Zé de Abreu e sua pior interpretação ⚫️

 



José de Abreu resolveu contrariar toda a sua carreira e assumir o papel de canastrão. O ex-global não pode tropeçar numa filmadora, que ri afetadamente ou chora de dar dó. Apesar da motivação pessoal e intransferível, o petista finge que está agindo por razões humanitárias.


Outro dia, Zé de Abreu encontrou uma câmera dando sopa e atacou: ao presidente, dirigiu um impropério repetidas vezes e gargalhou teatralmente ou, provavelmente, de maneira manicomial (sei lá). Revelou mais um comportamento desesperado, pura técnica artística.


Logo depois, numa entrevista em Portugal, chorou. O ator não foi capaz de comover ninguém que conhece seu histórico de militante petista. Em prantos, Zé dava dó, Pena por ver um ator na sua pior representação, lamentando o fim da boquinha, sinalizando virtude ou pagando pedágio ideológico à “turma” patrulheira. Mesmo sem lágrimas, o farsante pôde exibir toda a sua técnica interpretativa aprendida na escola de teatro do Alberto Roberto (Chico Anysio).


Mesmo que pessimamente fingido, não é difícil que tenha interpretado ao rir e, no outro extremo, chorar. A desconfiança é porque ambas as manifestações foram exageradas. Pois é, criticado pela fanfarronice na televisão portuguesa, o artista agiu escatologicamente, como sempre, xingando. 


Cuspindo e xingando, ele segue mostrando todo o seu engajamento e preocupação social. Assim prossegue, afinal o interesse é justo e defende, como um soldado, a causa do partido e, principalmente, pessoal, fingindo que é a vontade da população.


É melancólico esse último ato. Qualquer youtuber mirim sabe que não é recomendável discutir com “haters” na internet. Contudo, desavisado, é exatamente nessa modalidade de “trolagem” 

que o vilão da vida real caiu. É muito provável que ele esteja discutindo marxismo, ideologia, esquerda, direita e comunismo com algum pirralho, porque quando as ofensas são cara a cara: uma cuspida resolve tudo.


O septuagenário está fazendo questão de escorregar em cascas de banana, discutindo com quem o xinga de “mamateiro da Rouanet”. José de Abreu se tornou um ator (mentado).

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