O flanelinha de minorias e o parasitismo pós-moderno

 



Parasitismo pós-moderno é a preguiça e canalhice dos que tentam empurrar personagens que rezam uma cartilha ideológica (“progressista”), substituindo um personagem consagrado. Exemplo: fizeram uma Cleópatra etnicamente e historicamente diferente de tudo que foi ensinado. Isso é uma clara maneira de reescrever a História. É desonesto porque tenta surfar numa popularidade consolidada.


A dissonância cognitiva se dá quando se diz algo sabidamente falacioso, isso é o que vem acontecendo na cultura pop. Parece que é falta de criatividade, mas é pura “guerra cultural”. Super-heróis são alvos preferenciais do “parasitismo pós-moderno”. Parece-me que a estratégia covarde é destruir de uma só vez um personagem que carrega características, valores e virtudes tão caros aos fãs desses heróis. Mas a estratégia não é bem aceita, e isso é fácil observar nos fracassos de bilheteria.


Paralelamente, os “flanelinhas de minorias” são os que elegem um grupo para chamar de seu. Identificados como “minorias”, esses grupos, por serem vítimas históricas de algum tipo de perseguição, segregação ou estigma, são “adotados” como um grupo que precisa de proteção. Essa proteção compulsória gera um poder que o “flanelinha de minoria” nunca teria, bem como, um meio de subsistência. A hipocrisia é facilmente identificável porque se a minoria a ser defendida  escapar do viés ideológico obrigatório (“progressista”) logo sofre ataques. Exemplo: os negros são chamados de “capitães do mato” e homossexuais são xingados do modo mais rasteiro para atingi-los. 


Os “flanelinhas de minorias” não perdem sequer uma oportunidade de pegar um atalho para emplacar o identitarismo ideológico. Dessa vez, a vítima causou uma dissonância cognitiva, pois  mandaram a russa Valentina Tereshkova pro espaço. Sim a nossa heroína é etnicamente incompatível com o fato. Mesmo que a miscigenação seja possível, há uma desonestidade histórica. 


Aparelhada, a Agência Espacial Brasileira também quis homenagear a primeira mulher a ir ao espaço, a russa Valentina Tereshkova. Tentando empurrar uma imagem falsa, perderam a oportunidade de homenagear Mae Jemison a primeira astronauta negra a ir ao espaço.






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