segunda-feira, 17 de junho de 2024

O Montanha vai...

 


Onde a maioria assistiu a um estado inundado, com muitas perdas de vida, os petistas vislumbraram uma oportunidade eleitoral. Com essa perspectiva, enquanto muitos se preocuparam em salvar, o PT procurou os espaços que poderia ocupar.


Paulo Pimenta, conhecido como Montanha na lista de propinas da empreiteira Odebrecht (Novonor), foi escolhido como responsável pela reconstrução do Rio Grande do Sul. Até aí, quase tudo bem, só que tem um grande problema: o Montanha é muito mal recebido na terra alagada. A única condição que o qualifica para a tarefa é ser gaúcho. Lógico que isso não é minimamente suficiente, quando o mínimo que se esperava era um engenheiro, não alguém que parece incapaz de capinar um terreno.


Pimenta não tira uma jaqueta laranja que dá a impressão de que botou a mão na massa. Só que não se vê uma só gota de lama, diferentemente da sua biografia que está inteiramente manchada. A prova que o uso da jaqueta laranja é uma atitude estrategicamente cosmética, é o uso da peça de roupa em Brasília.


Preocupado com a imagem, em vez de recuperar o estado, o governo federal enviou Paulo Pimenta, o ministro da Secom (Secretaria da Comunicação Social), assim, ele se prontificou a fazer a única coisa que sabe: perseguir os opositores, que dizem e mostram o que não interessa ao governo, mesmo que seja público. Assim, o PT tenta qualificá-lo como um potencial governador, só que o desastre petista tornou a empreitada inglória.


Contrariando a narrativa que tentaram emplacar, Montanha foi recebido como governador biônico (um invasivo interventor) para anular um governador eleito, Eduardo Leite. Tudo bem que o governador gaúcho é aparentemente pusilânime “de fábrica”, no entanto, em meio à catástrofe, surgiu a oportunidade para ele mostrar sua liderança. Mas, como isso não existe, tudo evidenciou sua fraqueza. Os petistas, como predadores naturais dos“peessedebistas” (PSDB), farejaram o medo e enviaram Paulo Pimenta.


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