF. Se a bancada bolsonarista não se revelar traidora (isto custa muito caro), os ministros do Supremo, ironicamente, começarão a temer a lei. 


O presidente do Congresso, que se comparava a Juscelino Kubitschek, poderia ser um bom presidente do Senado, já que a tarefa era fácil, pois sucedeu o pusilânime Davi Alcolumbre. No entanto, ele aceitou o atropelo do ativismo judicial.

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