Fernando Haddad colou, mas não colou

 



A equipe de transição do PT (Partido dos Trabalhadores) assusta. A mistura aleatória de colaboradores da volta do projeto nefasto de poder confirma os maiores temores de “volta ao local do crime”, dando uma leve parafraseada na exata fala de Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito. Apelidada de Carreta Furacão — trenzinho infantil que reúne uma turminha inacreditável de personagens —, a absurda e meganumerosa equipe de transição ocupa o Palácio do Planalto como um local abandonado. Calma, quando anunciarem os ministérios, pode piorar.


Fernando Haddad, possível ministro da Fazenda, cursou apenas dois meses de mestrado em Economia, tendo “colado”. Eu não tenho sequer essa curtíssima experiência de 60 dias na disciplina, logo, não colei. Num país em que a maioria valoriza a honestidade, eu ganharia o cargo no quesito confiança. No entanto, como o STE (Superior Tribunal Eleitoral) quis dizer, a maioria não valoriza a honestidade e é ingênua, quando ao mesmo tempo cai fácil no “conto da picanha”. Triste...


Fora de contexto, piada, brincadeira, as desculpas seriam suficientemente tranquilizadoras se o político do PT não fosse cotado para o Ministério da Fazenda. Apesar das ideias assustadoras, o fato do petista ter “colado” na disciplina, pode ser uma excelente notícia, afinal o desconhecimento significa impedimento de implementá-la. Afinal, o que é pior: alguém como Guido Mantega ou Fernando Haddad?


Haddad é uma mentira ambulante. Forma uns três acordes, mas posa segurando um violão que é uma beleza, fingindo, assim, que toca o instrumento. Ele também carrega uma estética meio tucana (petista de paletó). Contudo, não se engane, apesar da estampa de professor do ‘Mackenzie’, suas ideias são radicais como as de um comunista do início do século XX. Só essas características credenciam-no como um Cavalo-de-Troia perfeito. Apesar de multi derrotado, ele se infiltrou no coração do poder.


Quando Haddad confessou que não sabia nada de Economia, a plateia aplaudiu. Essa atitude escancara o jeitinho brasileiro (malandragem). Haddad diria a seus professores: Perdeu, mané.


Não há reza que faça isso dar certo. 


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