sábado, 20 de julho de 2024

Extrema imprensa

 


— Papai, minha perna tá doendo.

—  A esquerda ou a extrema direita? 


Este diálogo faz parte de um meme que ridiculariza a imprensa. Diferentemente do que é ensinado, os jornalistas, adjetivando pejorativamente, gastam o real sentido das palavras. Sem os “50 tons de cinza” dos sinônimos: ‘democracia, nazista, racismo, terrorista, golpista e extremista, por exemplo, perderam o sentido.


Tratando tudo que pareça de direita como “extrema direita”, os militantes disfarçados de jornalistas lançam mão de uma das principais estratégias nazistas: desumanizar os adversários (inimigos). Conseguindo introjetar essa desumanização na sociedade, é permitida qualquer arbitrariedade em nome da democracia, inclusive, atropelar a própria democracia. 


O que parecia impossível, aconteceu: roqueiros eram contestadores, rebeldes, inimigos do sistema e anti-governo. No entanto, esses músicos estão ridiculamente bajulando governantes. Devido à dissonância cognitiva, até gaguejam para exercer esse papel constrangedor. Um exemplo desse comportamento é a banda ‘Rage Against the Machine’ (raiva contra a máquina). Traindo o próprio nome, essa banda é formada por “cordeirinhos bajuladores da máquina”. Além desse, existem outros exemplos de “propagandistas” de ditadores, picaretas e bandidos.


John Lydon, ex-vocalista da banda Sex Pistols, disse: “Eu nunca pensei que viveria para ver que a direita tomaria o lugar dos caras “cool”, mostrando o dedo do meio pros caras do sistema; e que a esquerda se tornaria o lugar dos hipócritas, chorões e babacas tentando censurar todo mundo”.


Contrariando o imaginário construído, os artistas (nacionais e internacionais) são altamente dependentes do dinheiro público. “Lutam” por verbas, subsídios e patrocínios estatais, precisam de um cofre companheiro. Para contar sempre com esse cofre camarada, é necessário dar a moeda de troca: campanhas pregando “#Ele não” ou “Salvem a Amazônia”. 


Essas pautas são altamente defensáveis, portanto unânimes. Sabendo disso, os artistas representam em vídeos alarmantes, mas hipócritas, para despertar o medo. É por isso que dependendo do cenário político (favorável ou não), esses artistas petistas saem da toca. É bom que se faça uma ressalva: existe gente do universo cultural que participa dessa pantomima somente para pagar o pedágio ideológico ou sinalizar virtude. 


Aquele que pisa um centímetro fora do espaço permitido, logo é rotulado de extrema direita, mesmo que não tenham nada de direitista, muito pelo contrário. Elon Musk, Michael Shellenberger e Glenn Greenwald já foram vítimas dessa estigmatização persecutória à extrema ultra super mega master multi radical blaster uber plus suprema direita.






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