Este ano não acabará neste ano

 

Equipe de transição do PT



Lula resolveu brincar de presidente. Viajou para o continente africano, assustou o Mercado (a cada palavra que cometeu) e montou uma equipe de transição que já merece a sequência: Mensalão, Petrolão e Transição.


Lula correu à COP 27,Egito, representar a si e posar de ambientalista, fingindo que está preocupado com o futuro da Humanidade. Os cumprimentos, sorrisos e tapinhas nas costas e o aparente bom trânsito do corrupto notório vem da facilidade com que ele obedece o que essas cúpulas e agendas mundiais impõem para travar a evolução do Terceiro Mundo: demarcações imensas de terras indígenas, deixar que estrangeiros e ONG’s estabeleçam os “cuidados” com a Amazônia, preservação do que os europeus exploram, utilizar energia limpa e diminuir as já insignificantes emissões de carbono.


Ineditamente, o governo que reivindica a vitória está espantando quem fez o “L”. Essas pessoas descobriram a ameaça tarde demais. Que analistas financeiros são esses que só interpretaram agora uma agenda econômica desastrosa que era promessa de campanha?


Jornalistas vergonhosamente fizeram o “L” e “no seu tempo” se arrependeram. Acreditaram num “Lulinha liberal”, pragmático e cheio de responsabilidade fiscal. Ora, durante a campanha o petista se apresentou como sempre foi, radical, vingativo e com péssimas ideias. 


Suspensão temporária da incredulidade, fenômeno que acomete quem cai em “contos do vigário”, pode ser a explicação para muitos que votaram no “Ali Babá”.


Nem mesmo a tal da pacificação, prometida, será cumprida. Pelo contrário, o que se vê é uma convulsão social, e já se fala em guerra civil. O “perdeu, mané” dá o tom de como a oposição é vista. Não existe pacificação assim.


A insurreição patriótica ganhou força, apoio logístico e segue incólume a apelidos pejorativos (bolsonarista, manifestações golpistas e atos antidemocráticos) e sanções insanas (multas abusivas, fiscais de ocasião, um conselho tutelar sabujo etc). Está na hora do recúo de Alexandre de Moraes. Uma coisa é certa: esse personagem já merece algumas páginas nos livros de História futuros, só não se sabe, ainda, o final.


A frase “perdeu, mané” é infeliz, porém sincera. Em apenas duas palavras foi resumido o processo que permitiu que Lula conseguisse a “saidinha eleitoral”. O “perdeu, mané” escancarou quem “ganhou” e quem é o “mané”. “Mané”, neste caso, significa otário; o interlocutor é o malandro.


“Xandi” lançou mão de tática de guerra (sufocamento); o contra-golpe, igualmente, veio numa estratégia militar (desabastecimento). A guerra participar do ministro extrapolou e prejudica milhões de pessoas. Está em tempo dele desistir.


Desde o começo, Alexandre de Moraes plantou o caos para “colar” a crise e a pecha de incompetente e golpista no Bolsonaro. Entretanto, quando explodiu a prevista erupção social, a culpa ganhou outro nome e sobrenome. Desista.

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