O que é isso, companheiro?

 




Jean Wyllys promete retornar. Seja lá qual buraco da Europa ele se escondeu, certamente  resolveu externar essa vontade sabendo que isso é uma ameaça. Mais que isso, como a ameaça é mediante a saída do Bolsonaro do Palácio do Planalto, o político filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) imagina que será carregado em ombros amigos, no saguão do aeroporto, na sua imaginária volta à democracia.


O ex-deputado quer repetir a história, e como ela se repete como farsa, ele pode cumprir a promessa, já que a mentira é sua zona de conforto. Sua eleição foi uma mentira, a qual ele logo fez questão de “presentear” um amigo com o cargo.


Jean Wyllys diz que voltará para “reconstruir o Brasil. A questão é: se essa bravata não for sua arrogância habitual, por que ele não reconstrói a si mesmo? Um sujeito que cospe nas pessoas e gostaria de esperar um suposto fim do mundo entretido com sexo promíscuo e drogas não tem nada pra reconstruir.


Logicamente, a única chance de ele voltar ao País para, digamos, reconstruí-lo será com a vitória do Lula. Entretanto, pelo contrário, a ideia do presidenciável petista, que promete, sim, destruir o Brasil e não precisa de ajuda, é colocar o plano em ação junto a quem tenha alguma coragem.


Seja lá onde estiver, Jean Wyllys é muito mais útil longe, pois ficamos afastados das suas ideias ruins, do seu ódio  e de sua raiva, bem como de sua pusilanimidade. E é bom sempre lembrar, como sua arma é o cuspe, sua ausência é uma medida sanitária.


O petista inventou um exílio para chamar de seu. Já que ninguém se incomodou com ele, o jeito foi inventar e “denunciar” uma falsa ou paranoica perseguição. Mais uma vez, o ex-deputado planejou a própria farsa para estrelar. Ele teria medo de estar na pele do Allan dos Santos, este sim, exilado e não pode pisar em solo brasileiro para evitar ser preso.


Jean Wyllys leu algum livro, viu algum filme ou ouviu algumas histórias fascinantes da emocionante década de 60 e resolveu roteirizar sua vida de acordo com um tempo que ele não viveu. O maior empecilho é que ele obriga outras pessoas a entrarem nessa “piração” particular e representarem um papel compulsório.


Esse cara já se fantasiou de Che Guevara. É compreensível, para psicólogos. É melhor não contrariá-lo. 

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