sábado, 15 de junho de 2024

Ousadia e alegria

 

Obedecendo a lei de oferta e procura, o mercado está inflacionado. Falar bem desse partido sempre foi um fardo, mas, atualmente, isso é uma tarefa inglória até às entidades que têm a tácita obrigação de defendê-lo. Mas o PT foi recolocado na, como disse Geraldo Alckmin, “cena do crime” e, contrariando os mais otimistas, não se recuperou.


Eleitores, um pouco mais lentos cognitivamente ou prejudicados quanto à percepção, demoraram um pouquinho para desconfiar que estavam ajudando a instalar uma quadrilha no Palácio do Planalto, por isso, estão arrependidos. Antes tarde do que nunca!


Podem justificar o apoio de empresários, se estes quisessem aniquilar a concorrência incipiente; os economistas, sinceramente, eu não confiaria sequer em 1 dica de investimento. Portanto, só existem duas alternativas para terem apostado na volta de um PT honesto: desonestidade ou burrice.


Dado o desastre administrativo e o cacoete subreptício, a turma socialista quer recrudescer a mentira ou, num eufemismo, a propaganda. Com a combinação da dificuldade de enaltecer o governo lulista, e a realidade de que não existe petista grátis, é fácil prever que haverá uma derrama de dinheiro a influenciadores (gabinete do ódio) e a imprensa amiga.


Gabinete do ódio não é só um nome fácil de incriminar algo que tem uma existência evidente. Esses guerreiros do teclado aparecem em gravações vazadas e reportagens investigativas. Isso é fácil detectar quando influenciadores e jornalistas insistem em defender o indefensável, e a desfaçatez, bem como, a certeza da blindagem judicial encorajam os governistas a escancararem a existência de uma milícia digital ou a volta dos MAVs (militantes de ambientes virtuais).


O PT batizou seu gabinete do ódio com um eufemismo: “Gabinete Ousadia”. Esse nome, que parece inspirado numa ala de escola de samba, foi criado para falar bem do governo e falar muito mal da oposição. 


Por fim, tentando cobrir a crise com uma “cortina de fumaça”, Lula cobrou de estudantes que desenvolvam uma “Inteligência Artificial” em português. Ora, isso é equivalente a eu cobrar dos engenheiros da NASA a construção de um foguete.






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