Qualquer semelhança com a realidade é mera piada

 



Choveu memes sobre a ida de Bolsonaro à Rússia. Entretanto, a imprensa caiu na piada por inércia ou  querendo distorcer os fatos, atribuindo a pecha de disseminadores de “fake news” a seus autores. Nessa tentativa, alguns jornalistas conseguiram superar o chiste. A piada foi: Bolsonaro evitou a 3ª guerra mundial. 


Os memes foram promovidos a maquiavélicas montagens, enganos e indução ao erro. O que se viu foi o mau humor da guerra de narrativas e o incômodo com o rolo compressor do bom humor. O bom humor ganhou em técnica e velocidade; proporcionalmente inverso, alguns jornalistas não têm a capacidade cognitiva de distinguir o que é notícia do que é piada.


As autointituladas “agências de checagem” não perderam tempo. Sedentas por não ficar de fora da guerra cultural, fazendo questão de passar mais esta vergonha ou simplesmente revelando sua real intenção, essas tais agências trataram a brincadeira como “fake news”. Sim, com a sanha em refutar tudo que contradiga a narrativa ou atrapalhe os planos de poder da esquerda, o arsenal inimigo sempre é tratado como notícia falsa. É bem arrogante a postura de se eleger apto e necessário para julgar o que é falso ou verdadeiro; é ostensivamente arrogante meter o carimbo, peremptoriamente, estigmatizando algo, que nem sequer é uma notícia, como “fake news”.


Como vimos, alguns jornalistas não podem localizar uma vergonha, como uma pilha de roupa recém lavada, fazem questão de passá-la. E pensar que antes da internet éramos induzidos a acreditar nesse tipo de “curadoria da verdade”.


Aliás, o TSE (entre outros) ameaça regular (censurar) as redes sociais, como se a imprensa já não embrulhasse e entregasse a mentira edulcorada. As propagandas eleitorais trataram de mentir como se não houvesse amanhã: segundo a campanha da Dilma, se a Marina Silva vencesse iria faltar comida no prato da população!


Com toda essa “esperteza” na apuração dos fatos, Ari Toledo terá que ficar atento para não ganhar a seguinte manchete: Ari Toledo é o maior propagador de “fake news” e papagaiofobia, diz especialista.

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