Prendam Bolsonaro

 



A literatura e a psicologia explicam como a vida é insuportável para quem odeia alguém. Odiar  Jair Bolsonaro deve ser insuportável. Prometo que não vou aprofundar minha análise, por falta de capacidade, pois isso caracterizaria mero chute ou análise de boteco; também para não despertar verdades inconvenientes.


Pois bem, Bolsonaro desembarcou e automaticamente despertou o antibolsonarismo psicótico, aquele mau sentimento que aciona a sanha exterminadora e a atribuição dos acontecimentos mais absurdos ao ex-presidente. Os Bolsonaristas também pagam por sua predileção, despertando espíritos ditadores e censores. Acredito que até para mim sobra: onde já se viu, escrever estas coisas! 


O “viés de confirmação” não foi confirmado. Fascista e nazista são acusações que não param em pé e só denunciam o desconhecimento histórico de quem diz. O que deixa os detratores mais desesperados é que para cada desaforo surgem vários memes, piadas, tuítes etc.


É difícil destruir alguém tão popular. Resta boicotar, excluir, estigmatizar e/ou cancelar os bolsonaristas. Eles (a situação) necessitam desesperadamente sinalizar alguma virtude. O “pedágio ideológico” é a falta de autonomia do personagem que abre mão da personalidade para pertencer a um grupo profissional, agrupamento social, região, turminha ou patota. 


Voltando, é muito insuportável, sobretudo para jornalistas, tentar ir contra o fenômeno popular que é o bolsonaristmo. Como alternativa suicida, os jornalistas estão atacando seu próprio cliente, o leitor. O pior, para os jornalistas, é que o público não se importa. Lógico, a ausência de resposta irrita mais. Os jornais, revistas e a televisão veem o reflexo do comportamento insano na queda de vendas e da audiência.


O “vingancinha” tentou demonizar o neologismo “motociata”. Não deu. O “vingancinha” também tentou demonizar o termo “mito”. Não deu. O jeito foi governar o Brasil. Não deu. O “vingancinha” iria pedir ajuda aos chineses. Não deu. 


Hoje, Jair Bolsonaro desembarcou sob uma popularidade explícita. Mesmo com a “Operação Recalque”, ficou evidente quem não é, mas deveria ter sido. 


Com a volta, o presidente das urnas eletrônicas ficou próximo de uma sombra, porém também de um “bode expiatório” a quem culpar pela própria incompetência. E a imprensa poderá esgotar seu estoque de conjunções adversativas.


Prendê-lo e/ou torná-lo inelegível só aumentará sua (Lula)  popularidade. O jeito é desqualificá-lo (Bolsonaro).

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