Uma fotografia do PT

 


Durante muito tempo, eu vi as propagandas do PT com indignação e admiração. Os dois sentimentos antagônicos não eram à toa. Indignação: como o partido abusava do método de adotar minorias de estimação. O Lula personificou a estratégia vestindo a fantasia e usando a máscara de “Pai dos Pobres”. Isso deu certo e durou tanto tempo, porque foi aceito. Admiração: porque o PT explorou um nicho que sustentou o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos pensadores que não pensam.


A tragédia do Rio Grande do Sul exibiu o “making of” da patifaria petista. Foi exposta a hipocrisia de uma ficcional Janja protetora dos animais. Quem realmente sente pelos animais que sobreviveram à inundação viu que a Janja tentou interpretar o papel de primeira-dama, praticamente uma “Lady Di ao sul do Equador”. Deixando para profissionais uma análise mais profunda da deficiência psicológica da moça, sua farsa não resistiu a uma câmera de celular.


Lula não conseguiu sustentar a imagem de alguém empático com as vítimas sulistas. Pelo contrário, celulares e drones focalizaram um fotógrafo petista produzindo um falso “Pai dos Pobres”. Pois bem, um dos motivos da sanha que os políticos têm de censurar as redes sociais é a rápida e tentacular disseminação da verdade proporcionada pela tecnologia, diferentemente da falácia das “fake news”. Tentando “vender” esse “tônico capilar” como “busca da verdade”, dizem: “Eu era feliz e não sabia”.


Lula & Janja formam um casal de picaretas. Por manobras supremas, eles aplicam golpes de dimensões mundiais, em vez de enganar alguns otários na praça. A dupla alcançou um patamar muito mais maléfico. Um sabe que o outro não vale nada, porém, enquanto um for cúmplice e beneficiário do deturpado caráter do outro, agirão como o lendário casal de larápios, Bonnie & Clyde.


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