quarta-feira, 10 de julho de 2024

Intolerância

 


Viés de confirmação é quando qualquer detalhe coincidente é, maliciosamente, “interpretado” como sinal de algo inaceitável. Geralmente, na falta de comportamento explicitamente condenável, interpreta-se criativamente algum detalhe útil para cancelar ou destruir a reputação do alvo. O viés de confirmação cega e leva o militante a cometer qualquer besteira. Por mais absurda que seja a acusação, se serve à causa, é anunciada sem freio moral ou vergonha.


Um “youtuber”, conhecido como ‘Gato Galactico’, talvez por inocência, sinalizou um possível lado político (direita) diferente do que a “turma do amor” tolera. Depois disso, esperaram um “escorregão” do Gato Galactico. E o “vacilo” chegou: por beber leite puro, ele foi chamado de nazista. 


Essa tática oportunista e covarde acionou o “apito de cachorro” que aponta e estigmatiza o suposto nazista e supremacista branco. Sim, um copo de leite. Associar o leite com a nazista “raça pura” demonstra algum conhecimento histórico, mas uma completa alienação da realidade.


Eu mesmo tinha a mania de virar um copo de leite sem mistura. Querendo apenas aplacar a sede, não sabia que aquele simples ato era tão simbólico. Munido dessa informação, tomarei mais cuidado para não ser flagrado por um intolerante cheio de más intenções e sedento por sangue.


O coitado a ser neutralizado é perseguido até ser encontrado um “Calcanhar de Aquiles” (ponto fraco). Se não for encontrado um crime, acusa-se de algum sinal considerado criminoso ou por gestos que possam ser apontados como nazistas, exemplos: cor integralista (Integralismo: antigo movimento fascista brasileiro), cumprimento manual, copo de leite ou um simples gesto com a mão — como fez Filipe Martins.


Uma militante, disfarçada de jornalista, achou que encontrou uma saudação nazista no teto de uma casa, em Santa Catarina. Numa busca cega pelo viés de confirmação, ela queria estabelecer uma relação do estado de maioria bolsonarista (SC) com o regime fascista. Conclusão: a moça não teve dúvidas, quis confundir o sobrenome alemão da família ‘Heil’ (que estava escrito no telhado) com a saudação nazista.


Essa “Caça às Bruxas” está cometendo os mesmos erros históricos. Só que, devido à tecnologia, as injustiças não serão desfeitas somente após séculos. Esses falsos flagrantes, de tão forçados, caem logo no ridículo.


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