Vergonha alheia

 




Os “Artistas” fizeram papel de bobos mais uma vez. Quando falo de “Artistas”, não me refiro à classe artística, mas a um clubinho desesperado pela volta dos “pixulecos” estatais. “Pixuleco” é aquele dinheirinho que surge independentemente da bilheteria. Ou seja, mesmo que o resultado seja ruim, e não atraia público, o faturamento é garantido. Não me parece que seja justo.


Pois agora essa turminha resolveu sair da toca e, ignorando as pesquisas que apontam Lula (ladrão) vencendo as eleições quase no primeiro turno, implorar pro povão “virar o voto”. Mas... se as pesquisas mostram que o Lula (chefe da quadrilha) praticamente líquida a fatura, virar o voto pra quê?


Erraram novamente na estética. A peça publicitária comunica com os “convertidos” de jurisdições como o Leblon (RJ) e Vila Madalena (SP). Talvez pra essa “tchurma” a encenação pareça “descolada”; para as pessoas reais, aquelas que não podem ficar em casa” (que vendem o almoço pra comprar a janta), tudo isso apenas causa uma vergonha alheia. Essa mesma patota despreza as “pessoas normais” que já foram chamadas pejorativamente simplesmente porque supostamente votarão em Bolsonaro. Escroto é apenas um dos “simpáticos” nomes.


Esteticamente, a, digamos, propaganda, como um tiro que saiu pela culatra (lembram-se do “Ele não”?), abasteceu a internet de memes. É patente o constrangimento de alguns. Estes, para não ser “cancelados” ou “simonalizados” pela classe artística, foram “obrigados” a estrelar o filme de gosto duvidoso e resultado incerto.


O formato é sempre igual: preto e branco e cara de mau, quando a intenção é causar medo; neste caso, música, sorrisos, colorido e clima de festa, tentando sinalizar que com Lula (“et caterva”) o futuro será alvissareiro. Sei... 


Se tudo der errado, muitos desses fugirão para a França, Itália, Alemanha...; o povão, se tiver um dinheirinho poupado, encontrará um imóvel na periferia de alguma cidade brasileira ou refugiar-se-á na Argentina, Venezuela, Colômbia...


A instituição do “rouba, mas faz”, devia-mos saber, é relativa. Dependendo de quem é o ladrão (Lula) é tolerado. Imposto, nada pode ser aceito; a ausência de caráter merece um punhado de memes. 


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