O sindicalista e o capitão

 


Foi engraçado ver uma molecada recepcionando Bolsonaro nos aeroportos. Sob as palavras de ordem “1,2,3... 4, 5, 1000, queremos Bolsonaro presidente do Brasil”, eu tinha certeza, estavam tirando um barato para postar no ‘Facebook’. Afinal, o “Capitão” era “vendido” como um truculento filhote da Ditadura segurando uma granada sem pino. 


Pois, aquele militar folclórico, mais caricato do que temido, que frequentava o programa “trash” ‘Superpop’ e era praticamente um humorista do CQC se tornou super popular, reunindo multidões.


Embora tentem grudar a imagem de um terrorista pronto para destruir a democracia com um golpe, o povo já entendeu que é justamente o contrário (os golpistas são os que acusam) e lota o caminho do ex-presidente.


O Lula, contrariando as expectativas, não exibe a leveza de um presidente recém-eleito. Pessoalmente, ele não possui a existência plena e bem resolvida de um senhor de 78 anos bem vividos, recém-casado e cheio de filhos e netos. Diferente do que seria óbvio, Lula se mostra uma criatura raivosa, vingativa, “um pote até aqui de mágoa”. Diagnóstico à distância: em vida, essa alma jamais terá sossego.


O “Sapo Barbudo” sempre povoou seu palanque com uma claque disfarçada de diversidade (uma diversidade confeccionada na 25 de Março). O eterno líder sindical cospe suas mentiras (“o Brasil tem 735 milhões de pessoas passando fome”) e é aplaudido por uma parede de focas amestradas (dispostas a ovacionar qualquer absurdo). Com a falácia lulista, seus eleitores estão desembarcando da nau sem rumo. Pois eu prevejo, cansada de bater palmas para um celerado mitômano, sua plateia selecionada começará a apupá-lo.


Um povo pacífico, empreendedor e conservador teve que aceitar um mandatário beligerante, xenófobo, retrógrado e estatista. Isso não poderia dar certo. Alguns jornalistas e grupos de comunicação insistem em disfarçar os erros governamentais porque são irrigados com “milhões” de motivos para fazê-lo.


O petista tem um decisivo litígio com sua primordial razão de vida; mas como seguiu as facilidades de trilhar um caminho sedutor, mas errado, exibe a intranquilidade existencial.




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