Começou a mamata




Certa vez, um cometa deve ter atingido a Terra, e o Lula cometeu uma verdade: “Essa mulher (Miriam Leitão) não acerta uma”. Para atacar a jornalista, o sindicalista dos ricos e famosos disse uma verdade.


Para tentar ajustar a realidade à sua narrativa, Miriam “informou” que o aumento da gasolina é uma coisa boa. A afirmação exigiu um contorcionismo verbal digno de nota. Porém, o resultado foi constrangedor. Se a comentarista de economia, que não sabe nada de economia, tivesse alguma credibilidade, já teria perdido.


A ex-guerrilheira sempre conta a história de quando, sob tortura, ficou trancada com uma cobra. Ora, o aumento do preço do combustível fóssil só poderia merecer uma visão positiva de quem já esteve cara a cara com uma serpente. Diante de realidade tão terrível, tudo o que vier é lucro!


Mas a mulher que conheceu empiricamente os porões da ditadura vem errando em rede nacional. Mesmo gaguejando e aplicando um “duplo twist carpado”, ela conseguiu inventar uns feitos positivos desse Governo Federal.


O que parece inocência, tem método. É absolutamente dolosa a ação. A moça, lógico, tem algum interesse com este nível de desinformação. O ganho deve ser grandioso, porque arrebenta com qualquer credibilidade (que, neste caso, não há), e é fácil refutar. A maior dúvida é: por que a Globo mantém esta impostora? 


A Mônica Waldvogel, seguindo a mesma linha, passou vexame. Tentando exibir um “colar de boas notícias”, a jornalista nem sequer conseguiu mentir com convicção. Solicitando “ajuda dos universitários”, Mônica engatou: uuuu... aaaa... eeee... 


A GloboNews dá espaço para uma quantidade impressionante de jornalistas que acham bom o aumento de impostos e combustíveis. O Jornalismo da emissora é baseado nas conjunções adversativas: Governo Bolsonaro (é bom, mas vai ficar ruim); Governo Lula (é ruim, mas vai ficar bom). A disputa para o prêmio de “funcionário do mês” é grande.


“Cui bono”. A expressão em latim sintetiza a engenharia reversa que identifica quem ganha com isso. Ou seja, seguindo o dinheiro, identifica-se a quem interessa falsear a notícia, mesmo menosprezando a credibilidade (quando há).


Até quando isso vai? Embora já seja escandaloso, isso pode ser só o começo. Com o Jornalismo marginal da internet, que “deita e rola” com as contradições das mídias “mainstream”, “a casa caiu”. Entretanto, quando a mentira é muito patente, fica fácil exibi-la. É constrangedor.

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